Obama quer nova entidade da ONU dedicada ao feminismo radical

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via Julio Severo de noreply@blogger.com (Julio Severo) em 15/03/10

Obama quer nova entidade da ONU dedicada ao feminismo radical

3 de março de 2010 (Notícias Pró-Família) — O governo de Obama endossou uma proposta para criar um novo órgão da ONU dedicado a reestruturar as relações entre os sexos de acordo com as metas do feminismo radical. A nova super-organização tem o apoio de um consórcio de grupos feministas chamado Campanha de Reforma da Arquitetura da Igualdade de Gênero (CRAIG).
A medida surpresa veio no fim da terça-feira na reunião da Comissão da ONU sobre a Condição das Mulheres, atualmente em andamento em Nova Iorque. O governo de Obama e a União Européia imediatamente apoiaram a proposta de criar uma nova super-organização da ONU, que assim parece ter uma boa chance de ser aprovada.
As feministas radicais há muito tempo estão descontentes com a confusão de secretarias e comissões relativamente de baixos escalões que existem na ONU para avançar sua agenda. A nova organização uniria quatro entidades existentes — a Secretaria do Consultor Especial sobre Questões de Gênero e Avanço das Mulheres, a Divisão para o Avanço das Mulheres, o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para as Mulheres e o Instituto de Pesquisa e Treinamento Internacional da ONU para o Avanço das Mulheres — numa super-organização. A Divisão para o Avanço das Mulheres, de forma especial, tem um mandato da ONU que então estaria a serviço da nova burocracia. Para dar à organização ainda mais poder político, um subsecretário geral, que prestaria contas diretamente ao Secretário-Geral da ONU, seria seu diretor.
A proposta, que está em rascunho, exorta que a organização seja estabelecida antes do final da atual sessão da Assembleia Geral, e que seja dedicada à “igualdade de gênero” e ao “aumento de poderes das mulheres”. No passado, tais palavras códigos foram usadas para justificar tais ações como repreender a Bielorússia por celebrar o Dia das Mães porque essa celebração “reforça os estereótipos tradicionais das mulheres”. Até mesmo a esquerdista Dinamarca foi punida por ter um número muito pequeno de generais do sexo feminino nas forças armadas. Os apoiadores da nova organização da ONU de forma reveladora se referem a ela como “Arquitetura de Gênero”, ou CRAIG.
As feministas radicais crêem que tal super-organização lhes daria acesso tanto ao dinheiro e ao poder de que elas precisam para avançar sua agenda. “Precisamos de dinheiro, precisamos de um bilhão de dólares para que isso seja eficaz em nível de solo”, diz Charlotte Bunch, representante de CRAIG. Bunch observou que esse primeiro bilhão de dólares seria apenas para dar a arrancada, só o que seria necessário para fazer a organização decolar.
“O movimento pró-vida e pró-família tem de se opor de forma absoluta à criação de uma super-organização da ONU dedicada às radicais metas feministas, que minam o casamento, enfraquecem a família e assim colocam em perigo crianças antes e depois de seu nascimento”, disse Steven Mosher, presidente do Instituto de Pesquisa Populacional.
“O que está sendo proposto é uma organização muito poderosa com mandato mundial para reestruturar as relações entre os sexos. Se o passado é um indicador, será usado para impor o estilo de vida das feministas de Manhattan e Hollywood sobre os países e culturas centrados na família. É imperialismo cultural em sua pior forma”.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/ldn/2010/mar/10030308.html
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"Nem que a vaca tussa" - Sou conservador sim, e daí?

"Nem que a vaca tussa"

Posted: 15 Mar 2010 05:36 PM PDT

Quando perguntaram a opinião da candidata à presidência da república Dilma Roussef (PT) sobre as péssimas declarações de Lula a respeito dos presos políticos cubanos, a atual ministra-chefe da Casa Civil disse que não criticaria o presidente "nem que a vaca tussa". A resposta da candidata à chefia do executivo está bem no nível da atual condução da política externa do governo. Por isso não se
 Sou conservador sim, e daí? 

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Lula, o intrometido!

Lula, o intrometido

Cuba, Israel e o negro abandonado

Julio Severo
Não, a ditadura de Fidel Castro jamais considerou Lula um intrometido. Aliás, em sua recente visita a Cuba, Lula preferiu não defender um negro que, depois de anos de injustificada prisão e tortura, morreu também de greve de fome. Lula não teve dó nem piedade dele. Afinal, ele era culpado de um crime horrível: discordar do paraíso comunista cubano. Já viu crime pior que esse?
Além disso, foi um erro — na opinião modesta de Lula — o homem apelar para uma greve de fome, deixando de comer a miserável ração que o governo bondosamente fornece. O certo era ele ficar vivo para continuar sofrendo torturas. No passado, Cuba usava muito o paredón de fuzilamento, mas provavelmente com a escassez de balas, torturas sejam mais econômicas. Por pior que possa parecer, o cubano grevista foi apenas uma das dezenas de milhares de inocentes aniquilados pelo governo cubano, que só quer o “bem” de seu próprio povo.
É evidente que, se Lula não fosse socialista, a mídia socialista jamais perdoaria: “Lula racista! Falso defensor dos direitos humanos!” Mas a amizade dele com Fidel Castro e Hugo Chavez garante perdão imediato e automático e vista grossa da imprensa, que também não se importa com negros e outros que perecem sob governos comunistas.
Os negros e outras minorias são muito úteis para a ideologia socialista, mas são descartáveis quando se revoltam contra a escravidão que os governos socialistas impõem sobre suas populações. É por isso que Lula tomou a decisão de não interferir nos “assuntos internos” de Cuba.
O caso do infeliz negro cubano não comoveu os ativistas brasileiros de direitos dos negros, nem os levou a vociferar queixas contra o alegado supremo benfeitor de sua causa na presidência do Brasil. Afinal, Lula tem o compromisso fervoroso de apoiar a causa comunista de Fidel e a causa dos militantes negros, desde que não interfiram na causa suprema — “Venha o reino de Karl Marx. Seja feita a vontade dele!”
Na visão socialista utópica de Lula, Fidel Castro e seu governo são vítimas da tirania da livre expressão de cidadãos cubanos que recusam enxergar os benefícios de uma vida subjugada debaixo da coleira socialista. Opressão verdadeira é o governo sofrer a resistência de um povo ignorante contra o “direito soberano” do Estado de controlar os cidadãos a ferro e fogo. Para Lula, esse é o pior tipo de opressão. Portanto, e daí se ele achasse que a morte do negro na bolorenta prisão comunista é a morte de mais um “opressor” contra as maravilhosas forças libertadoras do Estado laico?
No que depender de Lula e Fidel, todo cidadão anti-socialismo deveria fazer greve de fome permanente, sem direito a intervalo.
Admirador inegável da agenda gay, Lula teria apenas uma palavra parafraseada de Oscar Wilde para negros, cristãos e outros oprimidos pelo paraíso de Fidel: “A melhor maneira de vencer o comunismo de Fidel é entregando-se a ele!”
Lula aplicaria essa palavra a muitos outros exemplos.
Contudo, ele jamais faria isso com Israel.
O governo brasileiro, que tem votado sistematicamente contra Israel no Conselho de Segurança da ONU desde que Lula assumiu a presidência em 2003, nunca condenou as gravíssimas violações de direitos humanos do Sudão, Cuba, Irã, Coreia do Norte, etc., onde centenas de milhares de cristãos têm sido torturados e mortos. Filosofia de Lula: Para os amigos, tudo. Para os “inimigos”, nada.
Se o pobre negro fosse palestino e tivesse sido vítima de Israel, Lula certamente apelaria para reações mais drásticas. (“Ei, companheiro Ahmadinejad, por que tanta demora? Você vai ou não fabricar a bomba?”)
Certamente, Lula nunca ficaria calado sobre a morte do negro. Mas como o pobre coitado “escolheu” ser vítima do amigo cubano de Lula, a única solução era mesmo a morte de fome.
Agora, Lula está visitando Israel e os palestinos nos territórios judaicos ocupados por eles. Ah, finalmente, o homem reconheceu — depois de quase uma década visitando os países inimigos de Israel sem tocar um dedo do pé na terra de Abraão, Isaque e Jacó — que precisa também viajar pelo menos uma vez a Israel.
Não é uma visita de cortesia, embora Shimon Perez, o presidente de Israel, seja tão socialista quanto ele. Na verdade, o homem do PT espera obter de alguma forma a posição de “mediador” da paz entre israelenses e palestinos. Ele quer, em resumo, um papel importante nas pressões internacionais que querem forçar os judeus a entregar para os árabes palestinos metade da terra que Deus deu em promessa a Abraão, Isaque e Jacó.
Ei, não comecem a julgar Lula. Ele faz isso porque não crê em Deus e suas promessas. Existe o livre arbítrio, não é? Todos têm direito de combater o que Deus promete. Lula está apenas exercendo seu direito laico de intromissão nos assuntos internos de Israel. Além disso, ele quer apenas mudar a balança brasileira, onde multidões de evangélicos brasileiros visitam Israel todos os anos como gesto de apoio ao povo judeu.
A visita de Lula representa o lado mais sombrio do Brasil. Ele estará representando os brasileiros que não aceitam de forma alguma a aliança de Deus com o povo judeu.
Eu não sei bem o que pode acontecer com um homem que se coloca como intrometido bem no meio de uma questão que Deus já deixou plenamente resolvida. A terra de Israel já foi dada. Ponto final — de Deus, não do homem. Se Lula quer dar terras aos palestinos, ele que dê suas propriedades pessoais.
Entretanto, sei o que poderia ter acontecido se Lula tivesse usado seu talento de intromissão entre Fidel Castro e um pobre súdito cubano de pele escura. Mas ninguém defendeu o homem, que morreu de forma horrível. Lula estava lá, em seu confortável camarote presidencial, assistindo, de pipoca e coca-cola (eufemismo para cachaça) na mão, os últimos minutos do espetáculo de um solitário cidadão cubano contra a tirania comunista. No final: final infeliz — para o negro cubano. Pelo menos, Lula pôde aproveitar a pipoca e a coca-cola.
No caso de Israel, a pretensão de Lula de ser um “mediador da paz” entre israelenses e palestinos é apenas um eufemismo para “intrometido”, termo que segundo o Dicionário Aurélio significa “Que se mete no que não lhe diz respeito; metediço, metido, adiantado, indiscreto; abelhudo, intrometidiço”.
Diante dos ditadores, a intromissão necessária de Lula desaparece enquanto os oprimidos morrem. Centenas de milhares de cristãos torturados e mortos no Sudão, Cuba, Irã e Coreia do Norte parecem não ter nenhum efeito na consciência (ou falta de consciência) de Lula.
Diante de Deus e suas promessas, Lula ergue o nariz e diz: “Ninguém vai me impedir de entrar nessa! Eu faço o que eu quero e viajo aonde quero com o dinheiro dos meus súditos!”
Na agenda de viagens de Lula este ano, também está uma visitinha ao presidente do Irã, o companheiro Ahmadinejad, que vive prometendo destruir Israel e acabar com os judeus.
Será que Lula conseguiria pensar em visitar Ahmadinejad ou chamá-lo de amigo se o líder islâmico tivesse prometido destruir os ditadores Fidel Castro e Hugo Chavez?
Chavez é amigo de Ahmadinejad, e ambos têm amizade com Lula. Ambos também apóiam grupos terroristas contra Israel.
No entanto, vamos ver quem vai vencer no final.
Só temo pelo Brasil, pois embora Lula tenha todo direito de fazer papel de companheiro do Hamã moderno contra os judeus e sua terra, uma nação inteira pode sofrer as conseqüências das decisões de um homem beberrão e irresponsável.
Versão em inglês deste artigo: Lula, the meddler 

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