O comunicado à imprensa veio em resposta a uma decisão de um tribunal de suspender a licença para o evento.
Ontem de manhã, o Tribunal Administrativo do Distrito de Vilnius anunciou que considerará um pedido do Procurador Geral interino Raimondas Petrauskas e do membro do conselho municipal de Kaunas, Stanislovas Buskevicius, para revogar a licença para os eventos. Até que se chegue ao veredicto, o tribunal suspendeu a licença como “medida de segurança temporária”.
“Tenho só um argumento — manter a ordem pública. Em caso haja uma ameaça ao bem-estar das pessoas e à segurança pública, a licença não deveria ser dada”, disse o procurador geral. “Temos de pesar a marcha pacífica versus a ordem pública e o bem-estar”.
Buskevicius disse que a marcha “ofenderia valores que são queridos na Lituânia — decência, fidelidade, fertilidade, dignidade humana”. Ele disse que o Estado não deveria adotar um estilo de vida que vai contra os valores da maioria.
A mais recente influencia maléfica da Anistia Internacional ocorre depois que a AI criticou no ano passado a lei da Lituânia que proíbe a promoção da homossexualidade nas escolas e outros locais públicos. A AI se queixou da iniciativa de 50 parlamentares lituanos que têm tentado banir a marcha, dizendo que a marcha violaria essa lei, que entrou em vigor no começo deste ano.