Enviado para você por Lucas Santos através do Google Reader:
De acordo com o levantamento, 49% da renda dos assentados vêm de atividades diversas à produção rural. Segundo a CNA, parte da renda é complementada com Bolsa Família, pensões, aposentadorias ou trabalho assalariado.
A pesquisa encomendada pela confederação ao Ibope revela ainda que 37% das famílias que vivem em assentamentos da reforma agrária têm renda mensal de, no máximo, um salário mínimo. Para o levantamento, foram pesquisados mil domicílios em 9 assentamentos localizados em diferentes estados.
O levantamento também mostra que entre os chefes de família nos assentamentos, 68% é analfabeto ou completou apenas a 4º série. A taxa de analfabetismo no Brasil é de 9,9%, segundo a última pesquisa do IBGE. Ainda de acordo com o levantamento da CNA, 19% dos assentamentos contam com mão-de-obra infantil.
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) contestou a pesquisa, dizendo que num universo de um milhão de assentados, consultar apenas mil domicílios não reflete a realidade.
O presidente do Incra, Rolf Hackbart, citou o último Censo Agropecuário, feito pelo IBGE, segundo o qual a agricultura familiar, na qual se inserem os assentamentos, produzem 40% do valor bruto da produção gerada no país.
Ele também contestou o dado do levantamento da CNA de que 75% dos assentados não têm acesso ao crédito oferecido pelo Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf). Segundo Hackbert, entre 2003 e 2008 foram disponibilizados R$ 4 bilhões em crédito para moradia e instalação de famílias.
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