POR UM BRASIL MAIS DIREITO - 27SET09

endireitar.org - ÚLTIMOS DESTAQUES
ADOLESCENTES IDOSOS E NOSSO CARÍSSIMO PRESIDENTE
Escrito por Percival Puggina
Dom, 27 de Setembro de 2009 00:00

Quem diria que o Brasil haveria de patrocinar em Honduras uma pixotada sem paralelo, não é mesmo? Esse rolo só se pôde viabilizar num período durante o qual nossas relações exteriores são conduzidas por personagens que parecem adolescentes idosos, saídos de um congresso da UNE. Sabe como é? O sujeito ficou velho, mas ainda está lá, na UNE. ... Afinal, quem é esse cowboy que o Lula escolheu como símbolo de resistência democrática num continente dominado pelos ardilosos do Foro de São Paulo que ele e Fidel inventaram, peritos em usar os instrumentos da democracia contra ela própria?

Escrito por Movimento Endirietar
Sex, 25 de Setembro de 2009 00:00

[Montagens e uma seleção de artigos] Em homenagem ao sucesso extraordinário do Foro de São Paulo pela "pequena revolução democrática na América do Sul e na América Latina" e a consolidação da UNASUL (União dos Aloprados Sul-americanos)

A DEMOCRACIA CONTRA O POPULISMO ABSOLUTISTA
Escrito por Reinaldo Azevedo
Qua, 23 de Setembro de 2009 00:00

A tentativa levada a efeito por Hugo Chávez, Lula e Daniel Ortega de reinstalar, à força, Manuel Zelaya no poder, em Honduras, obedece a uma espécie de diretriz das esquerdas latino-americanas: evidenciar que os Poderes Legislativo e Judiciário nada podem contra um “presidente eleito pelo povo”, pouco importa o que ele faça e como se comporte.

Notas para um índice
Escrito por Olavo de Carvalho
Ter, 22 de Setembro de 2009 00:00

A semana foi tão rica em acontecimentos políticos dignos de atenção, que não resta ao comentarista senão anotar brevemente uns poucos, como num índice temático, para analisá-los com mais detalhe na primeira oportunidade, se alguma houver.

São eles que nos devem satisfações!
Escrito por Klauber Cristofen Pires
Sex, 18 de Setembro de 2009 00:00

Em ocasiões anteriores, escrevi sobre a questão da idoneidade do voto na urna eletrônica e sobre a necessidade de adotarmos o voto nulo - que cunhei de "voto de objeção", como um instrumento legítimo de expressão dos cidadãos. Desta vez, convido o leitor a refletirmos juntos sobre a obrigatoriedade do voto e outros aspectos curiosos da legislação eleitoral.

Hitler e os Alemães
Escrito por Mendo Castro Henriques
Sex, 18 de Setembro de 2009 00:00

Hitler e os Alemães... não é um assunto do passado!

Em 14 de junho de 2007 faleceu Kurt Waldheim, antigo secretário-geral da ONU entre 1972 e 1981, e presidente da Áustria entre 1986 e 1992, eleito com 54% dos votos. Uma Comissão Internacional examinou a sua vida militar entre 1938 e 1945, concluindo que teve conhecimento de crimes de guerra praticados pelas unidades militares a que pertenceu, mas neles não participou pessoalmente. Devido à polêmica sobre o seu passado nazi, a sua presença foi boicotada pelos países europeus e pelos Estados Unidos.

Ética e Aborto no Partido dos Trabalhadores
Escrito por Reinaldo Azevedo
Sex, 18 de Setembro de 2009 00:00

Acho absolutamente notável que os petistas tenham recorrido ao Código de Ética para punir os dois deputados que participaram de manifestações contra o aborto. Então ficamos assim: quando o PT usa o Código de Ética, a vida de inocentes corre perigo.

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Brasileiros em Honduras Repudiam Ingerência de Lula

Brasileiros em Honduras Repudiam Ingerência de Lula


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Ah, mas Lula é adorado no Nordeste! Tá bom...

Lula e a Poesia da Miséria

Lula discursou ontem na inauguração de uma escola técnica federal em Campina Grande, na Paraíba (ver post) e afirmou que “o papel do governo federal é o de uma mãe”. Até outro dia, ele diria que é o de um “pai”. Mas quer Dilma Rousseff como sua sucessora, daí a mãe. Não dá ponto sem nó. Voltamos no tempo bem uns 60 anos. Aí o presidente decidiu fazer um pouco de poesia da miséria, mas agora em sua versão exitosa, virtuosa: escolheu uma garota, Isabela de Oliveira Araújo, como símbolo do “Bolsa Família”, que ele e quase toda a imprensa chamam de “programa de transferência de renda”.

No governo FHC, que atendia a cinco milhões de famílias com assistência direta — na abastança, Lula ampliou para 11 milhões —, as ações do que agora se chama Bolsa Família eram classificadas pelos petistas (e pela imprensa) como “medidas compensatórias para minimizar os efeitos do reajuste neoliberal da economia”. Hoje, transformaram-se em programa de “transferência de renda”.

E Lula mandou bala naquela sua poesia meio chinfrim. “Como a gente pode esperar que uma criança que não toma café da manhã seja inteligente, se ela levanta e vai dormir com a lombriga menor querendo comer a maior? Dê comida para essa criança, para chegar a uma escola”. Ou ainda: “Vamos ver o que vai ser dessa menina, que estava predestinada a ser mais uma menina sem futuro em Campina Grande. Ela vai ter uma profissão e vai poder construir sua vida independente. Essa menina é mais um exemplo daquilo que é a força motora do que me faz fazer política.”

Ai, ai. O assistencialismo é uma droga pesada.

Vicia não só aqueles que são atendidos por seus “programas” como também os analistas, que não conseguem pensar. Até outro dia, um programa de “transferência de renda” só seria assim denominado se fosse sustentável - vale dizer, se criasse condições para que as pessoas pudessem andar sobre as próprias pernas e se provocassem mudanças estruturais na sociedade. Vocês sabem: é aquela metáfora-clichê do peixe — dar o dito-cujo ou ensinar a pescar? O Bolsa Família não mudou a sociedade brasileira e, sobretudo, não criou nem mesmo a semente para que, um dia, deixe de ser necessário. Ao contrário: o governo só o expandiu.

Nordeste na mesma
Estudo da Fundação Getúlio Vargas, por exemplo, prova que renda maior não mudou o Nordeste. Isso significa que os efeitos positivos do programa, especialmente no consumo, existem enquanto a doação de recursos continuar. É simples assim. Pode-se até falar, se alguém quiser insistir na idéia, em doação de renda — assim como podemos doar o que não nos faz falta ou nos é supérfluo. Mas transferência de renda??? Lembro os três primeiros parágrafos de reportagem do Estadão a respeito, com base num estudo da Função Getúlio Vargas:

A renda da população do Nordeste, região mais carente do Brasil, cresceu nos últimos anos impulsionada pelo fortalecimento da economia nacional e pelos programas de transferência de recursos como o Bolsa-Família. O dado negativo é que isso não refletiu em melhora na qualidade de vida das pessoas que apenas sobrevivem nesses Estados e nem contribuiu para um desenvolvimento local sustentável.

Serviços essenciais a que todos deveriam ter acesso como saúde de qualidade, educação universal, moradia adequada e segurança apresentaram crescimento bem abaixo da média do aumento de renda.

Os dados são de uma pesquisa inédita feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) Projetos, que apresenta amplo diagnóstico das mazelas e conquistas socioeconômicas dos nove Estados nordestinos, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, entre os anos de 2001 e 2007.

O levantamento traça um retrato detalhado do atraso da região Nordeste com base em 36 microindicadores oficiais agrupados em oito temas: saneamento básico, qualidade de moradia, educação, segurança pública, renda, emprego, desigualdade e pobreza.

Muito bem. As ações do governo contra as condições estruturais do atraso foram muito modestas, especialmente no Nordeste, que, não obstante, virou palco preferencial do Bolsa Família. O programa é uma espécie de crack da assistência social: tem efeito imediato, vicia rapidamente e transforma os consumidores em zumbis dependentes dos fornecedores de pedra. “Ah, mas Lula é adorado no Nordeste”! Outros benfeitores já o foram antes dele. O fato de eu reconhecer a democracia como valor inegociável não implica que eu tenha de adotar os juízos da maioria. De jeito nenhum!

Digamos que um governo tenha de se preocupar, sim, em matar a fome das Isabelas do Brasil, tomadas em sua individualidade. A pergunta que interessa é como o país vai parar de criar as condições para que a miséria prospere, formando a horda de estado-dependentes do país. E, nesse caso, Lula dá uma escandalosa resposta prática.

Enquanto o discurso da miséria se traduz na miséria do discurso, com sua fanfarra assistencialista, ele dá apoio integral a José Sarney (aquele do Maranhão, ONDE EXISTE UMA ISABELA A CADA CANTO), a Renan Calheiros e, literalmente, ao que há de pior na política brasileira. Mais do que isso: esses progressistas, evidentemente, têm Schopenhauer Lula da Silva nas mãos, atado sabe-se lá a quantas chantagens políticas. O que sabemos é que o PMDB ameaçou Lula com a CPI da Petrobras e com o risco de não se alinhar com a candidatura Dilma. Imaginem, então, quais são os termos da negociação que não conhecemos.

Inteligentes que são, os meus caros leitores já chegaram sozinhos à síntese necessária. É o Brasil dos Sarneys e Renans, aliados de Lula, que dão à luz as condições miseráveis em que nascem as Isabelas, que serão, então, socorridas pelo assistencialismo de Lula, que, por sua vez, dá os braços aos Sarneys e aos Renans… Não! A síntese das sínteses ainda não é essa, mas esta: nesse Brasil, as Isabelas precisam, certamente, de Lula (o pai) e de Dilma (a mãe). Mas os dois precisam desesperadamente das Isabelas.

Sem as Isabelas, a dupla fica sem poesia.

por Reinaldo Azevedo

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HONDURAS: A VERDADE QUE NÃO QUEREM MOSTRAR

Bruno Pontes

O que está acontecendo é simples: subjugar Honduras é questão de honra para o Foro de São Paulo. Os bolivarianos não vão sossegar enquanto não conquistarem aquele território. Já tentaram diversas manobras. Cortaram programas de cooperação, enviaram agitadores profissionais, montaram circos diplomáticos para constranger as lideranças do país — apoiados por ninguém menos que o socialista chique Barack Hussein, é sempre bom ressaltar. Mas o tempo passa e Honduras resiste ao cerco. De pé, cabeça erguida. E essa marra os bolivarianos (nos governos e nos jornais) não toleram. A prioridade na agenda é destruir a fortaleza.

A comoção da quadrilha é compreensível: imagine ter seus planos frustrados pelas instituições representativas de um povo teimoso e alienado que não compreende os benefícios do socialismo do século XXI, tais como a submissão do indivíduo ao Estado e a estagnação econômica. Lula e Celso Amorim não cansam de reclamar, com ares de humanistas, que a reação hondurenha é inaceitável. O mundo não pode ficar calado! Nada de estranho no teor do protesto. Todo bandido considera inadmissível a ação da polícia.

A batalha de valores travada em Honduras envolve dois lados: a democracia liberal e a tirania socialista. Escolha o seu, porque a diplomacia petista já escolheu o dela. Quando Lula presta assessoria a Manuel Zelaya nas altas rodas da ONU, você deve lembrar que é o mesmo Lula que baba aos pés de Fidel Castro. É o mesmo Lula que vê na Venezuela “democracia até demais”. É o mesmo Lula que quer meter garganta abaixo dos hondurenhos um regime opressor.

A eleição presidencial em Honduras deve acontecer no fim de novembro. Você percebe a corrida contra o tempo? Os bolivarianos têm dois meses para dar o golpe final. Do contrário, os hondurenhos irão às urnas e Zelaya estará liquidado, será mais uma página tragicômica no manual do perfeito idiota latino-americano. Não é possível entender a atual operação do Foro de São Paulo sem ter este cronograma em mente. A jogada desde o início foi apostar na guerra civil, tentar encurralar o governo Micheletti no caos. Mas os hondurenhos seguem firmes, e o tempo está correndo. Abrigar Zelaya em nossa embaixada é a prova inequívoca: se for preciso incendiar Honduras para entronizar o novo ditador do pedaço, Lula atira o primeiro coquetel molotov.

Fonte: Mídia Sem Máscara

Divulgação: www.juliosevero.com

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