Iara Bernardi x Silas Malafaia: E a pesquisa tendenciosa e mentirosa

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via União de Blogueiros Evangélicos de eliseu07@hotmail.com (Eliseu Antonio Gomes) em 26/02/10

A oponente de Silas Malafaia deveria estar muito apavorada e exagerou usando uma inverdade. Disse que o Brasil é o País mais homofóbico do mundo. Acho que por falta de tempo para debater, o pastor não contestou isso inteiramente. Mas o fará nas próximas edições do programa Vitória em Cristo, penso eu.

Na realidade, as ditaduras islâmicas se destacam no quesito homofobia, ser gay é punido com a morte pelas mãos do Estado.

Os números de assassinatos de homossexuais que a ex-deputada apresentou são levantamentos grosseiros, não são um trabalho de pesquisa científica. Nem deveria ser chamado de pesquisa. Ela nem citou a fonte, porque é contestável!

Os números apontam que as mortes de homossexuais são todas motivadas por homofobia. Por este raciocínio todas mortes de negros seriam consideradas racismo, uma vez que o racismo ainda existe na sociedade brasileira.

O levantamento que Iara Bernardi apresentou "esquece" que muitos gays morreram brigando entre si mesmos. Também não descreve os casos de quem estava se prostituindo e morreu em luta com o "cliente" por causa do dinheiro. Etc.

Enfim, para quem formulou os números tudo é homofobia! Se o pardal sujar a cabeça de um gay, poderá ser incluído pelo elaborador da pesquisa como passáro homofóbico.

Essa contabilidade sem transparência demonstra que o Brasil não precisa aprovar o PL 122/2006.

E nós cristãos não odiamos gays.

E.A.G.

UBE - União de Blogueiros Evangélicos

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PARA LER O LIVRO DE NÚMEROS (José Mauricio Cunha do Amaral)

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via Principal de israelbelo@gmail.com (israel) em 02/03/10

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PARA LER NÚMEROS

Título: Números
Capítulos: 36
Versículos: 1.288
Tempo aproximado de leitura: 120 minutos
 
INTRODUÇÃO
O quarto livro do Pentateuco chama-se geralmente em hebraico Bemidh-bar, palavras que se encontram no primeiro versículo do livro e que significam “no deserto”. A palavra números vem do grego Arithmoi, que designa um dos muitos assuntos que ali se tratam. O livro recebeu esta designação da LXX (Septuaginta), devido aos dois censos tomados do povo, um que se encontra no cap.1 e aconteceu ao pé do Monte Sinai, e o outro, que se deu ao fim da peregrinação do povo (cap. 26), às margens do Jordão, com vistas à colocação das tribos de Israel na Terra Prometida.
Algumas passagens do Pentateuco falam claramente da autoria de Moisés, como por exemplo: “E Moisés escreveu todas as palavras do Senhor...” (Êxodo 24.4) ou ainda: “E Moisés escreveu esta Lei...” (Deuteronômio 31.9). No entanto, as teorias da formação do Pentateuco foram se multiplicando e até chocando-se entre si, dando lugar a algumas hipóteses como a Hipótese Fragmentária, a Germinante e a Documentária, que ensinam ter havido quatro documentos originais dos quais o compilador do Pentateuco lançou mão.
Com isso, a chamada crítica literária, acaba criando a obra destrutiva de todo o Pentateuco. A partir de 1853, os críticos começaram a afirmar que, em lugar de três documentos fundamentais, devemos ter quatro, e para facilitar o seu raciocínio, deram aos ditos documentos as designações de J.E.D.P, que não iremos aqui comentar. Atribui-se, portanto, a Moisés, a autoria do livro de Números, que pode ter sido ditado por ele a alguns de seus auxiliares imediatos, Josué ou Calebe, durante a permanência no deserto.
 
ESTRUTURA
O livro pode ser dividido facilmente, de acordo com os lugares e tempos, em três partes: No Sinai (1.1 – 10.10), viagem através do deserto (10.11 – 21,35), na margem oriental do Jordão (22 – 35). A julgar pelo resumo, o presente livro compreende um período de cerca de trinta e oito anos e meio. Sobre a maior parte desse período (os trinta e oito anos no deserto) narra-nos apenas uns poucos fatos, mas muito notáveis pelo significado religioso, como a serpente de bronze, a sedição de Coré, os vaticínios de Balaão, a água brotada da rocha.
 
PREPARAÇÃO PARA PARTIDA DO MONTE SINAI,              1. 1 – 10.10
Contagem e arranjo do povo, 1. 1 – 2.34
Contagem dos levitas. seu serviço sacerdotal, 3. 1 – 4.49
Purificação e bênção do povo, 5. 1 – 6.27
Remoção de várias contaminações, 5. 1 – 31
A lei da separação dos nazireus, 6. 1 – 21
A bênção sacerdotal, 6. 22 – 27
Oferta dos príncipes das tribos, 7. 1 – 89
O serviço do candelabro, 8. 1 – 4
Consagração dos levitas, 8. 5 – 26
A segunda Páscoa, 9. 1 – 14
A nuvem orientadora, 9. 15 – 23
As trombetas de prata, 10. 1 – 10
 
VAGUEAÇÕES PELO DESERTO, 10. 11 – 20.13
Partida do Sinai, 10. 11 – 36
Um povo desobediente e contradicente, 11. 1 – 14.45
O fogo em Taberá, 11. 1 – 3
Uma queixa de Moisés contra o povo, que preferia a escravidão, 11. 4 – 30
Sepulcros da concupiscência, 11. 31 – 35
A murmuração de Miriã e Arão, 12. 1 – 16
Espias enviados à terra, 13. 1 – 33
O grande fracasso. um povo índigo, 14. 1 – 45
Leis adicionais. Ofertas, desobediência ao sábado; a fita azul, 15. 1 – 41
A rebelião de Coré, Datã e Abirã, 16. 1 – 17.13
Deveres e rendimentos dos sacerdotes e levitas, 18. 1 – 32
A ordenança da novilha vermelha, 19. 1 – 22
As águas de Meribá. a falha de Moisés, 20. 1 – 13
 
VIAGEM ATÉ A TRANSJORDÂNIA, 20. 14 – 36.13
Negociações inúteis com Edom, 20. 14 – 22
A morte de Arão, 20. 23 – 29
A vitória sobre Arade, um Chefe Cananeu, 21. 1 – 4
A serpente de bronze, 21. 5 – 9
Viagem até Pisga, em Moabe, 21. 10 – 20
Conquista do Amorreus sob Seom e Ogue, 21. 21 – 35
Os esforços de Balaão para amaldiçoar Israel, 22. 1 – 24.25
A campanha de Fineias contra a apostasia, 25. 1 – 18
O segundo recenseamento de Israel              , 26. 1 – 51
Um método justo de dividir a terra, 26. 52 – 65
O pedido das filhas de Zelofeade, 27. 1 – 11
Nomeação do sucessor de Moisés, 27. 12 – 23
Regulamento sobre várias ofertas, 28. 1 – 29.40
Leis referentes aos votos, 30. 1 – 16
A vingança contra Midiã, 31. 1 – 54
A fixação das tribos além do Jordão, 32. 1 – 41
Sumário da viagem desde o Egito, 33. 1 – 49
Orientação para a divisão de Canaã, 33. 50 – 34.29
As cidades dos levitas e as cidades de refúgio, 35. 1 – 34
Emenda nas leis de herdeiras, 36. 1 – 13
 
SÍNTESE TEOLÓGICA
O escritor de Números não se limitou a relatar pura e simplesmente fatos relacionados aos quarenta anos de peregrinações no deserto, mas procurou interpretar a história desse período como se cada fato apontasse para uma demonstração da providência divina para com o seu povo. Um Deus que cuidou das necessidades materiais, certamente, continuaria a cuidar da nação por ele escolhida. As frequentes derrotas mencionadas no livro são provas da admoestação constante de Deus de que todo o pecado é punido e toda a desobediência é perigosa.
Podemos dizer que o livro de Números teve por objetivo reavivar a fé dos israelitas nos seus últimos dias de peregrinação, motivando-os a permanecer firmes na sua caminhada, recordando-lhes, acima de tudo, que a história de suas experiências no deserto foi permeada de fracassos e vitórias, mas que, todavia, a presença de Javé foi constante.
 
TEXTO QUE MAIS TOCOU O MEU CORAÇÃO
A convicção de Calebe e Josué de que Deus não decepcionaria o seu povo é algo muito significativo. “Então Calebe fez o povo calar-se perante Moisés e disse: “Subamos e tomemos posse da terra. É certo que venceremos!”(Nm.13:30). Indiferentes ao relatório pessimista apresentado por seus companheiros, Calebe e Josué não se deixaram abater pelas dificuldades encontradas na terra que foram espiar. A convicção de que Deus lhes havia prometido uma terra que manava “leite e mel” era maior do que qualquer obstáculo. 
Sempre que nos defrontamos com dificuldades, por menores que elas sejam, a nossa tendência é achar que as barreiras que iremos enfrentar são intransponíveis. Na visão dos espias, o povo que habitava a terra era poderoso, suas cidades eram fortemente edificadas e os homens eram de grande estatura, o que significava dizer: “É impossível habitar essa terra”. Ao contrário, Josué e seu companheiro Calebe vislumbraram a vitória, pois sua confiança estava depositada exclusivamente no Senhor. Qual tem sido a nossa reação diante da adversidade? De pessimismo ou de total dependência num Deus que nunca falha?
 
TEXTO DIFÍCIL
Talvez um texto que suscita uma reflexão mais profunda da parte do leitor seja aquele que narra o castigo de Deus para Moisés. Teria Deus sido rígido demais ao impedi-lo de entrar na Terra Prometida? Moisés, que sempre fora zeloso e dedicado na condução do povo na sua peregrinação, o homem mais manso que havia na face da terra, acaba perdendo sua paciência diante da murmuração do povo sedento. Ao invés de falar à rocha para que ela desse água, como Deus lhe havia determinado, ele a feriu com toda a força, e isso lhe custou muito caro. Por vezes, temos dificuldade de entender certos textos da bíblia. Talvez este seja um deles. Não sei. Tire você mesmo suas conclusões.
 
TEXTO PARA REFLETIR
O texto que narra a rebelião de Coré, Datã e Abirão (cap.16) me fez refletir sobre o cuidado de Deus para com aqueles a quem ele comissiona. Acompanhados de 250 dentre os maiorais do povo, aqueles homens se levantaram para fazer oposição a Moisés e a Arão: “Eles se ajuntaram contra Moisés e Arão, e lhes disseram: Basta! A assembleia toda é santa, cada um deles é santo, e o Senhor está no meio deles. Então, por que vocês se colocam acima da assembleia do Senhor” (Números 16.3). Apesar de terem sido separados como levitas para nobre função de conduzir o povo à adoração, esses homens estavam insatisfeitos. Eles aspiravam a posição de sacerdotes. Desde os primórdios, encontramos esse comportamento invejoso no seio da liderança do povo de Deus. Não tem sido diferente em nossos dias. Muitos líderes se têm deixado levar por um sentimento de ambição. Obstinados pelo poder, são capazes de qualquer coisa para alcançar seu intento. O castigo de Deus para os amotinados foi a terra se abrir e tragá-los, juntamente com suas famílias.
 
CONCLUSÃO
Os momentos finais do grande líder do povo de Deus foram de preparação dos líderes e dos chefes das tribos para ocupar a Terra Prometida. Ao entregar a Josué a liderança do povo e deixar o ministério de ensino nas mãos dos sacerdotes, em uma oração profética e de louvor, Moisés delineou as bênçãos destinadas a cada tribo (cf. Deuteronômio 33.1-29). Antes de morrer, teve o privilégio de contemplar, ainda que de longe, do alto do monte Nebo, a terra por Deus prometida. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ANGUS, Joseph. História, Doutrina e Interpretação da Bíblia. Trad. J. Santos Figueiredo. São Paulo: Hagnos, 2003.
FALCÃO, Silas Alves. Panorama do Velho Testamento – vol.1.Rio de Janeiro: Casa Publicadora Batista, 1964.
FRANCISCO, Clyde T. Introdução ao Velho Testamento. Trad. Antônio Neves de Mesquita. Rio de Janeiro: Casa Publicadora Batista, 1969.
SCHULTZ, Samuel J. A História de Israel no Antigo Testamento. Trad. João Marques Bentes. São Paulo: Edições Vida Nova, 1980.

JOSÉ MAURICIO CUNHA DO AMARAL

 

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'Controle social' da mídia é ameaça à democracia, dizem especialistas

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via AntenA Cristà de rdyone@gmail.com (Rodney Eloy) em 01/03/10

Cientistas políticos discutiram liberdade de expressão em fórum em SP. Segundo painel tratou sobre as ameaças à democracia no Brasil.


Debate no segundo painel do fórum sobre democracia; cientistas políticos discutiram ameaças à liberdade de expressão (Foto: Mariana Oliveira / G1)

O 3º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH) do governo federal, que prevê o controle social da mídia e o acompanhamento editorial dos veículos de comunicação, pode ser uma ameaça à democracia, afirmaram segunda-feira (1º) especialistas em política durante o 1º Fórum “Democracia & Liberdade de Expressão”, em São Paulo.

Analistas do cenário nacional, o cientista político Amaury de Souza, o sociólogo Demétrio Magnoli e o filósofo Denis Rosenfield debateram no segundo painel do fórum o tema “Ameaças à Democracia no Brasil”. Os temas mais citados no painel foram o plano de direitos humanos e o posicionamento do PT sobre controle social das mídias.

O programa de direitos humanos foi anunciado no fim do ano passado. Criticado por ministros do próprio governo, militares e igreja, o plano contém itens como defesa da descriminalização do aborto, da união civil homossexual, da revisão da Lei da Anistia, da mudança de regras na reintegração de posse e acompanhamento editorial dos meios de comunicação – veja íntegra do plano.

No lançamento da candidatura da ministra Dilma Rousseff à sucessão presidencial, o PT anunciou apoio incondicional ao plano de direitos humanos.

O filósofo Denis Rosenfield diz que o PT “é um partido contra a liberdade de expressão”. “A leitura dos documentos mostra isso. Todas as manifestações de apoio à Cuba dos irmãos Castro e à Venezuela de Chávez vão nesse sentido. No Brasil, vivemos em uma sociedade democrática no debate de idéias. E o PT procura subverter a democracia pelos meios democráticos. E para isso é fundamental o cerceamento dos meios de comunicação.”

A assessoria do PT foi procurada e informou que vai avaliar com a secretaria de comunicação do partido a possibilidade de emitir um posicionamento em resposta à declaração do filósofo.

O filósofo acrescentou que é preciso verificar se, assim como Lula, que manteve a situação dos meios de comunicação como estava em prol da governabilidade, a ministra Dilma conseguiria ter essa liberdade em relação ao PT.

Rosenfield disse acreditar, porém, que os meios de comunicação inibem ações prejudiciais à democracia. “O que vivemos hoje é uma batalha de ideias. (...) Se muita coisa do PT não foi realizada foi por ausência das condições para sua realização.”

Demétrio Magnoli afirmou que a idéia de controle social da mídia “é oficial nos documentos do PT”. Para ele, não se pode avaliar como seria se o PT não vencesse a eleição. “O cenário atual é de continuidade”, disse, acrescentando que o governador de São Paulo, José Serra, não assumiu a candidatura.

Magnoli e Rosenfield concordaram que a ministra Dilma ainda está com discurso “intramuros”, ou seja, voltado aos militantes do partido. “Por intermédio do plano nacional de direitos humanos, ela radicalizou o discurso político. Lula ganhou [a eleição] fazendo movimento ao centro. A Dilma até agora está fazendo movimento à esquerda”, disse Rosenfield.

O sociólogo Magnoli acrescentou que Dilma está agindo dessa forma para ser aceita pelo PT. “Ela não era PT, ganhou uma carteirinha quando Lula venceu a eleição. Ela quer primeiro ser aceita dentro do partido.”

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, afirmou, após discurso na abertura do fórum, que o plano de direitos humanos, que prevê controle da mídia, ainda precisa ser discutido no Congresso. "Isso é da alçada do Congresso e eles vão analisar."

Para Costa, o programa não deve ser aprovado nem nessa legislatura e nem na próxima do Congresso. Costa disse, particularmente, ser contra o plano.

Participação social
O cientista político Amaury de Souza finalizou dizendo que, para manter a democracia no Brasil, é preciso um maior envolvimento da população em entidades associativas.

“Isso falta no Brasil de maneira dramática. Daqueles que participam, cerca de 50% a 40% que pertencem a alguma organização pertencem a igrejas ou tempos. No alto da pirâmide, encontramos quem participe de oito instituições. Precisamos cultivar a arte da associação no Brasil. Isso é fundamental, as pessoas jamais entenderão a liberdade de expressão, de mercado, religiosa, através de uma pregação. Se aprende através do envolvimento em uma ação comunitária.”

Fonte: G1

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