CNA DIVULGA PESQUISA QUE REVELA OS ASSENTAMENTOS RURAIS SÃO IMPRODUTIVOS

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via CAPIM MARGOSO de Sandro Nasser Sicuto em 13/10/09

A Confederação Nacional da Agricultura ( CNA) dibulgou pesquisa nesta terça-feira (13) mostrando que 72,3% dos assentados dizem não produzir o suficiente para gerar renda familiar. Cerca de 60% dos assentamentos são produtivos, mas apenas 27,7% produzem o necessário para o consumo da família.
De acordo com o levantamento, 49% da renda dos assentados vêm de atividades diversas à produção rural. Segundo a CNA, parte da renda é complementada com Bolsa Família, pensões, aposentadorias ou trabalho assalariado.
A pesquisa encomendada pela confederação ao Ibope revela ainda que 37% das famílias que vivem em assentamentos da reforma agrária têm renda mensal de, no máximo, um salário mínimo. Para o levantamento, foram pesquisados mil domicílios em 9 assentamentos localizados em diferentes estados.
O levantamento também mostra que entre os chefes de família nos assentamentos, 68% é analfabeto ou completou apenas a 4º série. A taxa de analfabetismo no Brasil é de 9,9%, segundo a última pesquisa do IBGE. Ainda de acordo com o levantamento da CNA, 19% dos assentamentos contam com mão-de-obra infantil.
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) contestou a pesquisa, dizendo que num universo de um milhão de assentados, consultar apenas mil domicílios não reflete a realidade.
O presidente do Incra, Rolf Hackbart, citou o último Censo Agropecuário, feito pelo IBGE, segundo o qual a agricultura familiar, na qual se inserem os assentamentos, produzem 40% do valor bruto da produção gerada no país.
Ele também contestou o dado do levantamento da CNA de que 75% dos assentados não têm acesso ao crédito oferecido pelo Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf). Segundo Hackbert, entre 2003 e 2008 foram disponibilizados R$ 4 bilhões em crédito para moradia e instalação de famílias.
Considerando a pesquisa divulgada pelo CNA, realizada pelo IBOPE, é no mínimo estranha a discussão em torno do aumento da produtividade agropecuárias que vem grando enfrentamentos entre governo e produtores rurais. Imagino que os novos índices de produtividade deveriam ser utilizados como parâmetros de produção no campo não apenas nas médias e grande propriedade, mas também para as pequenas propriedades e para a agricultura familiar. Parece óbvio que utilizar índices de produtividade altos para desapropriar áreas improdutivas e destiná-las à assentamentos de pequenos produtores rurais, sem exigir dos assentados a produtividade compatíveis com os novos índices estabelecidos, é uma forma de estimular a agricultura de subsistência e a diminuição de produção de alimentos.
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Fonte: CNA

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O MITO DA FALTA D'ÁGUA

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via CAPIM MARGOSO de Sandro Nasser Sicuto em 14/10/09

A água é imprescindível para a existência humana. Nossos corpos são compostos substancialmente por água. A água é indispensável ao nosso organismo e, no mundo exterior, a vida animal e vegetal depende do líquido precioso. A civilização humana e suas grandes conquistas não existiriam sem o poder miraculoso desta substância vital. Toda indústria humana é dependente deste líquido vital. Uma pesquisa feita nos EUA descobriu que são necessários quase 5 mil litros de água para produzir um simples hambúrguer. Ademais, a principal e mais barata fonte de energia elétrica é a hidroeletricidade!
As reportagens que falam do terrível futuro sem água costumam divulgar algumas estatísticas que dizem:
• Que a demanda de água triplicou apenas nos últimos 50 anos, enquanto os depósitos de água potável declinam no mundo, ameaçando populações de países populosos.
• Que muitos rios no mundo todo vem perdendo sua vasão e alguns, inclusive, desapareceram completamente.
• Os lagos do planeta estão desaparecendo em taxas alarmantes: o Mar de Aral, por exemplo, está com menos de um quarto do seu tamanho original.
É verdade que isso é causa para alarme, mas para entender o problema é necessário ler além das manchetes para entender este pequeno fato: Não há falta de água.
Nosso planeta não está ficando sem água e também não está perdendo água. Há cerca de 1.362 quintilhões de litros de água no planeta e ela não está indo para lugar nenhum, mas sim, circulando. O ciclo hidrológico da Terra é um sistema fechado, e o processo é mais velho que o próprio tempo: evaporação, condensação, precipitação, infiltração e assim por diante. Em realidade há mais água em forma líquida no planeta do que havia algumas décadas atrás, devido em parte ao aquecimento global e ao derretimento das calotas polares
Então, a verdade é que existe no planeta muita água! O problema é que a vasta maioria da água da Terra está nos oceanos na forma de água salgada e deve ser dessalinizada antes de ser utilizada para consumo ou irrigação. Dessalinização em larga escala é possível, mas é cara.
Por outro lado, apesar de existir mais água salgada no planeta, há muita água doce em nosso globo azul, escorrendo pelos continentes nas forma de rios, irrigando a terra com as benfazejas chuvas e depositadas nas gelereiras eternas dos pólos e dos cimos dos mais altos morros do planeta. Ao contrário do que dizem, não está chovendo menos do que costumava chover a mil anos atrás. Todavia, como qualquer outro recurso finito, existe a escassez localizada da água. Transportar a áuga doce de onde ela existe em abundância, para os locais onde ela é escassa é uma tarefa difícil e dispendiosa. As nações e o povos ricos podem pagar pela água, como são os países árabes que estão sedentos por água, mas nadam em pretróleo. O problema é atender as populações pobres da África, p. ex.
É a escassez da água e não o aquecimento global o grande desafio ambiental que o mundo enfrentará nas próximas décadas e séculos.
Para encontrar soluções é muito importante entender o problema.
Assim, a água nunca é realmente “desperdiçada”, como sugere algumas campanhas midiáticas. Ela simplesmente se move de um local para o outro. Se você deixa, p. ex, a sua torneira vazando o dia todo, além da conta salgada no fim do mês, você não destruiu ou desperdiçou a água! Simplesmente ela se integra ao imperturbável ciclo hidrológico. O que perde é o dinheiro e energia, pois é necessário energia para purificar e distribuir a água.
A conservação dos recursos hídricos é muito importante, mas não porque há (ou haverá) falta de água, ela é o recurso mais renovável que existe. Assim como qualquer outro recurso o problema é levá-la para aqueles que necessitam.
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ALIMENTOS NATURAIS SÃO OS MAIORES RESPONSÁVEIS POR INTOXICAÇÕES ALIMENTARES

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via CAPIM MARGOSO de Sandro Nasser Sicuto em 14/10/09

Um relatório do Centro de Ciência pelo Interesse Público (CCIP), dos Estados Unidos, afirma que alguns alimentos considerados mais saudáveis podem causar intoxicações alimentares. O relatório afirma que folhas verdes, couves e frutas são os principais causadores de infecções e intoxicações.
De acordo com Caroline Smith, chefe do programa de alimentação do CCIP, a intenção da publicação do estudo não é mudar os hábitos alimentares dos consumidores, e sim chamar a atenção do governo para as vulnerabilidades do sistema de controle de alimentos.
O relatório foi construído com base em mais de cem anos dos dados do Centro de Controle de Doenças (CCD) dos Estados Unidos. Os pesquisadores descobriram que folhas verdes foram causadoras de 363 surtos de infecções e adoeceram mais de 13 mil pessoas. Os problemas mais comuns são infecções por norovírus, a bactéria E. Coli e infecções por salmonela.
No Brasil, o norovírus causou um surto em 350 passageiros em um navio que fazia um cruzeiro pela costa do país em janeiro deste ano. A lista dos dez alimentos mais problemáticos é a seguinte:

1. Ovos: envolvidos em 352 surtos e 11,163 casos de doenças;
2. Atum: envolvido em 268 surtos e 2,341 casos de doenças ;
3. Ostras: envolvidos em 132 surtos e 3,659 casos de doenças;
4. Batatas: envolvidas em 83 surtos e 2,761 casos de doenças;
5. Sorvete: envolvido em 74 surtos e 2,594 casos de doenças;
6. Tomates: envolvidos em 31 surtos e 3,292 casos de doenças;
7. Couves: evolvidas em 31 surtos e 2,022 casos de doenças;
8. Frutas vermelhas: envolvidas em 25 surtos e 3,397 casos de doenças
De acordo com o CCIP, não é possível ter certeza sobre quantos surtos ocorreram por culpa dos alimentos citados. Os dados cedidos pelo CCD não discriminam entre surtos causados por tomates, por exemplo, e outros ingredientes de uma salada. Batatas são quase sempre consumidas cozidas, então é pouco provável que elas tenham causado, sozinhas, 108 surtos alimentares.
Ainda assim, de acordo com Smith, o relatório somente mostra a “ponta do iceberg”, já que muitos casos de intoxicação alimentar não são notificados às autoridades. Além disso, nos Estados Unidos, o Departamento de Agricultura regulamenta alimentos como carne de boi, porco e frangos, que também podem causar muitas doenças.
Sarah Klein, autora do relatório, afirma que a melhor forma de se defender contra infecções e problemas com a comida é a “alimentação defensiva”. De acordo com Klein, isso significa manter a comida sempre refrigerada; cozinhar bem os alimentos; evitar consumir ovos mal cozidos; e manter ostras bem refrigeradas e não consumi-las cruas.
Segundo o CCD, 76 milhões de estadunidenses sofrem com doenças causadas pela alimentação todos os anos.
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Fonte: WebMD

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Auge de repressão nos 60º aniversário da revolução socialista

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via Pesadelo chinês de noreply@blogger.com (Luis Dufaur) em 05/10/09


A China herdeira de Mão Tsé-tung comemorou 60 anos de comunismo com opressiva exibição de poder para glorificar seu fundador e a nomenklatura que o perpetua na tirania do país.

O “regime popular” interditou o povo de assistir aos imensos festejos. Os pequineses não podiam sequer assomar pelas janelas que deviam permanecer estritamente fechadas.

Na cidade só se ingressava com o beneplácito da ditadura. Para maior segurança, os hotéis centrais tiveram todos seus quartos “requisitados pelo Estado” ou foram simplesmente esvaziados.

As atrações turísticas também foram interditadas. Empinar pipas ou vender facas de cozinha ficou proibido dias antes com pretexto de segurança.

200 mil policiais e 1 milhão de “vigilantes voluntários” patrulhavam as ruas. O imenso aeroporto de Pequim também foi fechado durante a parada militar e 180 vôos cancelados. Tanques foram espalhados pelas ruas para evitar protestos e calar os dissidentes, segundo “O Globo”. A população devia denunciar “pessoas ou atos suspeitos”.

A capital ficou isolada por um cordão de segurança. Barreiras policiais revistavam longamente os veículos que queriam entrar.

Após a parada, houve um espalhafatoso show ‒ só para os homens de confiança e convidados especiais do regime ‒ dirigido pelo cineasta Zhang Yimou, responsável pelo espetáculo de abertura da Olimpíada de Pequim.

Oceano de seres humanos massificados

A implacabilidade das proibições e as fraudes das imagens transmitidas precisamente na abertura de ditas Olimpíadas levaram a não poucos assistentes do espetáculo televisivo a se perguntarem se não se tratava de mais uma montagem com base em “efeitos especiais”.

Impressão análoga suscitou no público o exibicionismo pela TV de armamentos, alguns com certo ar de brinquedo.

O desfile alardeou uma perfeição robótica que revela o grau de despersonalização exigido pelo socialismo chinês dos cidadãos-escravos.

Três jornalistas japoneses da agência Kyodo News foram agredidos por policiais que invadiram seu quarto no Hotel Beijing, nas proximidades da Praça Tiananmen. Os policiais chutaram os repórteres, os forçaram a se ajoelhar e destruíram seus computadores.

O governo sinalizou assim a “liberdade” dos jornalistas para não dizerem coisa alguma que lanhe ainda que de leve a imagem do socialismo ditatorial.

“Nenhum acadêmico que se dedica hoje a acompanhar a evolução da História da China aposta em mudanças democráticas de qualquer espécie em curto ou médio prazos”, acrescentou “O Globo”.

O presidente Hu Jintao passou revista à multidão de soldados-robôs, numa isolamento exclusivista que evoca as massificantes cerimônias de culto à personalidade nos sinistros tempos de Hitler, Stalin e do comemorado Mao Tsé-tung.

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Intoxicações coletivas viram rotina e geram sublevações populares

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via Pesadelo chinês de noreply@blogger.com (Luis Dufaur) em 27/10/09


O mau cheiro de uma estação de tratamento de esgoto serviu de estopim para um protesto de 10 mil pessoas em Fengwei, Província de Fujian, no leste da China. Segundo o “Miami Herald”, os manifestantes enfrentaram 2.000 policiais, em choques que deixaram ao menos dez feridos.

A ONG Centro de Informações para Direitos Humanos e Democracia informou que os habitantes de Fengwei acusam a estação de esgoto de liberar um odor nauseabundo, contaminar o ar, provocar doenças em crianças e idosos e poluir até o mar. Durante um debate sobre o tema, um funcionário da prefeitura teve seu carro destruído e foi feito refém pela multidão.


Uma mulher que mora a uma centena de metros da estação e não deu o nome por temor de represálias disse que as pessoas diante do cheiro pestilencial “vomitam ou desmaiam quando sentem”.

O Departamento de Propaganda do Partido Comunista reconheceu os distúrbios em termos confusos.

Em Wenping, província de Hunan, mais de 1.300 crianças ficaram envenenadas com chumbo pelas emanações da fábrica de processamento de manganês Wugang Smelting. Dias antes, emissões de uma fundição de chumbo numa outra província causaram centenas de vítimas.

A fábrica de Wenping abriu em maio de 2008 e funcionava sem aprovação ambiental, a menos de 500 metros de duas escolas, uma primária e outra secundária, e um jardim de infância.


O governo reconheceu que dois funcionários estavam sendo investigados. O resultado do inquérito dependerá de conchavos na sede do partido comunista.

Os protestos de massa por causa de intoxicações coletivas e problemas ambientais grosseiramente ignorados pelo governo ocorrem regularmente na China.

Na ONU, o presidente Hu Jintao fez promessas sobre meio ambiente muito aplaudidas pela mídia ocidental.

Mas, isso é para consumo externo. Na China, vigora o oposto e de um modo cruel acirrado pelo desejo de impor a hegemonia chinesa ao mundo.

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