Cumprindo ordens -
Amestrada e muito bem paga para aspergir inverdades e asneiras na rede mundial de computadores, a cibernética tropa de choque da campanha da neopetista Dilma Rousseff indignou-se na noite de terça-feira (31) com o fato de nenhum jornalista ter se surpreendido com a decisão do TSE, que barrou a candidatura de Joaquim Roriz (PSC-DF). Como a campanha presidencial de Dilma foi construída sobre um lamaçal de mentiras, os aloprados cibernéticos destacaram que o palanque de Roriz também serve a José Serra, como se o PT fosse o último reduto de moralidade do planeta.
Se o negócio atual dos petistas é a indignação, que eles expliquem por qual razão Dilma Rousseff não responde sobre a participação do deputado cassado José Dirceu de Oliveira e Silva em seu eventual governo. Acusado pelo Ministério Público Federal de ser uma espécie de “Ali Baba” dos mensaleiros que respondem a processo no Supremo Tribunal Federal, Dirceu não apenas dá ordens no núcleo duro da campanha da companheira Dilma, como já tem vaga garantida no próximo governo, caso a candidata petista saia vitoriosa das eleições de outubro próximo.
Como se nada representasse a participação de José Dirceu no Politburo da campanha de Dilma Rousseff, a presidenciável do PT também contar com os préstimos de Antonio Palocci Filho, acusado de violar o sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, e de Marco Aurélio Garcia, o chanceler genérico que comemorou com gestos obscenos o laudo preliminar sobre o acidente com o avião da Tam, em julho de 2007, no aeroporto de Congonhas.
Mesmo diante de uma equipe de assessores de fazer inveja a lúcifer, a companheira Dilma ainda tem a desfaçatez de afirmar que é preciso dar continuidade à obra do presidente Lula da Silva. Em outras palavras, em breve os brasileiros de bem terão penas duas saídas: os aeroportos Tom Jobim, no Rio de Janeiro, e o André Franco Montoro, em Guarulhos.