O INCRA encrencado

Sem Medo da Verdade
Boletim Eletrônico de Atualidades - N° 113 - 30/06/2010
www.paznocampo.org.br
linhagrossa

Caso não esteja visualizando o texto deste boletim, acesse através do endereço:
http://www.paznocampo.org.br/boletim

A prepotência do INCRA é um espanto! Órgão aparelhado, age segundo os interesses dos movimentos ditos sem-terra, promove uma truculenta Reforma Agrária, Não se importa com as leis, valendo-se de atos administrativos para ir implantando assentamentos e protegendo os acampamentos do MST e congêneres. E vai assim, aos trambolhões, usando a Reforma Agrária e a Revolução Quilombola para coletivizar o campo brasileiro. Vejam estes dois exemplos.

INCRA condenado por desapropriar terra produtiva

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região anulou o decreto de desapropriação da Fazenda Teijin, de 27 mil hectares, transformada em assentamento para 1.067 famílias do MST, em Nova Andradina (MS).

O TRF também condenou o órgão a indenizar em R$ 45,3 milhões os donos da fazenda. Corrigido, o valor chega a R$ 80 milhões.

O tribunal acolheu a alegação dos donos de que, na época em que foi vistoriada (2002), a fazenda era produtiva. O INCRA se limitou a informar que a decisão judicial não é definitiva e vai recorrer.

E o Brasil vai retornando à era tribal

No plenário da Câmara Federal, o deputado federal Valdir Colatto lamentou a publicação do decreto presidencial que criou a reserva quilombola Invernada dos Negros abrangendo os município de Campos Novos e Abdon Batista, no meio oeste catarinense.

Diante disso e de outras inúmeras ações em Brasília para reverter esta situação, Colatto vai ingressar com decreto legislativo com objetivo de anular o ato presidencial que beneficia 34 famílias intituladas quilombolas e desaloja 80 famílias proprietárias das terras e mais uma empresa de celulose com 1,2 mil empregados.

A decisão presidencial foi publicada no Diário Oficial da União no dia 18 de junho. A área decretada quilombola compreende oito mil hectares. Segundo o deputado, o decreto afirma expropriação, o que significa que serão pagas aos proprietários legítimos somente as benfeitorias e não as terras.

“Esta área não será dos 34 ditos quilombolas e sim da União (Seria aTerrabras?) que quer instalar um sistema ‘tribal’, de terras coletivas, o que não existe na legislação brasileira”, reclama.

O deputado considera lamentável a decisão do presidente da república que resultará em conflito social e econômico e critica o erro cometido pelo INCRA que levou a instalar área específica onde não existe quilombola.

Se nosso leitor desejar conhecer tudo o que vai por trás das ações do INCRA na questão quilombola, visite nosso site:

www.paznocampo.org.br

Ou encomende o livro de Nelson Ramos Barretto ,, 'A Revolução Quilombola - guerra racial, conflito agrário e urbano, coletivismo' (pode ser adquirido a partir da home page do site).

Fonte: GPS do Agronegócio  





Sem medo da verdade

 



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[Vanguarda Popular] Newsletter - 30/06/2010

Últimas notícias e comentários do Partido do Povo

ABORTO: MULHERES FEMINISTAS QUEREM EXPULSÃO DE DILMA ROUSSEFF
Escrito por Feminista Radical

As mulheres do PT querem do Partido uma demonstração de coragem.  Defendemos a instalação da Comissão de Ética Petista para condenarmos sumariamente a candidata Dilma Rousseff, com direito à ampla acusação e nenhuma defesa. O PT nasceu com a missão de transformar o Brasil num país verdadeiramente totalitário democrático e socialista. A polícia política federal do Partido ficará responsável pela organização de um banco de dados (um dossiê) contra a candidata. Esperamos que o PT vote pela expulsão desta aberração, que está a serviço do fundamentalismo religioso cristão, dirigido diretamente contra o nosso partido, o Partido do Aborto.


RESISTÊNCIA CULTURAL PROLETÁRIA
Escrito por Elemério Zangu de Piá

Saudações, companheiros, sou Elemério Zangu de Piá, doutor em sociologia na USP e líder de um movimento militante estudantil. Trabalho em prol da causa coletiva ao lado da juventude progressista no mundo contra o sistema econômico e conformista instituído pelas grandes potências, como colunista, redator e revisor em jornais e revistas da mídia popular. Gostaria de abordar neste texto com os companheiros um assunto recorrente na mídia alternativa do Brasil, referente a forçada hibridização internacional da cultura brasileira, com dois objetivos primários: intensificar os debates sociais; trabalhar na formação política de jovens integrados com a esquerda revolucionária mundial.


O ESPORTE COMO VIL SERVIDOR DO CAPITALISMO
Escrito por Servidor Público Federal

A cada dia que passa eu reflito mais sobre a injustiça advinda dos esportes. Toda essa sede por vitória, essa vontade de ser melhor que o outro. Concluí, após profunda reflexão, que o esporte é culpado por grande parte do egoísmo dos dias atuais e deveria ser proibido.

 


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As 10 melhores fotos.

Posted by  JOÃO MACEDO (Locutor de Radio) to macedolocutor's posterous


1º.
foto

2º.

Fotos da Semana

3º.

Fotos da Semana

4º.

Fotos da Semana

5º.

gostosa

6º.



7º.



8º.



9º.



10º.


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COMPROVADO: MAÇONARIA É DE SATANÁS!!!

Dois candidatos pervertidos e uma em cima do muro?

O que um seguidor de Jesus Cristo deve fazer numa eleição fortemente influenciada pela teologia da “libertação”? Uma presidenta “evangélica” seria a resposta para do Brasil?

Julio Severo

Dilma ou Serra: eis a questão

Como seguidor de Jesus Cristo, não posso votar na Dilma Rousseff. Não que eu ache que alguém com seu passado tenebroso ligado a grupos terroristas não tenha chance de mudar. Eu já vi muitas mudanças, todas realizadas em Jesus Cristo.
Jesus Cristo? Rousseff não quer nada com ele. Ela tem sim compromisso com a agenda de aborto, homossexualismo e tirania socialista do PT.
“Ah, então você vai votar no Serra!”, dizem automaticamente aqueles que confundem rejeição ao PT com apoio escancarado a qualquer outro partido. No caso, se você não vota em Dilma, acusam você de votar em Serra.
O cristão verdadeiro não pode fazer isso. Tanto Serra quanto Dilma são adeptos fiéis da religião baalista do aborto e do homossexualismo. Eles não são mornos em seu compromisso para com o dogma abortista e gayzista.
Ao votar neles, você estará lhes dando poder e autoridade para promover suas insanidades ideológicas que promovem a sodomia e matam bebês.
“Então, nossa única opção é um candidato evangélico!”

Marina e suas questões

A única opção evangélica nesta eleição é uma socialista que, ao ser indagada sobre adoção de crianças por duplas gays, responde que “não tem opinião formada”. Ora, se depois de muitos anos na igreja, um cristão não consegue captar a visão do Evangelho sobre essa importante questão, para que continuar esquentando o banco da igreja?
Marina Silva também declarou ser contra o “casamento” gay, mas favorável à união civil. Marta Suplicy também sempre sustentou essa posição, igualmente defendida por Dilma e Serra.
A legalização da união civil é um passo para o “casamento” homossexual. Declarar uma posição contra “casamento” gay e favorável à união civil é uma tentativa bastante maliciosa de apaziguar dois lados antagônicos. É na verdade uma estratégia fraca que culminará na vitória da agenda gay. Em vez de assumir uma posição totalmente clara, Marina opta por posturas ambíguas entre o bem e o mal, entre as forças que querem defender a família natural e aquelas que querem destruí-la.

Marina: “Sempre apoiei Gabeira e Marta”

Ela afirmou: “Tenho sido muito criticada, mas sempre apoiei Gabeira e Marta… O Estado é laico e não deve discriminar qualquer pessoa.” Sempre apoiou Gabeira, o ativista homossexual radical do PV (o partido dela), que é totalmente a favor do aborto? Sempre apoiou Marta Suplicy, a rainha da agenda gay e do “relaxa e goza”, a feminista radical, uma criatura das mais obscenas da política brasileira?
Como pode um cristão afirmar que honra Jesus Cristo, mas apoia ímpios declarados? Tudo bem se ela tivesse dito que o apoio dela se restringia a um bom testemunho diante desses dois depravados, mas esse não parece ser o caso.
O Dicionário Aurélio, na forma transitiva direta que Marina usou, dá apenas três significados para o verbo “apoiar”:
1. Dar apoio a; aprovar.
2. Sustentar, amparar.
3. Defender, favorecer.
Escolha agora você o tipo de apoio que ela sempre deu para Marta e Gabeira:
1. Ela sempre “deu apoio e aprovou” Marta e Gabeira.
2. Ela sempre “sustentou e amparou” Marta e Gabeira.
3. Ela sempre “defendeu e favoreceu” Marta e Gabeira.
Quanto a mim, nunca apoiei Gabeira e Marta, nem nunca apoiei quem os apoia.

Opinião oficial de Marina sobre o movimento gay

Na sua declaração pública sobre o movimento homossexual, Marina reforça sua postura em cima do muro:
Minha voz e meus atos nunca manifestaram ou manifestarão, portanto, qualquer tipo de rejeição a qualquer movimento legitimado por aquilo que costumo chamar de forças vivas da sociedade.
Sempre que me perguntam sobre o que penso a respeito do movimento LGBTs (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e transgêneros), seus direitos e sua luta por leis que os protejam de discriminação, digo que reconheço a legitimidade do movimento e de suas reivindicações.
Ele confessa que não rejeitará o movimento gayzista, e que reconhece a legitimidade desse movimento e de suas reivindicações, e ninguém sabe dizer exatamente até onde vai seu apoio e desapoio ao movimento abortista e homossexualista. O que se sabe é que hoje ela é, com toda a sua carga de Leonardo Boff, Frei Betto e Caio Fábio, um “mistério” em cima do muro. A única coisa que ela não deixa em cima do muro é a teologia da “libertação”, que ela trata com declarações inequivocamente positivas.
No entanto, suas posturas relativamente liberais não a salvam de incômodos entre os liberais mais radicais. Dias atrás, um líder gay baiano deixou o PV por discordar de Marina. Mas essa atitude não foi tomada porque ela é contra o movimento homossexual. De modo semelhante, a revista Veja foi alvo de uma convocação gay de repúdio total porque sua matéria de capa foi 99% a favor dos homossexuais.
Os militantes homossexuais estão cada vez mais exigentes. Eles estão agora tão acostumados a receber avalanches de verbas, leis e outros privilégios estatais que eles querem 1000%. Nada menos do que isso os deixará satisfeitos.
Dá para entender o motivo por que Marina tenta se esquivar em questões importantes como adoção de crianças por duplas gays, não seguindo a linha bíblica de “sim, sim” e “não, não” a fim de não irritar birrentos como Luiz Mott e Toni Reis?
A insatisfação dos ativistas gays com ela é exclusivamente porque ela não está com eles 100%. Embora ela esteja 100% com a teologia da “libertação”, recebendo amplos elogios de seu guru Boff, é muito difícil dizer que ela está 50% com os cristãos conservadores. No livro do Apocalipse, ela estaria dentro de uma classificação onde Jesus diz: “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.” (Apocalipse 3:15-16 ACF)
Além disso, há um fato muito importante: Os cristãos conservadores são totalmente contra o aborto e o homossexualismo. E Marina já declarou publicamente que não é conservadora. Se ela ganhar a eleição e permitir alguma continuidade das políticas abortistas e homossexualistas de Lula e do PT — políticas que nunca receberam nenhuma oposição dela quando ela era ministra de Lula e militante do PT —, ninguém poderá se assustar e chamá-la de traidora, pois ela já deixou muito claro o que ela não é.

Teologia da “libertação” versus Evangelho de Jesus Cristo

Numa entrevista recente a Caio Fábio, ela disse que conheceu o evangelho vivo na teologia da libertação. Veja aqui o vídeo do Youtube mostrando a importância dessa teologia na vida dela: 

Popout

O Evangelho vivo da Bíblia apresenta Jesus pregando e demonstrando o Evangelho do Reino de Deus: curando os doentes, expulsando demônios, libertando os cativos.
A teologia da “libertação” mata o evangelho verdadeiro na alma das pessoas, aleija mental e espiritualmente os sãos, injeta demônios nos corações, coloca almas em cativeiro e mata espiritualmente os que estão em cativeiro.
Essa teologia também é o evangelho vivo de Dilma e Serra: favorecer os “oprimidos” (no caso, os ativistas gayzistas e as feministas abortistas) e combater os “opressores” (no caso, os cristãos que seguem o Evangelho verdadeiro). Lula, é claro, também segue esse evangelho “vivo”. É por isso que ele só anda com “oprimidos” como Fidel Castro, Hugo Chavez e o presidente do Irã, que quer varrer do mapa o “opressor” Estado de Israel.
A teologia da “libertação”, amplamente conhecida e praticada nos meios católicos mais liberais do Brasil, trouxe Lula e o PT ao poder, com a ajuda de padres e bispos católicos que infielmente faziam uso do Evangelho como mero palanque para proclamarem fielmente a ideologia de Karl Marx.
Esse é o evangelho de Marina, que se esquiva de um testemunho claro e coerente do Evangelho verdadeiro, mas mantém-se fiel à teologia da “libertação” e suas propostas de “salvação” social por meio das ideias de Marx.
O “evangelho” vivo defendido por Boff, Betto e Caio Fábio trouxe o falso messias Lula para o Brasil. Aliás, hoje o senhor Fábio se gaba de ter sido um dos responsáveis pela aceitação política de Lula entre os evangélicos.
O Evangelho vivo da Bíblia sempre traz Jesus Cristo como único e verdadeiro Messias.

Teologia da “libertação”: a escolha de Boff, Betto, Caio Fábio, Marina, Dilma e Serra

Quando, sob o efeito entorpecente da teologia da “libertação”, as comunidades eclesiais de base da Igreja Católica começaram a apoiar o PT, ninguém imaginava o futuro, com um governo esquerdista fiel à religião laica do aborto e homossexualismo. Graças a essa possessão socialista, a eleição presidencial deste ano será, nas palavras do próprio Lula, a primeira eleição do Brasil em que todos os candidatos são de esquerda — fruto dos muitos anos do árduo trabalho de propaganda interna e externa da CNBB em prol do “pobre”, “inocente” e “oprimido” marxismo.
Quando vejo a teologia da “libertação” em Serra, Dilma e Marina, eu vejo o futuro — um futuro sombrio construído por um presente de mentiras, inverdades, esquivos, maquinações, enganações e principalmente deturpações vergonhosas do Evangelho.
“Ah, então em quem você vai votar, Julio? Marina é a única opção dos evangélicos seguidores de Caio Fábio e dos católicos seguidores de Leonardo Boff, Frei Betto, etc!”
Eu não voto no menos pior. Não voto em pervertidos e em mornos. Na ausência de um candidato dotado de coragem e clareza para defender integralmente a família natural e enfrentar frontalmente o movimento de ditadura homossexualista e abortista, farei como tenho feito há muitos anos: consagrarei Jesus Cristo como Rei dos reis e Senhor dos senhores do Brasil. Só isso.

Prestação de contas: para eleitos e eleitores

Um dia, Dilma, Serra e Marina terão de prestar contas por suas manobras, enganos e perversões. Cada um deles foi, em maior ou menor grau, influenciado pela teologia da “libertação”. Cada um deles está, em maior ou menor grau, ajudando a construir um Brasil de trevas.
Os pastores e bispos — que em 2002 tiveram a cara de pau de apresentar o candidato Lula como homem temente a Deus, homem de oração, homem que lê a Bíblia, homem que respeita os valores da família — terão de prestar contas a Deus se tentarem repetir a mesma aberração com relação a Dilma, Serra ou Marina.
Não podemos, em maior ou menor grau, colaborar com candidatos políticos em seu projeto de construção tenebrosa, pois um dia os que se consideram seguidores de Cristo também terão de dar satisfação por elegerem indivíduos como Dilma e Serra, que não reconhecem e ainda afrontam o senhorio de Jesus Cristo. E darão satisfação também por elegerem mornos, que honram Cristo somente nas palavras, conforme disse Jesus: “Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim.” (Mateus 15:8 ACF)
Jesus também disse: “Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus.” (Mateus 10:32-33 ACF)
Essa verdade sobre nosso testemunho a favor ou contra Jesus também vale para a esfera política, inclusive quando nos perguntam acerca de adoção de crianças por duplas gays e outras importantes questões.

O que o Evangelho vivo faz

Quem vive realmente em Jesus não tem testemunho em cima do muro, mas na luz, defendendo firmemente a família natural contra as agressões da tirania gayzista e feminista abortista.
Quem está realmente em Jesus não vive da teologia da “libertação”, mas do único e verdadeiro Evangelho vivo.
O Evangelho vivo traz o Jesus Cristo vivo, que traz vida em abundância, inclusive para os pobres, sem jamais recorrer às mentiras e violências do marxismo.
O Evangelho vivo traz vida em abundância para os pobres, sem roubar de ninguém por meio de impostos injustos e pesados que sustentam corruptos programas assistencialistas do Estado.
O Evangelho vivo traz vida em abundância para os pobres, sem impor sobre a sociedade a agenda gay e abortista.
O Evangelho vivo liberta os homossexuais e assassinos de bebês.
O Evangelho vivo liberta os eleitores de elegerem simpatizantes do homossexualismo, do aborto e do marxismo.
O Evangelho vivo liberta os políticos entreguistas que fazem concessões a todo modismo politicamente correto. E liberta também políticos que trabalham para colocar o Estado na posição usurpada, imoral e mentirosa de Grande Pai e Deus na vida das pessoas.

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Advogado homossexual usava ‘filho adotivo’ para atrair meninos

Condenado a apenas nove anos de prisão por abuso sexual de meninos, tarado homossexual com aparência de vovô generoso e bonzinho com as crianças desaparece

Decisão do Superior Tribunal de Justiça tornou definitiva a condenação criminal de Sérgio Moniz Sodré Correa de Menezes, 68 de idade, advogado aposentado da Caixa Econômica Federal, no Rio de Janeiro.
O advogado morava há vários anos em Torres (RS), onde era conhecido como “Carioca Rico”. A condenação foi por “atentados violentos ao pudor, corrupção de menores e fotografar cenas pornográficas envolvendo crianças”.
Pelos diversos delitos, a pena chega a apenas nove anos e dez meses de reclusão, em regime fechado.
O inquérito resume que em poder do acusado foram apreendidas revistas, DVDs, fitas pornográficas, cadernos com dizeres e anotações eróticas, encartes com fotografias de mulheres nuas, centenas de fotos com menores nus, semi-nus e praticando atos libidinosos, três pênis de borracha, máquinas fotográficas, filmes não revelados, aparelhos de videogame e de DVD, entre outros. Um dos hobbies de Correa de Menezes era a fotografia.
Numa segunda diligência, a polícia juntou ao inquérito diversas fotos de adolescentes tomando banho em uma banheira no interior da casa do advogado, de fotografias em que o próprio réu aparece nu, acompanhado de outras pessoas, de rapazes totalmente nus e de meninos em atos obscenos.
A denúncia foi capitulada em fatos idênticos praticados comprovadamente contra dez crianças e adolescentes, todos de famílias pobres: “no período compreendido entre os meses de dezembro de 2002 e junho de 2003, em dias e horários diversos, no pátio e no interior de sua residência, localizada na Estrada Geral, n° 3220, Barro Cortado, na cidade de Torres, o denunciado Sérgio Moniz Sodré Correa de Menezes constrangeu crianças e adolescentes, com idades entre 12 e 15 anos, mediante violência presumida, a praticar e permitir que com ele praticasse atos libidinosos diversos da conjunção carnal” — foi a acusação do Ministério Público.
Para perpetrar o delito, o denunciado atraía os meninos por meio de diversos artifícios: oferecia-lhes — conforme a idade — jogos de vídeo-game, filmes eróticos, banhos de piscina, e, inclusive dinheiro. Os meninos eram levados “para que praticassem com o denunciado sexo oral e permitissem que o denunciado também praticasse sexo oral nas vítimas” — prossegue a denúncia.
Algumas vezes, mais de um dos meninos eram convidados, simultaneamente, para os banhos de piscina, durante os quais tinham que ficar despidos, “a fim de evitar que seus calções fossem sugados pelos equipamentos de aspiração”.
A Polícia de Torres chegou — a partir de telefonemas anônimos — a investigar a participação de meninas nas orgias, mas não conseguiu a identificar nenhuma menor do sexo feminino. Outrossim, os  agentes acreditam que o número de menores e adolescentes do sexo masculino possa ter sido superior aos dez casos identificados. Algumas famílias teriam preferido o silêncio.
No voto condenatório, o desembargador Nereu José Giacomolli comenta o laudo psiquiátrico, confirmado pela prova oral: “o imputado era homossexual e costumava aliciar meninos pobres, por meio de seu ‘filho adotivo’, oferecendo aos jovens banhos de piscina, passeios de lancha, de carro, jogos de videogame e até mesmo dinheiro, para que fossem até o sítio”.
Adiante: o acusado Menezes “também sustentava a necessidade de ajudar os meninos a limpar o pênis, com o intuito de agarrar o órgão sexual ou de fazê-lo ‘crescer mais’; a partir daí, praticava com eles atos libidinosos diversos da conjunção carnal, tais como masturbação e sexo oral, na presença dos demais outros meninos”.
Apesar da condenação do homossexual rico, o jornal jurídico Espaço Vital, que fez a reportagem original, foi informado por um servidor do Foro de Torres que “o réu sumiu da cidade”.
Fonte da notícia original: Espaço Vital
Editado por Julio Severo: www.juliosevero.com

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Saem os primeiros reviews do iPhone 4

Enviado para você por Lucas Santos através do Google Reader:

via MacMagazine de Halex Pereira em 22/06/10

Como de praxe, a Apple liberou unidades do iPhone 4 com antecedência para clientes… Bem, também para alguns usuários, mas com mais antecedência ainda para repórteres do meio de tecnologia, de forma que todos pudessem usar bastante o novo smartphone e escrever com calma suas resenhas antes do lançamento. As primeiras delas começaram a aparecer hoje, e juntamos os pontos principais de algumas delas.

iPhone 4 no escuro, sombrio

Walt Mossberg, The Wall Street Journal

  • Após mais de uma semana de testes, Mossberg concorda que o iPhone 4 “é um avanço significativo em relação ao seu já excelente antecessor, o iPhone 3GS”.
  • O FaceTime funcionou muito bem em testes e “é um exemplo clássico do valor de ter uma companhia integrando hardware e software”; ocorreram alguns congelamentos breves, porém.
  • Depois de algumas quedas em superfícies duras, o iPhone 4 permaneceu incólume.
  • O Retina Display se assemelha bastante a tinta impressa em papel de qualidade, tornando a exibição de texto mais nítida.
  • Em situações de uso intenso, a bateria do iPhone 4 em nenhum momento chegou ao nível vermelho (menos de 20%) ao longo de um dia.
  • A câmera não é a melhor de todos os celulares testados por Mossberg, mas ainda assim ficou bem melhor que antes, inclusive gravando bons vídeos em alta definição nas mais diversas condições.
  • O maior problema do smartphone ainda é sua operadora exclusiva nos EUA, a AT&T. Um bug no iOS que já está sendo verificado fez com que não aparecessem barras de sinal em situações nas quais era possível fazer chamadas.
  • Mossberg recomenda o iPhone 4 a qualquer pessoa que não tenha problemas com sinal da AT&T ou que não se importe com a parte de fazer chamadas.


David Pogue, The New York Times

  • Pra que review? O iPhone 4 já é um sucesso. Referindo-se ao sucesso da pré-venda, Pogue diz que “O público já é perfeitamente capaz de farejar um vencedor sem o auxílio de críticos.”
  • Por outro lado, ele não traz nada para as pessoas que detestam o iPhone, principalmente dado o sucesso dos smartphones com Android. Ainda assim, o único modelo da Apple para o próximo ano pode concorrer com todos os outros em igual nível.
  • O resultado do novo design é lindo, sólido e comparável a um Lexus — mas agora é impossível saber, pelo tato, qual lado do telefone é a frente dentro do seu bolso.
  • O novo chip é muito, muito rápido.
  • Apesar de não ser o primeiro telefone capaz de fazer vídeo-chamadas, é o primeiro a fazê-las bem. “Este recurso, chamado FaceTime, é pura Apple.”
  • Pogue chama a AT&T de “bola e corrente” da Apple.
  • A nova tela é excelente, “e olha que ‘a tela não é nítida o bastante’ não era exatamente uma queixa comum”. É fácil de perceber e apreciar o quão mais nítidos ficam os textos, imagens e vídeos.
  • A nova câmera é melhor e mais rápida, mas ainda não bate uma câmera “de verdade”.
  • Para Pogue, usar o iMovie num telefone é como imaginar que haverá uma versão do Excel para aparelhos de surdez: meio absurdo. “Mas espere. Como as coisas vão, é capaz de um filme feito num iPhone ganhar um prêmio no Festival de Cannes, ano que vem.”
  • Fazer ligações ainda é muito dificultoso, tanto pela quantidade de etapas como pela qualidade do sinal. O segundo microfone ajudou a melhorar a clareza das ligações.
  • O novo sistema de antenas não eliminou as ligações perdidas, mas ajudou a diminuí-las.
  • O iPhone não é mais o rei incontestável dos telefones, mas “se você dá valor a forma, tamanho, beleza, autonomia, esmero e prazer, o iPhone 4 está chamando seu nome”.

Joshua Topolsky, Engadget

  • A comparação feita por Jobs, na WWDC, do novo design do iPhone com o de uma câmera Leica não é muito distante. “Ive e sua equipe zeraram o que esperamos de um iPhone”, “o iPhone 3GS agora parece barato e rechonchudo em comparação” e “até telefones que acabaram de sair parecem ser da geração passada”.
  • O iPhone 4 é decididamente mais rápido, mas os ganhos não são tão notáveis quanto de um 3G pra um 3GS.
  • As ligações perdidas continuam sendo um problema, mas bem menor que antes.
  • Sobre o Retina Display: “Não apenas as cores e os pretos são profundos e ricos, como você simplesmente não consegue ver pixels na tela.” “É impressionante, e duplamente impressionante quando você vê gráficos de alta resolução ou um vídeo 720p no telefone — o detalhe em imagens em movimento é particularmente chocante.”
  • No geral, você não vai encontrar um tela melhor em outro telefone.
  • A câmera é uma ótima substituta para um equipamento dedicado, capaz de gerar fotos impressionantes em macro e até imagens feitas com pouca luz saíram bonitas. Os vídeos gravados são competentes, apesar de haver problemas de estabilização.
  • A qualidade de som e de chamadas aumentou claramente.
  • O FaceTime certamente não é inédito, apesar de a Apple dizer o contrário, mas certamente é (um pouquinho só) incrível, pela facilidade de uso e qualidade.
  • Os Bumpers não agradaram muito, apesar de oferecerem uma proteção considerável — só que um iPhone 4 nu atirado de um lado a outro num cômodo (e eventualmente acertando a parede) não sofreu nada, então…
  • Usando o telefone normalmente, Topolsky conseguiu 38 horas(!!!) em uma carga. As atividades “normais” incluíam, mas não eram limitadas a: ligações, jogos, email com push, música transmitida por Bluetooth no carro, baixar aplicativos, arrumas Home Screens
  • Apesar de pequenos poréns aqui e ali (e levando em conta o gosto), o iPhone 4 é o melhor smartphone no mercado atualmente.

Edward Baig, USA Today

  • Baig chamou o FaceTime de “killer feature” (“é ver pra crer”) e declarou que os compradores não vão se desapontar.
  • Acredita que a falta de Flash ainda vai prejudicar o uso da internet no iPhone 4.
  • A câmera não é perfeita (Baig não a recomenda para fotos de movimentos rápidos), mas já evoluiu bastante.
  • Sob uso pesado, a bateria só disparou alertas antes do fim do dia, então ter um carregador sempre consigo não é má ideia.

. . .

Pelo visto, a Apple acertou mais uma vez. Agora esperemos pela chegada do iPhone 4 ao Brasil — a qual deverá ocorrer na última etapa da expansão internacional, em setembro, mas ainda não temos nada confirmado.


© Halex Pereira para o MacMagazine, 2010. | Permalink | 61 Comentários


Coisas que você pode fazer a partir daqui:

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Marina Silva e a teologia da libertação

Igreja Episcopal ordena lésbica praticante como bispa de Los Angeles

Matthew Cullinan Hoffman

LOS ANGELES, EUA, 18 de maio de 2010 (Notícias Pró-Família) — Em 15 de maio a Igreja Episcopal ordenou uma lésbica praticante, Mary Glasspool, como bispa da diocese de Los Angeles.
Glasspool, de 56 anos, vive com sua parceira lésbica desde 1988. Ela é a segunda homossexual praticante a ser nomeada bispa pelos episcopais. O primeiro foi Gene Robinson, nomeado em 2003, que também vive com seu amante gay.
A escolha de Robinson criou grave abalo entre os anglicanos, levando a um contínuo processo de ruptura. Milhares de episcopais e outros grupos anglicanos têm deixado a Comunhão Anglicana, e dioceses inteiras têm desde então feito solicitações para serem recebidas na Igreja Católica sob termos escritos recentemente pelo Papa Bento 16.
Embora tenha inicialmente proibido nomeações adicionais de homossexuais como bispos, a Igreja Episcopal nos EUA afrouxou as restrições no ano passado, levando ao anúncio da escolha de Glasspool no final de 2009.
A Igreja Anglicana da Irlanda denunciou a nomeação, observando que a “elevação à liderança superior de uma pessoa cujo estilo de vida é contrário à vontade de Deus revelada nas Escrituras é tanto errada quanto desapontadora”, e denunciou sua “desconsideração deliberada” da condenação da Comunhão Anglicana à conduta homossexual, o que foi reafirmado na Conferência de Lambeth de 1998.
Representantes da “Global Sul”, uma confederação de igrejas anglicanas em países em desenvolvimento, exortaram a Igreja Episcopal a expressar “arrependimento genuíno” pela nomeação de Glasspool.
David W. Virtue, do blog anglicano conservador “Virtue Online” (Virtude Online), teve palavras mais fortes com relação à nomeação.
“A Comunhão Anglicana está fraturada além de conserto e é hora de dizer isso”, escreveu Virtue em 10 de maio.
“Sem líderes e sem leme, a Comunhão Anglicana se desviará mais ainda, não em cisma formal, mas como grandes extensões de petróleo de um reservatório rachado se espalhando em todas as direções, parte se dissipando em mares perigosos, as províncias da Comunhão Anglicana irão seus próprios vários caminhos”.
Rowan Williams, arcebispo de Canterbury que lidera a comunhão, denunciou a decisão de ordenar Glasspool, e predisse que a nomeação “levantará questões sérias” para a Comunhão Anglicana inteira.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesite.net/ldn/viewonsite.html?articleid=10051813
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Deus se lembra de nós

22 de junho de 2010 _
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"Haverá mãe que possa esquecer seu bebê que ainda mama e não ter compaixão do filho que gerou? Embora ela possa esquecê-lo, eu não me esquecerei de você!"
Isaías 49.15


Olhando para as notícias que temos da Igreja Perseguida, vemos diversos casos de cristãos rejeitados pela família por causa da escolha que fizeram de seguir a Cristo. Alguns deles desistem, mas muitos não, porque têm a certeza em seu coração de que Deus será para eles tudo que for necessário: amigo, consolador, pai. Muitas vezes não somos literalmente abandonados, mas nos sentimos assim. Não tem problema. Ainda que as pessoas próximas a nós nos decepcionem ou se esqueçam de nós, nosso Pai celestial, nosso Deus, nunca vai se esquecer.

Deborah Stafussi
Editora

Destaque na semana:

Jovem é maltratada pelos próprios pais por se tornar cristã
SOMÁLIA (4º) - Os pais muçulmanos de uma garota somali de 17 anos, que se converteu ao cristianismo, a agrediram brutalmente por ter deixado o Islã e a algemaram a uma árvore em sua casa por mais de um mês...

Conflitos afetam cristãos; pastor pede oração
QUIRGUISTÃO (49º) - Prisões e violência em que 124 pessoas morreram aconteceram em Osh, a segunda maior cidade ao Sul do Quirguistão. Osh fica próxima à fronteira com o Uzbequistão, e há um número de uzbeques vivendo na cidade. Centenas de uzbeques estão fugindo da região para buscar abrigo em seu país de origem...


VAMOS ORAR
NIGÉRIA (27º)
- Embora a Nigéria tenha uma seleção representando o país todo, essa nação é formada por diversas tribos inimigas, que ocasionalmente se atacam. A Igreja nigeriana se encontra dividida entre honrar sua tribo ou amar seus inimigos, como ensina a Palavra. Interceda por esses irmãos, para que sejam vitoriosos em seu testemunho.

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Os meandros do Estatuto do Nascituro

Os caminhos tortuosos que vem percorrendo essa proposta legislativa

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz

A proposta

Em junho de 2004, o Pró-Vida de Anápolis enviou ao deputado Elimar Máximo Damasceno (PRONA/SP) uma sugestão de projeto de lei que dispusesse sobre a proteção integral à criança por nascer: o Estatuto do Nascituro[1].

A deformação da proposta

O deputado submeteu a proposta à Consultoria Legislativa da Câmara. Em setembro de 2004, a Consultoria emitiu um parecer no qual destruía o núcleo da proposta original. O nascituro — segundo a Consultoria — não deveria ser considerado pessoa, mas expectativa de pessoa. Além disso, ele não deveria ter direitos, mas “expectativa de direitos”. E quanto ao artigo 128 do Código Penal, que isenta de pena o aborto em duas hipóteses, ele deveria ser preservado por oferecer “maior proteção ao nascituro” (sic!).
Tendo sido informado do desastroso parecer da Consultoria, o Pró-Vida de Anápolis comunicou ao deputado Elimar que seria melhor manter a versão original.

A tragédia

No dia 01/11/2005 o deputado Osmânio Pereira (PTB/MG) apresentou o projeto, porém, não na versão original, mas naquela deformada pela Consultoria. O projeto, que recebeu o número PL 6150/2005, trazia o nome de “Estatuto do Nascituro”, mas na verdade o que fazia era negar ao nascituro seus direitos e sua personalidade, em oposição frontal ao Pacto de São José da Costa Rica.
Para alegria das crianças, o PL 6150/2050 foi arquivado em 31/01/2007 (fim da legislatura), sem que chegasse a ser apreciado.

Renovação da tragédia

Em 19/03/2007, os deputados Luiz Bassuma (PT/BA) e Miguel Martini (PHS/MG) reapresentaram a mesma proposta deformada, desta vez com o número PL 478/2007. Em 30/3/2007 o projeto foi recebido pela Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF). Em 4/6/2007 foi designada como relatora a deputada Solange Almeida (PMDB-RJ).

Uma tentativa de conserto

Em 26/11/2009, a relatora emitiu um parecer favorável ao projeto, mas na forma de um substitutivo. Segundo palavra da própria deputada, o texto foi de tal modo reduzido que perdeu sua “característica de Estatuto”. Os erros mais grosseiros foram corrigidos. Desta vez, afirmava-se que o nascituro tem direitos e não meras “expectativas de direito”. Não se negava mais que o nascituro fosse pessoa, mas tampouco se ousava afirmá-lo. O substitutivo quis deixar de lado a “discussão acerca do momento do início da personalidade jurídica” (sic), o que foi um grande empobrecimento.
Qualquer atentado aos direitos do nascituro seria “punido na forma da lei” (art. 5º). No entanto, a relatora excluiu toda a parte penal do projeto. Desapareceram então os crimes contra o nascituro, assim como o enquadramento do aborto entre os crimes hediondos.
Foram mantidos os direitos do nascituro concebido em decorrência de um estupro (art. 13): assistência pré-natal, acompanhamento psicológico da mãe, encaminhamento para a adoção (caso a mãe o deseje) e pensão alimentícia. Este último direito, porém, foi enfraquecido. Não se diz mais que a pensão será de 1 (um) salário mínimo, nem que ela será oferecida até que a criança complete 18 anos. Além disso, tal benefício só será dado à gestante se ela não dispuser de meios para cuidar da criança. Com todas essas restrições, a ajuda do Estado deixou de ser algo líquido e certo, como estava previsto na versão original.

O substitutivo é posto em pauta

Apesar de tão esvaziado e enfraquecido, o que restou do “Estatuto do Nascituro” foi alvo de veementes ataques dos abortistas. Na acalorada sessão de 19/05/2010 na CSSF, que durou mais de quatro horas, houve tentativa de derrubar a sessão e de adiar (ainda mais) a votação do projeto.
Surpreendente foi a atuação da deputada Fátima Pelaes (PMDB/AP), que declarou publicamente ter sido concebida em decorrência de um abuso sexual sofrido por sua mãe, que cumpria pena em um presídio e já tinha cinco filhas. A deputada, que nunca conheceu seu pai, confessou que outras vezes já defendera o direito ao aborto. “Mas eu precisava ser curada, ser trabalhada, porque eu estava com um trauma”, acrescentou. Naquela sessão, porém, ela estava decidida em votar em favor da vida: “Se nós lutamos pelo direito à vida, temos que lutar desde o nascituro”.

Uma nova deformação

À última hora, no dia 19/5/2010, a deputada fez uma “complementação de voto” a pedido do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP). No artigo 13, o nascituro concebido em decorrência de estupro teria os direitos acima, porém, “ressalvados o disposto no Art. 128 do Código Penal Brasileiro” (sic). Com esse triste enxerto, o artigo 13 passou a dizer que, apesar de o nascituro ter todos esses direitos, o médico que matá-lo será isento de pena.
A votação do substitutivo
“Aqueles que forem favoráveis ao projeto 478, permaneçam como se acham”, disse o presidente da Mesa deputado Manato (PDT/ES). Sete deputados levantaram-se contra o projeto:
ARLINDO CHINAGLIA (PT/SP)
DARCÍSIO PERONDI (PMDB/RS)
DR. ROSINHA (PT/PR)
HENRIQUE FONTANA (PT/RS)
JÔ MORAES (PCdoB/MG)
PEPE VARGAS (PT/RS)
RITA CAMATA (PSDB/ES)
“Aprovado!”, concluiu o presidente.

As reformas necessárias

A vitória do PL 478/2007 na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) foi apenas um primeiro passo de um longo trajeto que precisa de sérias correções. Eis as reformas mais importantes:
1º) O Estatuto do Nascituro deve explicitamente declarar que o nascituro é pessoa desde a concepção, em conformidade com o que diz o Pacto de São José da Costa Rica (art. 1º, n. 2 e art. 3º). Convém lembrar que o Supremo Tribunal Federal considerou, por maioria, que essa Convenção tem status supralegal, “estando abaixo da Constituição, porém acima da legislação interna” (RE 349703/RS). Assim, já não tem aplicação a primeira parte do artigo 2º do Código Civil, que diz: “a personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida”. O Estatuto do Nascituro precisa corrigir esse erro, dizendo: “a personalidade civil do ser humano começa com a sua concepção”.
Não basta dizer que o nascituro tem direitos. Isso já diz o atual Código Civil em vários lugares (art. 2º parte final, art. 542, art. 1692, art. 1621, art. 1798 e art. 1799, I). Enquanto não for afirmado que o nascituro é pessoa, tais direitos serão interpretados como meras expectativas de direitos, como têm feito até agora tantos doutrinadores.
Note-se que a negação da personalidade do nascituro (art. 2º, CC, parte inicial) foi o argumento chave usado pelo ministro Carlos Ayres Britto, relator da ADI 3510 para defender a destruição de embriões humanos. Ele admitiu expressamente que, se o nascituro fosse pessoa, qualquer permissão para o aborto seria inconstitucional[2].
2º) O Estatuto do Nascituro deve alterar a redação do artigo 128 do Código Penal, que não pune o aborto em duas hipóteses. O aborto diretamente provocado deve ser sempre punido. A morte do nascituro só pode ser tolerada como efeito secundário de uma ação em si boa. Convinha usar a redação proposta pelos bispos do Brasil em agosto de 1998 à Comissão Revisora do Anteprojeto do Código Penal do Ministério da Justiça:
Art. 128 – Não constitui crime um procedimento médico, não diretamente abortivo, tendente a salvar a vida da gestante, que tenha como efeito secundário e indesejado, embora previsível, a morte do nascituro.
Parágrafo único: A exclusão de ilicitude referida neste artigo não se aplica:
I – se a morte do nascituro foi diretamente provocada, ainda que tenham sido alegadas razões terapêuticas
II – se era possível salvar a vida da gestante por outros procedimentos que não tivessem como efeito secundário a morte do nascituro.
Note-se que, na proposta dos bispos, desaparecia o aborto como meio, admitindo-se a morte do nascituro apenas como efeito, desde que observadas diversas condições do princípio da ação com duplo efeito. Essa sugestão, que naquela época não foi acolhida pelo governo brasileiro, poderia agora ser inserida no Estatuto do Nascituro, como, aliás, previa a versão original do projeto.
3º) O Estatuto do Nascituro deve incluir o aborto entre os crimes hediondos. De fato, o homicídio qualificado já é crime hediondo (art. 1º, I, Lei 8072/1990). Ora, um dos elementos que torna o homicídio qualificado é o uso de “recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido” (art. 121, §2º, IV, CP). Ora, essa circunstância está sempre presente no aborto, uma vez que a criança é absolutamente indefesa. Não faz sentido discriminá-la simplesmente por ela estar situada dentro do organismo materno.
Outras reformas ainda podem ser feitas. Mas a primeiríssima delas, sem a qual as demais perdem a consistência, é reconhecer sem meias palavras que o nascituro é pessoa. A negação da personalidade do nascituro vem servindo nos EUA para sustentar a terrível sentença Roe versus Wade, com a qual a Suprema Corte em 1973 impôs a legalidade do aborto a todo o território estadunidense.
Anápolis, 17 de junho de 2010.
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
[1] A proposta foi publicada na edição n.º 60, de 1º de junho de 2004 do boletim “Aborto. Faça alguma coisa!”. Disponível em:http://www.providaanapolis.org.br/estanasc.htm
Divulgação: www.juliosevero.com

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