A mediocridade do ateísmo

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via AntenA Cristà de rdyone@gmail.com (Rodney Eloy) em 03/03/10



por Henrique Raposo

Os ateus da moda, como Christopher Hitchens, só têm fama porque negam Deus. Sem Deus, os Hitchens desta vida não eram ninguém. Este ateísmo bonitinho tem dois pecados: ira e preguiça.

I. Numa entrevista ao i, Christopher Hitchens mostra, mais uma vez, que não consegue ou não quer compreender a pulsão religiosa dos homens. Isto porque Hitchens vê na religião uma espécie de fascismo travestido (que bela palavra, dr. Sócrates). Hitchens é daquela família de esquerdistas que deixou de pensar quando o fascismo e o nacionalismo acabaram na Europa. Sem o velho "inimigo" contra quem lutar, este esquerdismo não consegue pensar. Donde nasce a necessidade de transformar a religião numa espécie de fascismo que engana as pessoas com promessas divinas.

II. Além desta ira irracional que lhe tolda o pensamento, Hitchens revela o pecado da preguiça. Quando compara, de forma leviana, a religião ao fascismo, este nosso esquerdista esquece o papel essencial da religião na luta contra os totalitarismos do século XX (quer fascismo, quer comunismo). Depois, a suposta "novidade" de Hitchens tem, na verdade, cerca de dois séculos. No século XIX, já havia gente a fazer carreira intelectual através de frases como "a religião envenena tudo". É por isso que mais vale ler os originais, que estão nas bibliotecas sobre o século XIX.

III. Hitchens deve tudo a Deus. Sem Ele, Hitchens não existia intelectualmente. E é por causa deste ateísmo "cool" e preguiçoso que nunca digo que sou ateu. Sou agnóstico. E, como agnóstico, digo que é mais fácil falar com um crente do que com um ateu. Aliás, é impossível dialogar com um ateu. A intolerância, no início do século XXI, aqui na Europa, está do lado dos ateus.

Fonte: Expresso.PT


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Me engana que eu gosto / Sob pressão, Cuba nega existência de presos políticos

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via AntenA Cristà de rdyone@gmail.com (Rodney Eloy) em 03/03/10

O chanceler de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, negou nesta quarta-feira que haja presos políticos na ilha e disse que os reclusos considerados em tal situação pela comunidade internacional "cometeram atos ilegais".

"Não reconheço a existência de presos políticos", disse o ministro cubano em um encontro com um grupo de jornalistas em Genebra (Suíça).

"Para mim, não se trata de presos políticos, não são presos de consciência. São pessoas que cometeram atos ilegais, que foram julgadas por tribunais civis, em processos ordinários e com todas as garantias processuais", assinalou o chanceler, que discursou hoje como orador no Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Segundo ele, os presos cometeram "atos contrários à independência e à ordem constitucional do Estado cubano".

O ministro disse que, como consequência, ele está nas mesmas condições dos presos comuns e que as leis cubanas preveem em geral diversos mecanismos de libertação aplicáveis a todos, como a anistia, o indulto ou o perdão presidencial.

Sobre o pedido de alguns Governos para que as autoridades cubanas libertem cerca de 200 presos políticos, o ministro assegurou que nenhum país se dirigiu oficialmente a Cuba nesse sentido e que as declarações públicas a respeito constituem uma "ingerência".

"Jamais o Governo cubano agiria sob pressão de outros países nessa matéria nem em nenhuma outra", apontou.

Em relação à morte há uma semana do dissidente Orlando Zapata, após dois meses e meio de greve de fome para que fosse reconhecido como preso de consciência, o ministro argumentou que neste caso o Governo da ilha respeitou a lei e os princípios humanitários.

Sem falar em nenhum momento o nome de Zapata, o ministro disse que o preso foi condenado por um crime comum e que já na prisão "se vinculou a grupos que recebem instruções dos EUA contra Cuba".

Em outro momento, o chanceler cubano explicou que não se referia a Zapata pelo nome porque "não é uma pessoa conhecida em Cuba", assim como "por respeito a seus parentes".

Perante a menção de que organismos de defesa dos direitos humanos, como a Anistia Internacional, reconheciam Zapata e outros como presos de consciência, questionou as fontes de financiamento da ONG.

Após a morte de Zapata, outros presos políticos decidiram iniciar greves de fome, entre eles o sociólogo e jornalista Guillermo Farinas. Para o ministro, o detento foi punido "por ser um agente a serviço de uma potência estrangeira".

Ele o acusou de "abusar" da liberdade condicional que possui por razões de saúde e de "continuar realizando uma atividade (...) que viola as leis cubanas".

Neste caso, o ministro apontou que o Governo "atua com toda paciência e serenidade" e que o atendimento médico necessário está sendo prestado.

Sobre a razão que levou Farinas a realizar a greve de fome (a libertação de 26 prisioneiros políticos em estado de saúde ruim), o ministro cubano indicou que "em Cuba não há nenhum preso cuja situação seja incompatível com as condições do regime penitenciário.

Quatro dissidentes que iniciaram greves de fome na semana passada já abandonaram o protesto, como disseram hoje à Agencia Efe fontes da dissidência.

O último a deixar a greve foi Fidel Suárez. Nos últimos dias, haviam abandonado o protesto Diosdado González, Nelson Molinet e Eduardo Díaz Fleitas.

Antes de encerrar a reunião com jornalistas, Rodríguez negou que ativistas que tentaram ir ao enterro de Zapata tenham sido detidos.

Fonte: O Dia


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Esquerdismo assassino e seus cúmplices (e isso inclui os evangélicos, viu?)

Esquerdismo assassino e seus cúmplices

Em artigo para o Boston Globe, o jornalista Matthew Price conta que perguntaram para o propalado historiador Eric Hobsbawn, leitura obrigatória nas universidades brasileiras, se a perda de vinte milhões de pessoas no regime comunista da antiga União Soviética havia sido justificável. Sem hesitar diante das câmeras de TV, Hobsbawn respondeu: “Sim.”

Há quem diga que o comunismo acabou, mas (que curioso!), mesmo morto, continua matando. Dias depois da publicação do artigo de Price, em março de 2003, houve a chamada Primavera Negra em Cuba, uma onda de prisões de dissidentes do regime castrista. Entre 75 outros cubanos, Orlando Zapata Tamayo foi preso. Seus crimes: “desrespeito, desordem pública e resistência”. Sua pena: 36 anos de detenção. No cárcere, vinha sofrendo graves espancamentos, maus-tratos e tortura psicológica. Quase sete anos depois, no dia 3 de dezembro de 2009, Tamayo decidiu que seu martírio não seria em vão: começou uma greve de fome pelo fim da ditadura em Cuba. O chefe da prisão resolveu “dar uma forcinha” para a greve e mandou que negassem água ao preso. Hospitalizado com falência renal, foi posto nu em um quarto com um forte ar-condicionado e contraiu pneumonia. Em seguida, sem tratamento, foi levado de volta para a prisão, largado para morrer. No dia 23 de fevereiro deste ano, depois de 85 dias sem se alimentar, Tamayo falece.

Diante do ocorrido, qual o veredito de Raúl Castro, irmão do ditador? “A culpa é dos Estados Unidos.”

Graças ao Senhor de toda a justiça, a morte de Tamayo está provocando protestos no mundo inteiro. Os Estados Unidos, a União Europeia e o Canadá exigem a libertação de todos os presos políticos em Cuba (duzentos, segundo os dissidentes). Na República Checa, o parlamento guardou um minuto de silêncio em homenagem a ele. Lech Walesa, líder que trabalhou pelo fim do comunismo na Polônia, está pressionando o governo cubano a favor dos encarcerados, e a Anistia Internacional se pronunciou sobre a repressão violenta do regime. A movimentação chega tarde demais, porém: desde 1957, a Cuba socialista já matou 17 mil diretamente e 83 mil no mar, tentando deixar a ilha.

E o Brasil, o que fez? Lula estava lá e, representando-nos, calou-se diante de tudo isso.

Conta o jornalista que Hobsbawn, cúmplice ideológico do assassinato de milhões de pessoas, alegrou-se muitíssimo com a eleição de Lula para presidente do Brasil. Compreende-se. Diante das mortes simbólicas e reais do mundo socialista, ambos se irmanam em suas justificações. Price também escreve que hoje poucas figuras da envergadura do historiador mantêm a mesma devoção ao comunismo. Isso certamente não é verdade no Brasil. Se fosse, o barulho em torno da morte de Tamayo seria maior. Bem maior. Haveria uma indignação gigantesca contra o silêncio conivente de Lula. ONGs fariam passeatas, ativistas de direitos humanos bradariam de horror. Entre os cristãos, haveria ainda mais protestos. Na igreja protestante brasileiras, pastores iriam a público pedir perdão a seus fiéis por terem apoiado Fidel e seus seguidores — Chávez, Morales, Lula. É isso que espero dos pastores brasileiros. Há muito tempo, na verdade.

E você, cristão esquerdista que apóia Fidel, que gosta de Lula, que anda com a camisa do Che, que louva as maravilhas do socialismo, já se informou? Já pediu suas desculpas em público? Até quando será cúmplice da tirania e do assassinato?


Daqui: http://normabraga.blogspot.com/

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Por que você não vai à Escola Dominical? (Altair Germano)

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Se esta simples pergunta fosse feita por pastores, superintendentes ou professores de ED aos ex-alunos ou alunos em potencial, muita coisa boa poderia acontece.
 
Mas, por qual razão tal pergunta não é feita? Vejamos algumas possibilidades:
 
- Medo de ouvir o que já se sabe;
- Acham que é obrigação de todo crente frequentar a ED, independente da qualidade do ensino e de outros fatores que contribuem de maneira favorável para o crescimento integral do aluno;
- Pessimismo. Pensam que mesmo com as respostas as coisas não poderiam ser mudadas na ED devido ao descaso da liderança maior (pastores ou superintendentes) para com a mesma;
- Falta de real interesse pelo bem estar dos alunos;
- Falta de compromisso e de zelo pela obra de Deus;
- Falta de treinamento, orientação e qualificação administrativa e pedagógica;
- Falta de uma verdadeira "chamada" de Deus para o ministério do ensino;
- Resistência às mudanças;
- Nunca pensou nisso;
- Espiritualidade equivoca. Acha que os problemas e as soluções serão sempre "reveladas" por Deus através de profecias, visões, do envio de um anjo ou coisas semelhantes a estas;
 
A capacidade de ouvir é uma das grandes virtudes de um líder.
 
Outros fatores poderiam ser listados, mas vamos ficar por aqui.
 
Digo sem medo de errar, que no contexto geral da igreja, há um número no mínimo igual ao de alunos matriculados na ED, que pelas mais diversas razões estão fora dela.
 
Em nome da "Síndrome da Gabriela" (eu nasci assim, eu cresci assim, eu sou mesmo assim, vou ser sempre assim...) ou do "argumento falacioso (ou equivocado) dos marcos antigos", muitas Escolas Bíblicas Dominicais caminham de mal a pior.
 
Do alto de sua arrogância (ou ignorância), muitos líderes insistem na idéia de que o aluno sempre tem que se adequar a ED (horário, dia, estrutura, etc), e nunca a ED se adequa ao alunos e às novas realidades e desafios do mundo pós-moderno.
 
Mudar o próprio dia da ED, ou criar dias alternativos além do domingo é para muitos um "sacrilégio", uma "blasfêmia", um "pecado", mas nunca tentam fazer pelo menos como uma experiência, para ver se haverá um resultado satisfatório.
 
Inovar na prática docente e pedagógica é outro grande desafio. Boa parte dos alunos, principalmente as crianças, adolescentes e jovens, passam a semana experienciando aulas interessantes e inovadoras em suas escolas, para no domingo sofrerem diante de um professor despreparado, fossiliado e mumificado, que parou no tempo e no espaço. De quem é a culpa? Do professor que não busca a qualificação, ou da escola que não investe nele?
 
Sim, é preciso orar e buscar em Deus a direção, a sabedoria e a provisão. Mas, será que é sempre Deus que fará as coisas por nós? Não estamos um pouco (ou muito) acomodados?
 
Ouse perguntar!
 
Ouse ouvir!
 
Ouse agir!
 

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Dia Internacional da Mulher - Um golpe de Estado

Dia Internacional da Mulher

A ONU, a serpente, o aborto, as feministas e as mulheres

Julio Severo
A primeira vez que a serpente tentou a raça humana foi oferecendo uma fruta especial para a mulher. Hoje, esse truque não mais funcionaria. Nestes tempos mais modernos, ele teria de oferecer no mínimo uma carreira, pois a mulher moderna é condicionada a elevadas ambições.
E junto com as carreiras vem a oferta “tentadora” do aborto, que é enfeitado como se fosse uma solução mágica para muitos “problemas”.
No entanto, o diabo não mais chega até as mulheres em forma de serpente. Seu disfarce agora é mais sofisticado: São as políticas, impulsionadas pela ONU e outras poderosas organizações internacionais, cujo centro é a mulher. Essas políticas estabelecem:
* A prioridade absoluta de que as mulheres fiquem o máximo de tempo em escolas e universidade, a fim de mantê-las distantes do casamento. Esse é o motivo por que muitas mulheres se casam muito tarde na vida e também por que há mulheres de 30 anos solteiras.
* A prioridade absoluta de que as mulheres se envolvam com carreiras profissionais, em vez de se envolverem com lar e família.
* A prioridade absoluta de disponibilizar para todas as mulheres meios médicos e tecnológicos de abortar a gravidez, a fim de que os estudos ou carreiras das mulheres não sejam interrompidos.
A mesma ONU que exige muitos anos de estudo e carreiras para todas as mulheres também exige a legalização mundial do aborto.
O alvo inicial da tentação da serpente foi a mulher. Depois de milhares de anos, a mulher continua alvo e centro preferencial da atenção e tentações da serpente — e da ONU.

Cobertura familiar e espiritual

Para proteger a mulher dessa “atenção” da serpente, Deus projetou a cobertura do pai ou do marido como blindagem espiritual.
A adolescente Maria é o exemplo perfeito de submissão a Deus e aos seus propósitos. Ela estava sob a cobertura de seus pais. Sendo assim, ela não podia fazer nada sem a permissão deles. Essa submissão implicava em proteção para ela.
Acima de tudo, ela estava sob a cobertura de Deus. Sendo assim, ela não podia fazer nada sem a permissão de Deus. Essa submissão implicava em proteção para ela.
Com a direção e permissão de seus pais e Deus, a adolescente Maria entra em compromisso de casamento com José. Sob Deus, ela passou para a responsabilidade e cobertura de José.

Cobertura estatal

Se fosse hoje, a adolescente Maria estaria sob a cobertura do Estado — ninguém (nem Deus nem seus pais) teria direito de violar as permissões e liberdades que o Estado dá. Efetivamente, ela estaria sob cobertura estatal, e os seus pais não poderiam entregá-la jamais em casamento a José, pois o Estado hoje proíbe adolescentes de 16 anos de se casar.
Entretanto, o Estado não proíbe adolescentes de 11, 12 ou 13 anos de se envolverem com sexo. Pelo contrário, através de sua educação sexual em ambiente escolar, o Estado chega a incentivá-las a se envolver com sexo em toda a fase da adolescência! Assim, vemos hoje multidões inumeráveis de meninas adolescentes solteiras fazendo sexo com diferentes “parceiros” e sendo treinadas por uma educação sexual pornográfica nas escolas, onde o Estado as leva ao sexo, porém lhes nega o compromisso do casamento.
Com a submissão, cobertura e proteção dos pais e de Deus, há casamento e compromisso para as adolescentes, mas não liberdade sexual fora da aliança conjugal.
Com a submissão, cobertura e proteção do Estado, o papel dos pais e de Deus se tornam subordinados, e a adolescente passa efetivamente para a tutela do Estado. Todas as decisões dos pais (ou mandamentos de Deus) para as filhas devem ter a aprovação ou reprovação final do Estado.
Com a submissão, cobertura e proteção do Estado, há abundante sexo sem nenhum compromisso para as adolescentes, mas não há nenhuma liberdade para se casar. Em vez de preparação para o casamento, a escola estatal estimula as meninas ao sexo sem compromisso, com quantos parceiros ela desejar. Em vez de casamento, elas poderão optar por qualquer tipo de estilo de vida sexual, inclusive o lesbianismo, sob a proteção e “bênção” do Estado.
Aliadas ferrenhas do Estado socialista, as ativistas feministas igualmente promovem o lesbianismo (e o aborto) paras as meninas de escola, e atacam o sistema patriarcal (onde o pai é a autoridade e cobertura máxima) justamente para poderem desempenhar o único papel de autoridade e cobertura máxima sobre as mulheres.
Nesse contexto, tudo o que separa a mulher de outros “competidores” é aceitável. Assim, o Estado, com pressões feministas, facilita o divórcio por todo e qualquer motivo, por mais banal que seja, distanciando as mulheres do casamento natural e ligando-as cada vez mais aos objetivos feministas.

A nova cabeça da família

A Bíblia diz que as mulheres são o sexo fraco, porém o Estado não reconhece essa realidade. O Estado impõe uma igualdade artificial, desafiando as leis de Deus. Mas ao estabelecer leis de proteção às mulheres, o próprio Estado acaba reconhecendo que as mulheres são mais vulneráveis do que os homens!
Por isso, para impor sua igualdade artificial, o Estado faz três coisas pelas mulheres: enfraquece o casamento, destrói a liderança masculina no lar (que existe por determinação divina) e dá as mulheres o “direito” de interromper a gravidez.
Utilizando as questões das mulheres, o Estado pode promover o aborto e ainda ocupar o lugar de “cabeça” e “provedor” em cada lar — que passa a ser uma entidade onde homens e mulheres devem se submeter aos caprichos estatais. No sistema estatal imposto pelas feministas e socialistas, o Estado é a “cabeça” da família e quem está no papel de submissão são homens e mulheres, igualmente.
Aliás, o Estado hoje não exige ocupar somente o lugar do pai como cabeça das famílias, mas também o próprio lugar de Deus. Se Maria vivesse sob tal Estado voraz, ela teria recebido a visita de um “anjo” estatal, que lhe ofereceria, em vez de uma gravidez efetuada pelo Espírito Santo para gerar Jesus Cristo, anticoncepcionais e educação sexual para viver uma vida sexual de adolescente livre de preocupações e plena de prazeres.
Embora dentro da perspectiva divina seja violência atirar adolescentes a uma vida de promiscuidade sexual, o Estado vê como violência uma jovem de uns 16 anos, como Maria, ficar grávida dentro do casamento! E onde atua, o moderno Estado não permitirá nenhuma rivalidade nem competição: entre Deus e o Estado, o Estado quer Deus fora do controle das famílias, saúde moral dos filhos e adolescentes, etc. O Estado moderno não aceitará nada menos do que controle sobre tudo e sobre todos.

Violência doméstica e o Estado

No Novo Testamento, o Estado é conscientizado que Deus lhe deu o direito e autoridade de usar a espada contra criminosos. Isto é, se um marido assassinar a esposa inocente, o Estado tem a obrigação de lhe aplicar a pena capital. Esse é o único papel do Estado. Mas, esquizofrenicamente, hoje o Estado renuncia à sua obrigação de usar a espada para maridos que matam esposas inocentes, preferindo cumprir obrigações impostas pelas feministas e socialistas de usar a espada somente para eliminar uma enorme multidão de indefesos e inocentes bebês em gestação.
Quanto ao intervencionismo estatal com a desculpa de solucionar a “violência doméstica”, é preciso perguntar: O Estado tem competência moral para essas intervenções?
Anos atrás, uma mãe idosa veio procurar a mim e o pastor da igreja, para pedir ajuda para sua filha, que estava sofrendo “violência doméstica”. A moça estava literalmente apanhando do marido. Acompanhados da mãe e outra mulher da igreja, fomos o pastor e eu até a casa da moça, na ausência do marido dela. Ouvimos da boca dela sobre a violência física que ela estava sofrendo.
Nosso conselho foi que a moça deveria buscar em Deus proteção para si e libertação para o marido. Nós a desafiamos a estar presente em determinados cultos da igreja onde ela poderia participar de orações fortes.
Infelizmente, nem a mãe nem o pai da moça concordaram com essa sugestão espiritual. Em poucos dias, eles pegaram a filha e a levaram ao promotor de justiça, que é o representante oficial do Estado. O pai disse: “Não vou deixar minha filha sofrer na mão daquele homem!”
O marido foi intimado por “violência doméstica”. Sentindo-se humilhado de ter os problemas de sua casa sendo tratados pela autoridade estatal, ele largou a esposa.
Depois, em certa ocasião, fui visitar a mãe, o pai e sua filha. Quando eu estava na porta da casa, pude ouvir a filha gritando com os pais, xingando-os e desrespeitando-os. Em resposta, a mãe disse: “Seu marido fez muito pouco batendo em você. Ele devia ter matado você!”
A partir de então, ficamos sabendo que ela era uma esposa que agia da mesma forma com o marido: brigando, xingando, desafiando, desrespeitando, etc. Ela provocava o marido e o deixava fora de si.
Não tínhamos a menor dúvida de que Jesus podia resolver os problemas desse casal. Mas quando os pais da moça a pressionaram a entregar os problemas do casamento dela à autoridade estatal, começou o fim do casamento. E nem podia ser de outra forma, pois o próprio promotor era um homem que havia abandonado a esposa para viver com uma moça muito mais jovem.
No fim, com a violência doméstica “resolvida”, a jovem começou a se prostituir com vários homens. O pai dela morreu angustiado em poucos meses.
Assim ocorre quando se permite que o Estado faça intervenções excessivas: representantes estatais que não conseguem resolver seus próprios problemas pessoais, morais e familiares acabam sendo instrumentos de intromissão para “resolver” os problemas familiares e morais dos outros.
E mesmo que o Estado conseguisse ter representantes isentos, com casamentos intactos e integridade moral impecável, ainda há o problema do uso da fachada da “violência doméstica” para outras finalidades.
O Estado facilita para as mulheres se separar de seus maridos e suas obrigações matrimoniais, mas não permite, em hipótese alguma, que uma mulher se separe do Estado e suas obrigações estatais. A mulher tem toda liberdade de sair do casamento, mas não tem nenhuma liberdade de sair da tutela presunçosamente ilimitada do Estado.
O Estado reconhece uma única cobertura e proteção para as mulheres: a si mesmo. O Estado reconhece uma única cabeça na família: a si mesmo.

Violência doméstica e aborto

Em 2006, conheci uma ONG evangélica no Rio de Janeiro que dava espaço para uma organização de mulheres que fazia trabalho comunitário de conscientização contra a violência doméstica. Mulheres da comunidade que sofriam tal violência vinham ao grupo para serem “aconselhadas” e muitos desses trabalhos eram realizados no prédio da ONG evangélica.
Fiz uma pequena investigação, onde descobri que o grupo de mulheres não só recebia subsídio do Estado em seus objetivos feministas, mas também aparecia numa lista de muitos outros grupos de mulheres que, no dia 18 de março, reivindicavam na Assembléia Legislativa a legalização do aborto como direito fundamental das mulheres.
Conversei então com a diretora da ONG evangélica e expliquei que as instalações de sua organização estavam sendo usadas para o recrutamento e doutrinamento feminista de mulheres simples, que eram atraídas pelo apelo de solução da “violência doméstica”, um trabalho que no final fortalecia o poder e intervencionismo do Estado nas famílias e também fortalecia os objetivos pró-aborto das estrategistas feministas.
A diretora da ONG evangélica me agradeceu e cortou o espaço para o grupo de mulheres. Ela nunca havia imaginado que um grupo que supostamente luta contra a violência doméstica tinha motivações e ambições muito mais sinistras. Esse episódio serviu para ela não confiar em fachadas.
Assim é que os casos de violência doméstica (que a Bíblia jamais aprova) acabam virando desculpa e recurso de manobra para as feministas e o Estado intervirem para destruir o papel de cabeça do marido no lar e exigir o direito de as mulheres abortarem bebês em gestação. O marido que dá um tapa na esposa vira criminoso, porém a mulher que covardemente mata os filhos por meio do aborto não cometeu crime algum: ela está apenas exercendo um direito legal! A mulher passa de “oprimida” para opressora e assassina de seus próprios filhos.

A grande fachada

O Dia Internacional da Mulher se tornou uma grande fachada para o movimento feminista internacional. A maioria das mulheres é contra o aborto e contra o assassinato de inocentes. Mas sem perceberem, o apoio inocente dessas mulheres a iniciativas estatais de combate à violência doméstica acaba sendo canalizado para iniciativas feministas pró-aborto. Em nome dessas mulheres inocentes, os grupos de mulheres reivindicam a legalização do aborto — um crime que mata uma vida inocente e afronta e desrespeita a mulher que tem dignidade.
Agora que os objetivos ocultos foram descortinados, cabe às mulheres que têm dignidade cobrarem o fim da exploração da condição feminina para alcançar objetivos feministas de legalização do aborto. Ser mulher é ser pró-vida, pró-mãe, pró-criança. Ser mulher natural é ser defensora da vida e da família. O aborto deliberado não faz parte da vontade e vida da maioria das mulheres. Faz parte apenas de um minúsculo grupo de feministas oportunistas sedentas de sangue, as quais ganham muito dinheiro para fazer propaganda pró-aborto.
A reivindicação de um suposto “direito” de aborto no Dia Internacional da Mulher é prova mais do que suficiente de que essa data agora é em essência o Dia Internacional das Feministas. O feminismo pró-aborto transforma suas adeptas em opressores, que defendem o massacre do mais indefeso dos seres humanos. Se essa minoria de mulheres sedentas de sangue quer que o Dia Internacional da Mulher só represente a elas, então que se troque o nome dessa data para Dia Internacional da Mulher Opressora, ou Dia Internacional da Mulher Assassina.
Que se levantem as mulheres virtuosas e dêem um basta nesse abuso contra sua dignidade. Que elas dêem um basta no uso do Dia Internacional das Mulheres como fachada do opressor feminismo pró-aborto.
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