Será necessário um terremoto?

Será necessário um terremoto?

As lições do Haiti para um governo Lula ávido de promover as religiões afro-brasileiras como “cultura”

Julio Severo
Diante da imensa tragédia do terremoto no Haiti, onde dezenas de milhares morreram, o cônsul do Haiti em São Paulo, Gerge Samuel Antoine, foi sincero o suficiente — e também politicamente incorreto — para atribuir a tragédia à religião dos haitianos. A religião predominante do Haiti, um país formado esmagadoramente por descendentes de escravos africanos, é o vodu, que é oficial.
O vodu é uma religião vinda da África que, assim como o candomblé, incorporou elementos da religião dos dominadores católicos. Assim como no candomblé, os rituais do vodu são marcados pela música, dança e comida, inclusive com animais sacrificados. Na cerimônia de ambas, os participantes entram em transe e incorporam espíritos. Há relatos, fartamente documentados e noticiados, de sacrifício de seres humanos em alguns desses rituais — inclusive estupro de meninos por parte do líder, que geralmente é homossexual.
Do ponto de vista da Bíblia, essas práticas são perigosas:
“Não ofereçam os seus filhos em sacrifício, queimando-os no altar. Não deixem que no meio do povo haja adivinhos ou pessoas que tiram sortes; não tolerem feiticeiros, nem quem faz despachos, nem os que invocam os espíritos dos mortos. O Deus Eterno detesta os que praticam essas coisas nojentas…” (Deuteronômio 18:10-12 BLH)
Seria de admirar então que a mesma nação com predominantes práticas de vodu é, ao mesmo tempo, a nação mais pobre do Hemisfério Ocidental? Essa condição miserável é uma herança espiritual que antecede à colonização européia.
Antes da colonização européia, a África vivia uma cultura de guerras entre tribos, escravização dos membros das tribos vencidas, sacrifícios rituais de seres humanos — e o elemento comum dessa “cultura”, que estava impedindo o progresso e a paz da África, era a própria religião, que se apoiava na invocação de seres e poderes espirituais considerados pela Bíblia e pela tradição cristã como demônios e forças das trevas. 
Portanto, dá para entender a declaração do cônsul haitiano Gerge, que disse sobre o terremoto no Haiti: “Acho que de, tanto mexer com macumba, não sei o que é aquilo... O africano em si tem maldição. Todo lugar que tem africano lá tá f...”
Não é difícil decifrar as palavras do cônsul, ainda que ditas de forma impensada. Onde há muitos descendentes de africanos, há muito vodu e candomblé. E onde há muito vodu e candomblé, há muitos descendentes de africanos. E onde há muito vodu e candomblé, há muita maldição. Pelo menos, essa é a pura realidade do Brasil e do Haiti.
Contudo, é preciso deixar claro que as maldições sobre eles não são por serem negros, mas por causa de predominantes práticas religiosas. Quando essas práticas de maldição são renunciadas, há mudança real. De acordo com a Bíblia, quem está em Cristo é nova criatura, seja branco, negro, amarelo ou azul. Onde há negros salvos, libertos e transformados pelo sangue de Jesus, não há as maldições costumeiras do vodu e o candomblé. Essa é uma realidade diferente e bela, que o Haiti e seu cônsul de São Paulo desconhecem. O que eles conhecem é a realidade de destruição do vodu.
Entendo essa realidade muito bem, pois na minha infância eu era levado aos rituais de uma religião afro-brasileira, onde minha mãe era uma das suas líderes locais. Por isso, hoje consigo orar com discernimento quando um ativista homossexual me ameaça dizendo que está invocando os exus contra minha vida.
Os ativistas gays e as religiões afro-brasileiras andam de mãos dadas porque, ao contrário do Deus da Bíblia que abomina o homossexualismo, os exus do candomblé, macumba e vodu adoram o sexo entre dois homens. Até mesmo ativistas “cristãos” gays no Brasil apóiam muito as religiões afro-brasileiras. O falecido Neemias Marien, pastor do Rio de Janeiro expulso da Igreja Presbiteriana do Brasil por sua militância homossexual, dizia que tinha experiências espirituais que são comuns no candomblé e vodu. E numa reunião do Conselho Mundial de Igrejas,militantes gays e adeptos do candomblé foram fotografados juntos.
É claro que a mesma tendência “cultural” que vem desprezando o Cristianismo está igualmente valorizando a religião (sem mencionar a homossexualidade) das “minorias” e dos grupos historicamente “discriminados”, de modo que qualquer brasileiro que ousar dizer publicamente o que o cônsul disse contra o vodu (ou contra o candomblé) estará sob sério risco de sofrer um linchamento moral da mídia esquerdista e do paranóico governo esquerdista do Brasil. Apesar disso, só quem viveu debaixo das religiões afro-brasileiras, ou do vodu, conhece o poder destrutivo das forças espirituais do mal. O Haiti está vivendo essa realidade.
E mesmo assim o Brasil, sob o governo Lula, quer a promoção e a proteção dessas religiões, inclusive nas escolas, como “cultura”. É com muita soberba que o governo teima nesse rumo — contrariando a cultura majoritariamente católica do Brasil.
Na verdade, o que a agenda socialista quer é o enfraquecimento do Cristianismo e seus valores, que são contrários aos ideais socialistas. Ao insinuar que as religiões afro-brasileiras são “vítimas” do “opressivo” Cristianismo, os socialistas esperam erradicar todo traço de influência cristã na sociedade e substituí-la por seus próprios valores.
A noção que se quer ensinar ao público é simples: se os descendentes dos escravos africanos são vítimas, então sua religião também é vítima. Toda a situação de desgraça milenar deles é então usada para culpar exclusivamente o colonialismo europeu e por extensão o Cristianismo — deixando o vodu e o candomblé totalmente isentos e inocentes de todas as tragédias, catástrofes, pobreza, criminalidade e outros males.
Tente sugerir minimamente que pode haver mal no vodu e candomblé, e a mídia esquerdista providencia prontamente uma pesada torrente de críticas e condenações, como se toda denúncia contra essas religiões fosse um ataque racista direto contra os negros, colocando-as num pedestal privilegiado onde criticá-las se torna “sacrilégio”. Mas essa mesma mídia dá tratamento totalmente inverso quando quem está sob crítica é o Cristianismo. 
A agenda socialista quer que a situação chegue a tal ponto que um cristão, até mesmo alguém que tenha saído das religiões africanas, possa ser legalmente ameaçado e condenado por “preconceito” se disser que há maldição nas pessoas e países que invocam os demônios da bruxaria. É evidente: não haverá condenação para os “irreverentes” que disserem o que quiserem do Cristianismo — nesses casos, a invocação do direito de livre expressão sempre parece funcionar muito bem!
Mas, querendo ou não, o que a ideologia anti-preconceito está fazendo é colocar os demônios do vodu, candomblé e religiões similares para ocupar de forma destacada o palco social como “vítimas” do Cristianismo “imperialista” — aliás, como “pobres vítimas necessitadas” da proteção e amparo do Estado —, como se agora fosse a vez de Deus ser colocado na categoria de criminoso, discriminador, preconceituoso, racista contra as religiões afros, etc. Ou como se agora fosse a vez dos deuses das religiões afro-brasileiras terem sua revanche “cultural”.
Com sua ambiciosa e obstinada política de promover como cultura o que a Bíblia classifica como bruxaria, Lula mostra suas próprias preferências. Antes da eleição presidencial de 2006, ele visitou Benin, o país africano considerado berço do vodu. Lá, Lula participou de uma longa cerimônia de sacerdotes do vodu, para “ajudá-lo” a se reeleger. Em pagamento, agora ele quer as religiões afro-brasileiras, que são parentes do vodu, em posição privilegiada nas escolas, em detrimento do próprio Cristianismo.
Um ou dois terremotos serão o suficiente para acordar a sociedade brasileira para os males do politicamente correto? Duvido muito. O livro do Apocalipse deixa claro que nestes últimos dias haverá muitas pragas e tragédias ambientais, inclusive grandes terremotos, que virão como juízo e conseqüências dos pecados da sociedade. Apocalipse descreve a reação dos sobreviventes desses juízos:
“E não se arrependeram dos seus homicídios, nem das suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem dos seus furtos.” (Apocalipse 9:21 ACF)
Isto é, mesmo depois de grandes terremotos e pragas:
A geração moderna não se arrependerá de seus homicídios: assassinato de bebês em gestação por meio do aborto, eutanásia, sacrifício ritual de seres humanos em rituais de bruxaria, macabras experiências científicas com embriões, etc.
A geração moderna não se arrependerá de suas feitiçarias (invocação de demônios e seus poderes sob diversas formas, inclusive macumba, candomblé, vodu e muitas outras) e de promovê-las como “cultura” nas escolas, TV e outros meios educativos, inundando toda a sociedade com sua infernal malignidade e protegendo-as de críticas.
A geração moderna não se arrependerá de sua prostituição (adultério, sexo fora do casamento, práticas homossexuais, pornografia, educação sexual pornográfica nas escolas, etc.).
A geração moderna não se arrependerá de seus roubos, numa cultura onde muitos querem tirar vantagemdo próximo na primeira oportunidade, especialmente por meio de cargos governamentais.
Por seus pecados e falta de arrependimento, eles continuarão sofrendo juízos.
Versão em inglês deste artigo: Will an earthquake be necessary?  
Versão em espanhol deste artigo: ¿Se hará necesario un terremoto?
Leia mais:

Posted via email from Blog do Lucas

Professora cristã inglesa demitida depois de oferecer oração por aluna enferma

Enviado para você por Lucas Santos através do Google Reader:

via Julio Severo de noreply@blogger.com (Julio Severo) em 19/01/10

Professora cristã inglesa demitida depois de oferecer oração por aluna enferma

Hilary White
LONDRES, Inglaterra, 4 de janeiro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Uma professora cristã da Inglaterra foi acrescentada à longa e crescente lista de cristãos ingleses que estão enfrentando medidas disciplinares ou legais por expressarem sua fé. Olive Jones, de 54 anos, está sendo defendida pelo Centro Legal Cristão depois de ser demitida por oferecer uma oração a uma aluna que está sofrendo de leucemia.
Jones, uma professora que visita lares de alunos, dava lições de matemática para crianças que estavam enfermas demais para freqüentar a escola. Quando estava visitando uma aluna enferma, ela falou com a mãe da menina e ofereceu uma oração pela filha. Quando lhe disseram que a família era descrente, ela não falou mais no assunto, mas a mãe deu queixa e Jones perdeu seu emprego no Oak Hill Short Stay School and Tuition Service em Nailsea, North Somerset.
Seus patrões disseram que o oferecimento de oração poderia ser considerado como “assédio”. Jones agora teme que o incidente a tenha marcado e prejudicará futuras possibilidades de emprego.
Jones disse que seu oferecimento de oração está sendo tratado como “um ato criminoso”: “É como uma marca negra contra meu nome e caráter no que se refere a obter uma referência para outro emprego, só porque dei meu testemunho”.
“Se eu tivesse feito algo criminoso, creio que a reação teria sido a mesma”, disse ela. Ela afirmou que está irada com a interpretação que a empresa faz da liberdade de expressão.
“Estou surpresa que um país com tal forte tradição cristã tenha se tornado um país onde é difícil falar sobre fé”.
Paddy e Stephanie Lynch, os pais da estudante de 14 anos, disseram que Jones havia deixado sua filha “traumatizada”. Eles disseram ao jornal Daily Mail que as visitas de Jones haviam deixado sua filha “transtornada” por contar para a adolescente, depois da morte da amiga mais íntima dela, que quando os jovens morrem vão para o céu.
“Os períodos letivos com a senhora Jones se tornaram cada vez mais traumáticos e decidimos que não era apropriado que essa mulher viesse ao nosso lar”. A família afirma que a Sra. Jones havia ignorado repetidos pedidos de parar de “pregar”.
O Daily Mail comentou numa editorial que a experiência de Jones e de dezenas de outros como ela na Inglaterra cada vez mais anticristã é resultado da adoção oficial da nova religião estatal compulsória da “igualdade e diversidade”.
“Os códigos oficiais de conduta, que podem ser a base de medidas disciplinares e são efetivamente parte dos contratos de emprego, obrigam milhões de funcionários públicos a ‘promover’ a igualdade e ‘respeitar’ a diversidade”.
“Pode bem ser que a publicidade e o apoio dos grupos de pressão poderão resgatar a Sra. Jones, como resgataram Caroline Petrie, uma enfermeira sujeita a tratamento semelhante. Mas o problema fundamental, o lento processo neste país em que radicais politicamente corretos estão tomando o poder, continua a crescer”.
A Sra. Jones disse: “Não estou irada com meus patrões, pois eles estão tentando interpretar as novas políticas de igualdade e diversidade. Mas estou irada com o sistema politicamente correto e com o fato de que não podemos mencionar às pessoas nada que tenha a ver com fé”.
Nick Yates, porta-voz do Conselho de North Somerset, disse: “Olive Jones trabalhou como professora substituta, trabalhando no North Somerset Tuition Service. Uma queixa foi apresentada por uma mãe com relação a Olive. Essa queixa está sendo investigada”.
Leia a cobertura relacionada de LSN:
UK Christian Relationship Counsellor Sacked for Opposing Same-sex Partnerings
Labour MP Attempts to Remove Religious Freedom of Conscience after Christian Marriage Registrar Victory
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/ldn/2008/aug/08080503.html
Copyright © LifeSiteNews.com. Este texto está sob a licença de Creative Commons Attribution-No Derivatives. Você pode republicar este artigo ou partes dele sem solicitar permissão, contanto que o conteúdo não seja alterado e seja claramente atribuído a “Notícias Pró-Família”. Qualquer site que publique textos completos ou grandes partes de artigos de Notícias Pró-Família ou LifeSiteNews.com em português tem a obrigação adicional de incluir um link ativo para “NoticiasProFamilia.blogspot.com”. O link não é exigido para citações. A republicação de artigos de Notícias Pró-Família o LifeSiteNews.com que são originários de outras fontes está sujeita às condições dessas fontes.

Coisas que você pode fazer a partir daqui:

Posted via email from Blog do Lucas

Rios de sangue: A cultura contraceptiva e as profecias do Apocalipse

Rios de sangue: A cultura contraceptiva e as profecias do Apocalipse

Julio Severo

Bem no começo dos tempos da humanidade, Caim matou Abel e o enterrou, e a Bíblia relata que o sangue de Abel clamava desde o chão. O assassinato de Abel não ficaria impune nem esquecido.

No fim dos tempos, a Bíblia relata que os rios, os mares e as fontes de água “se transformariam em sangue como de um morto” (Apocalipse 16:3-4), explicando que o derramamento de sangue inocente (veja Apocalipse 16:5-6) trará juízo sobre as sociedades.

Do começo ao fim, a Bíblia deixa claro que nenhum assassinato de inocentes fica impune, pois o sangue clama por justiça.

Independente do tipo de interpretação que se escolha dar para o relato do livro do Apocalipse para o sangue nos rios, o fato é que se o sangue de Abel significava uma vida injustamente aniquilada, então o sangue nos rios representa uma grande multidão de vidas injustamente aniquiladas.

Mesmo que não existisse nenhum aviso bíblico sobre sangue nos rios, não dá para escapar da realidade de que há muito sangue nos rios. A vida vem sendo descartada nos rios, sem que ninguém se importe. O sangue inocente vem sendo descartado nos rios, sem que ninguém dê atenção.

Hoje, os rios se transformaram não somente em latrina, mas também em depósito de vidas aniquiladas. Centenas de milhões de mulheres usam pílulas e outros dispositivos “anticoncepcionais” que ocasionam micro-abortos que acabam se escoando na descarga dos banheiros diretamente para os rios.

Filhos micro-abortados: Quem se importa?

Quantas usuárias da pílula anticoncepcional sabem que a contracepção hormonal não só impede a concepção, mas também impede um embrião recém-concebido de se implantar no útero da mãe? Um novo ser humano, minúsculo demais para se ver, morre de fome, e é expulso do corpo da mãe no próximo ciclo menstrual dela. A pílula anticoncepcional não só representa a rejeição ao presente da nova vida que vem de Deus, mas efetivamente a destrói.

A geração atual foi condicionada a não conhecer nem se importar com o fato de que uma das funções da contracepção é provocar micro-abortos imperceptíveis.

A atual geração vive uma vida planejada e condicionada, onde a prioridade é o conforto material e o prazer. Nessa realidade, filhos se tornam pesos e obstáculos. Com a contracepção, eles se tornam opções e itens descartáveis, onde tanto governos quanto indivíduos impõem controles e limites.

Numa era de planejamento, se tornou fácil descartar a vida humana. Até mesmo aqueles que se chamam pelo nome de cristãos usam os próprios meios do mundo que escoam o sangue inocente nos rios.

A Bíblia não tem razão quando diz que o povo de Deus sofre destruição porque lhe falta o conhecimento? Quantos, no meio do povo de Deus, sabem que Margaret Sanger (1879-1966), a inventora do termo “controle da natalidade”, tinha ligações fortes com a Nova Era, com o socialismo e com a libertinagem sexual? Sanger foi literalmente a responsável pela criação das modernas pílulas “anticoncepcionais”.

Em seu primeiro jornal, The Woman Rebel (A Mulher Rebelde), ela confessou: “O controle da natalidade atrai os radicais mais avançados do socialismo porque sua prática mina a autoridade das igrejas cristãs. Algum dia espero ver a humanidade livre da tirania do Cristianismo…” [1]

Reprodução humana na mira do esoterismo e do nazismo

Antes da 2 Guerra Mundial, Sanger mantinha estreita relação com autoridades da Alemanha nazista, porque o sistema nazista de total planejamento e controle social era muito mais aberto às idéias dela de controle total sobre a reprodução humana. Enquanto Sanger lutava para promover o polêmico conceito de controle da natalidade nos EUA, na Alemanha não havia nenhuma oposição. O nazismo acolheu de braços abertos a ideologia do planejamento familiar promovida por Sanger. Com sua visão brutalmente baseada na teoria da evolução, o governo nazista via o controle da natalidade como item normal de sua política de planejamento e controle sobre o “animal” humano.

Na Alemanha nazista, a medicina estava a serviço da ideologia do chamado “bem coletivo”. Qualquer medida era válida para se alcançar um bem maior. Podia-se sacrificar vidas “insignificantes”, desde que o resultado fosse melhorar a qualidade de vida de seres humanos produtivos e úteis… Assim, o nazismo em nada diferia do comunismo em que ajudou a inspirar a cultura materialista de hoje, onde a chamada ciência e avanço tecnológico pouco ou nada se preocupam com ética ou o valor da vida humana.

Embora os governos atuais não imponham todas as políticas nazistas de controle social, é inegável o papel e empenho dos governos na doutrinação das massas para que vivam conforme um planejamento contraceptivo. O nazismo morreu, porém não morreram nos governos as intenções de controle na área da reprodução.

Entretanto, além do puro planejamento tecnológico sobre os humanos e sua reprodução, há o fator espiritual. Antes de Margaret Sanger, Annie Besant (1847-1933), a famosa teósofa inglesa, já distribuía panfletos ensinando os casais a ter menos filhos. Não, ela não atuava na África pagã ou Índia pagã, mas na Inglaterra majoritariamente evangélica. Com sua nova ideologia, Besant pregava que bênção era ter uma família menor.

Besant, cujo trabalho influenciou Sanger, havia vindo de um casamento fracassado com um pastor evangélico, se envolvendo em seguida com o socialismo, a teosofia, a Nova Era e o lesbianismo. Mas a Inglaterra dita cristã não se importou com o lesbianismo dela, nem com o ocultismo dela nem com o fato de que na Bíblia Deus diz que filhos são bênçãos e que abençoado é o homem que se enche deles.

A ideologia de Besant, com todas as suas conseqüências, prevaleceu sobre o Cristianismo superficial do povo inglês. A heresia de Besant não começou nas igrejas cristãs nem atingiu primeiramente as igrejas cristãs. O alvo dela era um lugar intocável pelos púlpitos das igrejas: a cama dos casais cristãos. Dessa intimidade longe dos templos religiosos, propagou-se uma ideologia que com o tempo engoliu a verdade dos púlpitos, jogando para o esquecimento a idéia bíblica de que uma família grande é uma bênção grande.

Planejamento familiar que custa sangue

O resultado é que a geração atual, inclusive a maioria dos cristãos, confia nos meios tecnológicos da contracepção do mesmo jeito que o povo alemão confiava na tecnologia e planejamento social da Alemanha nazista e do mesmo jeito que o povo soviético confiava no planejamento estatal da comunista União Soviética. Ambos os sistemas socialistas pregavam a “religião” contraceptiva.

O resultado é que a geração atual, inclusive a maioria dos cristãos, planeja suas famílias em busca de conforto material e prazer, sem perceberem que seu planejamento contraceptivo produz micro-abortos, enchendo os rios de sangue inocente.

O nazismo, o comunismo, o socialismo e toda ideologia de controle social usurpa o lugar de autoridade de Deus sobre as sociedades. O controle da natalidade, também conhecido como planejamento familiar, usurpa o lugar de autoridade de Deus sobre o aumento das famílias. Ambos os planejamentos resultam em derramamento de sangue inocente.

Reprodução humana na mira do socialismo, da ONU e da IPPF

Não é a toa que Sanger fundou na Índia (a mesma Índia adorada pelos místicos esotéricos como Besant) a Federação Internacional de Planejamento Familiar (conhecida pela sigla inglesa IPPF), a maior e mais antiga organização de aborto no mundo inteiro. Hoje, a ONU e a IPPF trabalham juntas para implantar políticas de planejamento contraceptivo nas nações. Essas organizações tratam o aborto e o homossexualismo não como assassinato e perversão, mas como direitos humanos inalienáveis. Tal trabalho está em plena sintonia com os objetivos e vontades de ideologia socialista.

Na visão de Besant, de Sanger, do socialismo, da ONU e da IPPF, a contracepção é a rejeição dos “indesejados” e a aceitação do planejamento teosófico, tecnológico, nazista e socialista sobre a reprodução humana. Na visão da Bíblia, a contracepção é a rejeição do planejamento de Deus na vida sexual do casal, numa autonomia moderna onde prega-se orgulhosamente a independência do indivíduo à custa de Deus, mas nunca à custa do Estado.

Direitos e liberdade ilusórios ao preço de sangue

A cultura contraceptiva estabelece o direito de homens e mulheres serem livres de planejamentos de Deus nas suas vidas, mas jamais abre espaço para eles serem livres do sorrateiro planejamento estatal. No final, com tantos direitos adquiridos — direitos sexuais, direitos reprodutivos, etc. —, o indivíduo fica embriagado com a ilusão de que, vivendo debaixo do planejamento contraceptivo da ONU, do Estado e até de esforços esotéricos, ele é livre.

A ilusória liberdade oferecida pela contracepção hormonal tem custado o preço de vidas que são tecnologicamente impedidas e rejeitadas de um natural e justo acolhimento no ventre materno. O útero da mulher moderna, por vontade de elevados planejadores sociais, passou a ser um breve campo de concentração nazista, onde a vida concebida, forçada a uma triagem contraceptiva micro-abortiva, é logo descartada. É o planejamento estatal e esotérico invadindo o santuário da vida e trazendo destruição.

Quem poderia imaginar que nos últimos dias aquele que veio para roubar, matar e destruir conseguiria promover suas ofertas por meio de uma propaganda em defesa do prazer, da liberdade, do conforto material e até do bem-estar familiar? No altar do deus tecnológico e científico, úteros têm sido “consagrados” e vidas têm sido sacrificadas. Por trás da máscara, esse deus nada mais é do que Baal e outros deuses pagãos que sempre exigiram os mesmos sacrifícios das novas gerações. É o mesmo deus, com diferentes máscaras, mas com a mesma sede de sangue inocente.

Um pecado tende a levar a outros pecados. Os países que primeiramente acolheram o controle da natalidade foram também os primeiros a legalizar o aborto. As nações hoje que mais praticam a contracepção são exatamente as nações onde o aborto se tornou um direito tão sagrado quanto era considerado sagrado o direito de os selvagens pagãos do passado sacrificarem bebês recém-nascidos aos seus deuses. A diferença é que os novos deuses sanguinários são respeitados por sua capa de sofisticação científica.

Nas religiões pagãs do passado, o sacerdote era predominantemente homossexual. Por pura coincidência, os países mais contraceptivos são também ardentemente pró-homossexualismo. A “religião” contraceptiva reviveu, de forma sofisticada e “científica” o paganismo, onde seu sacerdócio homossexual e sacrifício de bebês eram sagrados. O “direito” ao homossexualismo e ao aborto é sagrado hoje nos países contraceptivos. Pura coincidência?

“Religião” contraceptiva X cultura pró-vida do Reino de Deus

Os EUA, a Europa e a ONU estão exportando e impondo a “religião” contraceptiva no mundo inteiro. Nenhuma religião tem hoje mais adeptos e praticantes fiéis do que a religião da contracepção. Aliás, a religião contraceptiva tem forte presença nas grandes religiões mundiais, como o cristianismo, o hinduísmo, o budismo e vem fazendo penetração gradual no islamismo.

Tal qual a maçonaria, a religião contraceptiva se infiltra nas religiões mundiais como um parasita, porém a religião maçônica perde de longe em números e força para a sua rival contraceptiva.

Entretanto, embora consigam penetrar todas as religiões, nem a maçonaria nem a religião contraceptiva conseguem fazer uma mínima infiltração no Reino de Deus.

A cultura do Reino de Deus é pró-vida, pró-concepção, pró-criança e pró-família e totalmente contra o aborto, o micro-aborto e a sexualidade estéril e pervertida, inclusive homossexual. Contudo, aqueles que rejeitam essa cultura não são obrigados a recorrer ao aborto ou a métodos contraceptivos micro-abortivos. Eles não precisam encher os rios de sangue. Aqueles que rejeitam filhos como bênçãos de Deus podem optar pela esterilização, que não causa aborto nem micro-aborto.

Para os homens e mulheres que estão sintonizados na cultura do Reino de Deus, filhos são bênçãos e cada novo nascimento é como se fosse um Natal, aumentando e enriquecendo a família.

Natal, que é comemorado como a data do nascimento de Jesus Cristo, é tempo de alegria e felicidade. A Palavra de Deus, que é luz no meio da escuridão contraceptiva imposta pela teosofia, pela ONU e pelo socialismo, diz que, assim como Maria acolheu o bebê Jesus em seu ventre, assim também toda mulher que se abre plenamente para seu papel de mãe está recebendo não apenas uma criancinha, mas também a própria presença de Jesus. Jesus diz:

“Quem recebe uma criancinha em meu nome, está me recebendo; e quem me recebe, não está apenas me recebendo, mas também àquele que me enviou”. (Marcos 9:37)

A felicidade e alegria do Natal são multiplicadas com cada nascimento que se acolhe no nome de Jesus. Quando uma mulher cristã abraça sua missão de mãe em nome de Jesus, ela acolhe não só um bebê que vem como presente planejado por Deus, mas também mais do poder do Reino de Deus. O Deus que planejou a vida sexual e reprodutiva de Maria sabe muito bem planejar o tamanho e número de suas bênçãos em cada útero e família, sempre que lhe dão oportunidade.

O exemplo belo de Maria contrasta fortemente com o exemplo de hoje, onde o útero das mulheres se fecha para a total extensão das bênçãos de Deus e se abre para a ilusão contraceptiva, com todas as suas conseqüências micro-abortivas que enchem os rios de sangue.

Sangue, justiça e castigo

O sangue derramado da vida aniquilada pela contracepção hormonal e despejado nos rios tem alguma ligação com o sangue dos rios relatado no Apocalipse? Não sabemos.

O que sabemos é que há um cenário apocalíptico real de centenas de milhões de mulheres que, percebendo ou não, micro-abortam por meio da contracepção seus bebês recém-concebidos. Em seguida, com uma simples descarga de banheiro, esses minúsculos bebês micro-abortados terminam nos rios, tornando-os rios de sangue.

O que sabemos também é que o Apocalipse deixa claro que o juízo virá. E há milhares de anos a Bíblia explica que o sangue inocente derramado faz com que uma terra seja profanada:

“Portanto, não profanem com crimes de sangue a terra onde vocês vivem, pois os assassinatos profanam o país. E a única maneira de se fazer a cerimônia de purificação da terra onde alguém foi morto é pela morte do assassino.” (Números 35:33 NTLH)

Assim como ocorreu no fenomenal avanço tecnológico e científico da Alemanha nazista, o preço do moderno progresso da tecnologia e ciência na área da reprodução humana é a ilusão e o derramamento de sangue inocente. A contracepção hormonal tem transformado modernos homens e mulheres sexualmente ativos em derramadores de sangue inocente, deixando a sociedade sob a maldição de incontável número de assassinatos que trarão juízo.

Onde estão os profetas para alertar a sociedade das conseqüências de seus atos?

Onde estão os profetas para alertar sobre os enganos da contracepção?

Onde estão os profetas para alertar que o sangue inocente derramado clama por justiça e expõe a sociedade inteira a um juízo de destruição?

[1] George Grant, Grand Illusion: The Legacy of Planned Parenthood (Adroit Press: Franklin-EUA, 1992), pp. 64, 65.

Fonte: www.juliosevero.com

Versão em inglês deste artigo: Blood in the rivers: the contraceptive culture and prophecies in Revelation

Para entender o que é a contracepção, adquira o livro De Volta Ao Lar aqui.

Artigos importantes envolvendo esse tema:

Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva confirma que a pílula anticoncepcional provoca aborto

Crianças são bênçãos

A volta do profeta Elias: o que a unção de Elias representa para as famílias e para o mundo político nestes últimos dias

Unção da multiplicação: presentes do coração do Pai estão aguardando você

Por que os cristãos usam o controle da natalidade?

Controle populacional e homossexualismo

A verdade sobre alguns métodos de planejamento familiar

Quando Maior é Melhor

Europa sob ameaça de castigo? Como o abandono do Cristianismo pode estar levando a Europa ao desastre

Os anticoncepcionais estão contaminando as pessoas?

Posted via email from Blog do Lucas

Deus nunca se esquece de nós

19 de janeiro de 2010 _
relacionamento@portasabertas.org.br
www.portasabertas.org.br


"Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti."
Isaías 49.15

Quando lemos as notícias sobre os cristãos perseguidos ou quando nos deparamos com lutas que não entendemos, não é difícil pensarmos "Deus se esqueceu de mim. Deus se esqueceu dos irmãos que sofrem por amor a Ele". Não importa a situação que estejamos, Deus sempre está conosco. Ele nos garante que, mesmo que uma mãe se esqueça do seu filho, o que não é comum, mas não é impossível acontecer, Ele nunca se esqueceria de nós, seus filhos queridos. O nosso viver diário é prova disso. Deus nunca se esquece de nós.

Deborah Stafussi
Editora


Veja as notícias em destaque na semana:

Cristã é solta após um ano de prisão por acusações falsas
INDONÉSIA (48º) - Depois de passar quase um ano na prisão, Wilhelmina Holle recuperou sua liberdade no dia 10 de dezembro de 2009. Em uma entrevista recente por telefone, ela fala para um representante da Portas Abertas Internacional. "Quando fui solta, tudo o que consegui fazer foi chorar e agradecer a Deus pela minha libertação", ela conta...

Após terremoto, Haiti lida com as consequências da tragédia
HAITI - A tragédia que se abateu sobre o Haiti, um dos países mais pobres do mundo, e destruiu parte de sua capital, Porto Príncipe, num terremoto de grande intensidade, com centenas de mortos e devastação urbana, está provocando reações imediatas de solidariedade em todo o mundo...

VAMOS ORAR
IRÃ (2º)
- O ano de 2009 foi tumultuado para o país e para os cristãos iranianos. Houve mais pressão contra os cristãos e outras minorias, combinada à inquietação política e econômica. Nossos irmãos iranianos necessitam de muita proteção e sabedoria. Peça ao Senhor para capacitar a Igreja em suas necessidades, a fim de que os cristãos estejam aptos a realizar um bom trabalho.

DESTAQUE

Não se esqueça! Dia 20 de janeiro, quarta-feira, às 20h, culto de Ação de Graças da Missão Portas Abertas, com a posse pública do novo secretário geral. Participe desse momento histórico!

Conheça um pouco mais dos 10 primeiros colocados na Classificação de países por perseguição. Assista ao vídeo.

 
.

 

 

 

 

 

 


 

 


CATÁLOGO

DVD As listras da zebra por R$ 30,00

YOUTUBE __ | __ BLOG __ | __ RSS


Posted via email from Blog do Lucas

Arquivo do blog