"Onda conservadora" - A força do Brasil real
Hoje a Folha de São Paulo publicou uma matéria importante (aqui) que mostra como as reações sadias da nação podem colocar contra a parede e fazer recuar as forças revolucionárias em seus anseios anti-cristãos. A "onda conservadora", conforme linguagem da feminista Rose Marie Muraro, tirou espaço no atual debate eleitoral da defesa intransigente da liberação do aborto. As feministas consideram que não é hora para o assunto e apoiam o "recuo", que julgo meramente retórico, de Dilma em relação ao tema. Maria Laura Pinheiro, ex-secretária-adjunta da Secretaria de Políticas para as Mulheres e coordenadora da comissão tripartite que fez o projeto de lei, em 2005, da descriminalização do aborto, afirma que em período eleitoral esse assunto só é levantado por "quem quer queimar o movimento feminista". Deixando claro, com isso, que o eleitorado brasileiro não apóia essa bandeira feminista e que as iniciativas de projetos de lei para liberar o aborto são feitas sem respaldo popular. A afirmação de Laura Pinheiro também nos revela que quanto mais silêncio sobre o assunto, tanto melhor para a causa abortista. É por isso que o "recuo" de Dilma as favorece, pois visa tentar tirar o tema do debate nacional nesse período de eleição.
A palavra recuo fica muito bem entre aspas, pois se trata mais de uma tergiversação do tema, uma mudança de foco e não de opinião. Para Maria Lucia da Silveira, socióloga e militante da Marcha Mundial de Mulheres, pelo menos Dilma trata o aborto como questão de "saúde pública". "O correto é dizer sou contrário à criminalização. E é o que ela está falando", diz. Para Suely de Oliveira, colaboradora do programa de Dilma, cabe ao Congresso a discussão do tema. Dilma, por outro lado, como potencial gestora, deveria focar no atendimento a quem aborta.O recuo, nesse caso, é uma mudança retórica para confundir o eleitor, mas assim só o fizeram porque se viram obrigados pela pressão da "onda conservadora".
Conforme disse Rose Marie à Folha sobre a - controvertida - volta atrás da candidata petista: "entendo e faria a mesma coisa. Há oito anos [de governo] para isso, ou quatro que seja. Não é o fim do mundo". A tentativa das feministas será em vão, sim, até o fim do mundo se não baixarmos a guarda. Como bem alertou Edmund Burke: "Para o triunfo do mal, basta que os bons não façam nada." A onda, por maior que seja, quando congelada, de nada é capaz. "Vigiai e orai" (Mt, 26, 41), que o Brasil não esqueça desse valioso conselho do Divino Mestre.
http://conservadoredai.blogspot.com/ Tática do "recuo" de Dilma explicado pelas feministas
A palavra recuo fica muito bem entre aspas, pois se trata mais de uma tergiversação do tema, uma mudança de foco e não de opinião. Para Maria Lucia da Silveira, socióloga e militante da Marcha Mundial de Mulheres, pelo menos Dilma trata o aborto como questão de "saúde pública". "O correto é dizer sou contrário à criminalização. E é o que ela está falando", diz. Para Suely de Oliveira, colaboradora do programa de Dilma, cabe ao Congresso a discussão do tema. Dilma, por outro lado, como potencial gestora, deveria focar no atendimento a quem aborta.O recuo, nesse caso, é uma mudança retórica para confundir o eleitor, mas assim só o fizeram porque se viram obrigados pela pressão da "onda conservadora".
O maior perigo para o Brasil: Congelar a onda
Conforme disse Rose Marie à Folha sobre a - controvertida - volta atrás da candidata petista: "entendo e faria a mesma coisa. Há oito anos [de governo] para isso, ou quatro que seja. Não é o fim do mundo". A tentativa das feministas será em vão, sim, até o fim do mundo se não baixarmos a guarda. Como bem alertou Edmund Burke: "Para o triunfo do mal, basta que os bons não façam nada." A onda, por maior que seja, quando congelada, de nada é capaz. "Vigiai e orai" (Mt, 26, 41), que o Brasil não esqueça desse valioso conselho do Divino Mestre.
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