Dica de Leitura: De Volta ao Lar

» Título
  De Volta ao Lar
 
» Autor
  Mary Pride
 
» Descrição
Este é o testemunho de uma ex-ativista feminista, que após sua conversão, descobre em Tito 2:3-5 o lugar e o importante papel da mulher cristã na sua família e sociedade.

"Ensine as mulheres mais velhas a serem reverentes na sua maneira de viver, a não serem caluniadoras nem escravizadas a muito vinho, mas a serem capazes de ensinar o que é bom. Assim, poderão orientar as mulheres mais jovens a amarem seus maridos e seus filhos, a serem prudentes e puras, a estarem ocupadas em casa, e a serem bondosas e sujeitas a seus maridos, a fim de que a Palavra de Deus não seja difamada" - 316 páginas...

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Por que não sou socialista!!!

Alguns motivos por que não estou ajudando a construir o reino da Besta
Julio Severo
A moda entre os ateus desde Karl Marx é o socialismo. Em sua essência, o socialismo entroniza o Estado no centro de tudo, como se o Estado tivesse algum tipo de vocação ou permissão divina para substituir Deus e preencher todas as necessidades humanas: educação, saúde, moradia, emprego, etc. Querendo ou não, todo governo que promete tal provisão total é socialista.
A moda socialista impôs na mentalidade coletiva a estranha “normalidade” de se ver o governo como devendo tomar conta de todas as necessidades humanas, como se precisássemos de uma super-babá estatal “cuidando” de nós a vida inteira. Pergunte a uma simples faxineira ou a um poderoso empresário qual é o papel do Estado, e todos roboticamente ecoarão: dar educação, saúde, moradia, emprego, etc. A lavagem cerebral está praticamente completa agora. Tudo está pronto para a vinda do reino da Besta.
Essa lavagem cerebral, que é epidêmica hoje, alcançou e transformou de tal forma a mentalidade de muitos cristãos nominais que eles defendem com a maior naturalidade ideias que são basicamente esquerdistas. Eles não têm a mínima vergonha de defender um Estado no lugar de Deus, ainda que com outras palavras.
Eu, por minha vez, não sinto vergonha nenhuma de não pertencer a essa ideologia, e dou a seguir minhas razões por que não aceito um Estado no lugar de Deus.
1. Não sou socialista porque não sou idólatra. A Bíblia coloca Deus como supremo provedor. No passado, os pagãos colocavam nessa posição de fornecedor de provisão Baal e outros deuses. Hoje, os socialistas colocam o Estado como supremo provedor, dando-lhe um caráter e função totalmente fora dos propósitos de Deus. Aceitar esse papel do Estado imposto pelo socialismo é aceitar a idolatria e cair em grave pecado contra Deus.
2. Não sou socialista porque não sou burro. A Bíblia diz que “pelos seus frutos os conhecereis”. Qual foi o fruto do marxismo, criado pelo satanista Karl Marx? O socialismo e suas variações trouxeram ao mundo mais de 100 milhões de assassinatos. O socialismo é hoje comprovadamente a ideologia mais assassina que existe.
3. Não sou socialista porque amo a Jesus Cristo com todo o meu coração. Não há lugar na minha vida para o socialismo. Jesus caminhava curando e pregando o Reino de Deus, enquanto os pregadores do “evangelho” da Missão Integral e outros rótulos da Teologia da Libertação pregam, em roupagem cristã, o reino deste mundo — o governo no papel de Deus. O único tipo de cura que esses falsos mensageiros pregam é o sistema de saúde do Estado, financiado por impostos abusivos e criminosos que violam os mandamentos de Deus.
4. Não sou socialista porque não sou blasfemador. Eu não misturo a Bíblia com a ideologia de Karl Marx e seus sucessores. Eu não uso o Evangelho e o nome precioso de Jesus Cristo para promover o socialismo e um Estado socialista. Não posso servir a dois senhores, porque seria blasfêmia pregar que, diante do sangue derramado de Jesus Cristo que vem salvando tantas almas, uma ideologia que derramou tanto sangue inocente é a resposta para os pobres. Eu vim de um passado pobre, e Jesus foi minha resposta. Igualar minimamente o socialismo derramador de sangue com Jesus que derramou seu próprio sangue por mim seria blasfêmia.
5. Não sou socialista porque não sou inocente útil e cego. A Bíblia deixa claro que nos últimos dias se levantará um arrogante e forte Estado idolátrico, que exigirá adoração para si. Esse dia chegou. Estamos no tempo final profetizado pela Palavra de Deus. O Estado hoje já em quase nada se parece com o que deveria ser um Estado de acordo com Romanos 13. O Estado moderno é um falso deus, com seus sacerdotes homossexuais (como as religiões pagãs no passado) e abortista, sedento de sangue de inocentes (como as religiões pagãs no passado).
6. Não sou socialista porque não aceito que o próprio Estado tenha se tornado uma religião, exigindo adoração para si acima de todas as religiões, mandamentos, preceitos, etc. O Estado hoje está cada vez mais refletindo a imagem da Besta, se impondo acima das religiões, igualando Jesus Cristo, o soberano Rei do Universo, com todos os falsos deuses, inclusive da bruxaria, e impondo obediência dos cidadãos a seus mandamentos pró-aborto e pró-homossexualismo. O Estado-Besta hoje é uma religião que não aceitará nada menos do que adoração e submissão.  
7. Não sou socialista porque não sou cínico. Querendo ou não, confessando ou não, o cristão que trabalha pelo socialismo está promovendo uma glória estranha, ainda que desavergonhadamente diga que é tudo para a glória de Deus. Jesus não precisa do socialismo para glorificar o seu nome. Jesus não precisa de um Estado assistencialista e provedor de tudo para realizar os objetivos do Reino de Deus.
8. Não sou socialista porque sou cidadão do Reino de Deus. Nesses últimos dias, em que os Estados individuais estão se fundindo e se transformando no superEstado — ou Estado-Besta — previsto no Apocalipse, sinto alegria de fazer parte do exército de resistência profética, que junto com o Cordeiro vencerá (cf. Apocalipse 17:14). O Governo de Deus virá e destruirá o governo mundial da Besta construído durante muito tempo pelos simpatizantes do socialismo e outras aberrações.
9. Não sou socialista porque prego outro sistema de governo. O Rei Jesus Cristo tem seu próprio sistema de governo. Esse sistema de governo se chama Reino de Deus. Enquanto os socialistas ateus, católicos, evangélicos e bruxos pregam o reino de Karl Marx e seus sucessores, eu e muitos outros pregamos o Reino de Deus.
10. Não sou socialista porque não quero ajudar a construir o governo mundial da Besta.Enquanto uma multidão inumerável de socialistas ateus, católicos, evangélicos e bruxos está construindo o reino mundial da Besta mediante o socialismo, eu e muitos outros estamos avançando o Reino de Deus, que destruirá o reino da Besta.
11. Não sou socialista porque não sou cúmplice de ladrão e mentiroso. O Estado socialista, que usurpa o lugar de Deus prometendo preencher todas as necessidades humanas (saúde, educação, moradia, emprego, etc.), tem de cobrar impostos abusivos e criminosos da população. E mesmo depois de roubar sem parar, não cumpre suas promessas. Seja como for, o Estado não tem permissão de Deus para roubar, seja qual for a desculpa para o roubo.
12. Não sou socialista porque creio, conforme Romanos 13, que o papel do Estado é somente castigar os criminosos, inclusive com a pena de morte quando necessário, e elogiar os bons. Qualquer governo que ultrapasse e perverta os limites de Romanos 13 é demoníaco e merece ser denunciado e rechaçado. Qualquer cristão que pregue um governo que ultrapassa esses limites é um falso mensageiro e merece ser profeticamente denunciado.
13. Não sou socialista porque creio nas revelações da Palavra de Deus. O livro do Apocalipse alerta de forma bem clara sobre os perigos da Besta, que será um Estado abrangente e dominador. O Estado-Besta quer sobre si e seus mandamentos a atenção máxima de todos. O Estado-Besta que promete cuidar de todas as necessidades de todos obriga todos os cidadãos a ficar sob sua total cobertura “assistencialista”. O Estado-Besta que exige estar no lugar de Deus reflete na verdade sua alma de Baal, com sacrifícios de bebês (aborto) e sagrados e intocáveis sacerdotes do homossexualismo.
14. Não sou socialista porque tenho olhos para ver e ouvidos para ouvir o que a Palavra de Deus mostra e diz. Quem tem olhos para ver e ouvidos para ouvir, preste atenção no que Deus mostra e diz sobre a Besta, o terrível Estado nestes últimos dias, que enganará a todos. Prometendo dar educação, saúde, moradia, emprego, etc., quem é que não consegue enganar a população? Ano após ano, os políticos mais corruptos fazem essas promessas, e ano após ano a população os elege… O Estado-Besta já sabe o que fazer para capturar o coração do povo.
15. Não sou socialista porque não existe nenhuma ideologia que esteja lutando tanto para que “venha o reino da Besta” quanto o socialismo. Certamente, há outras ideologias colaborando, mas de longe o socialismo é o mestre de cerimônias desse macabro e apocalíptico show da Besta.
16. Não sou socialista porque sou filho de Deus, não fruto de ideologias que impregnam o imbecil coletivo das universidades e escolas. As escolas hoje, possessas da ideologia socialista, deformam os cidadãos, formando a mentalidade socialista em crianças que serão deputados, pastores, padres, médicos — todos num molde só, num só pensamento de que é o governo que deve preencher todas as necessidades de todos. Quebrei o molde. Sou de Jesus!
17. Não sou socialista porque não sou manipulado. A maioria dos pastores da Alemanha nazista usava Romanos 13 para ensinar os evangélicos alemães a se submeterem ao governo nazista. Assim fazem hoje os pastores esquerdistas com os governos socialistas. Assim farão os pastores com o Estado-Besta. Embora esses pastores “revolucionários” usem fielmente Romanos 13 para pregar “submissão e respeito” diante de governos “provedores”, por mais assassinos que sejam, eles não hesitam inflamar seus rebanhos evangélicos com atitudes de rebelião contra todo e qualquer governo que se desvia do ideal socialista. 
18. Não sou socialista porque sou seguidor de Jesus Cristo. Eu o amo e ouço sua voz. Jesus é suficiente para mim. Jesus e seu sistema de governo — o Reino de Deus — são suficientes para mim.
Essas são apenas algumas das razões por que rejeito o socialismo e toda ideologia que coloca o Estado no pedestal e no centro da vida dos seres humanos.

Tempo de resistência profética

No entanto, a lavagem cerebral no consciente e subconsciente das massas tem sido um processo tão profundo, gradual e sistemático que mesmo meus argumentos, que podem parecer muitos, são poucos. Eles são como uma pedrinha diante da esmagadora presença do Golias da doutrinação esquerdista predominante em toda a sociedade. Eles são insuficientes para reverter a avassaladora hipnotização ideológica imposta na mentalidade da maioria.
Mesmo assim, continuarei pregando o Reino de Deus e sua justiça.
Mesmo assim, continuarei servindo ao Rei Jesus Cristo no contexto em que estamos — no contexto profético do Apocalipse. É nesse contexto que devemos ver o Estado e no que ele se transformou e no que ele está se transformando. 
Enquanto a ordem de Deus em Romanos 13 é respeito e submissão a um Estado que respeita e se submete aos limites e vocação que Deus lhe impôs, a orientação para os seguidores de Jesus no Apocalipse não é nem respeito nem submissão ao Estado-Besta. O Estado mudou, e mudou também a direção de Deus para o comportamento dos cidadãos do Reino de Deus na sociedade moderna. A ordem no Apocalipse é resistência — resistir, até que o Reino de Deus venha.
Com muita alegria então digo, oro e profetizo:

Venha, Reino de Deus!

E certamente o Reino de Deus virá e destruirá todos os sistemas e ideologias que se opõem a Deus e seu governo indestrutível ou se colocam no lugar de Deus.
Amém.
Versão em inglês deste artigo: Why I am not a socialist

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Pe. Paul Marx: o homem que me tornou “marxista”

Julio Severo

O que você faz quando descobre uma clínica de aborto? Embora muitos façam essa pergunta, meu questionamento era um pouco mais profundo: A quem recorrer quando você sabe onde opera uma clínica de aborto?
A partir de 1986, fiquei bastante conscientizado acerca da importância das questões do aborto e da valorização da vida, através da literatura de uma entidade evangélica chamada Last Days Ministries, fundada por Keith Green. Esse foi o lado teórico. O lado prático veio não muito depois.
Em 1987 recebi informação sobre uma clínica de aborto próximo ao bairro em que eu vivia em São Paulo. Investiguei bastante e achei o possível local. Conversando astutamente sobre as necessidades de uma jovem grávida, a dona da clínica prontamente deu os preços e condições. Tive então certeza de que eu estava no matadouro.
Voltei para casa, orei e pedi direção a Deus. Pelo fato de que a dona tinha a mesma idade de minha mãe, levei-a junto, para usar seu fervor missionário. Fomos e conversamos sobre Jesus. Dissemos que aborto é assassinato. Nesse ponto, é claro, a dona negou tudo.
Não havia temor, pois outras denúncias haviam sido feitas contra a clínica, mas nada resultava. Tudo indicava que a polícia local estava sendo comprada.
Pelo fato de que não houve arrependimento, procurei então agir. Fui até a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo para conversar com um conhecido pastor que era deputado estadual. Cheguei às 16h e fiquei esperando… O deputado chegou às 19h, e precisei esperar mais. Quando, lá pelas 20h, fui atendido, o deputado perguntou qual era o problema. “Pode me ajudar a fechar uma clínica de aborto?” O deputado olhou para mim, e em seguida olhou para seu advogado que estava ao lado e perguntou-lhe: “Como ficará minha imagem diante da TV Globo se eu me envolver nesse caso?”
O advogado nada respondeu, e o deputado bondosamente me orientou a ir para casa que sua assessoria me ligaria. Esperei tantos dias que, preocupado que a assessoria tivesse tentado se comunicar comigo sem êxito, telefonei várias vezes, mas notei o descaso.
Fui ao DEIC, que era o Departamento Especial de Investigações Criminais, e expus o caso. Novamente, desinteresse.
Então, entrei em contato com uma assistente da JOCUM que trabalhava no Last Days Ministries no Texas. Ela não conhecia nenhum contato no Brasil, mas me repassou outro contato americano, que me recomendou escrever ao Pe. Paul Marx, que se mostrou interessadíssimo no caso.
Esse foi o meu primeiro contato com um padre na minha vida e foi um grande desafio para mim como evangélico. Mas o resultado foi definitivamente positivo.
Ele pediu-me que entrasse em contato com Dr. Humberto L. Vieira e Dr. Talmir Rodrigues, que hoje é deputado federal pelo Partido Verde — verde na casca, mas vermelhíssimo no coração. Fernando Gabeira, que é homossexual pró-aborto, também está lá, com todo o seu passado de terrorista comunista, como a maior figura do PV. Mas não me pergunte o que um cristão ou homem pró-vida faz num partido fiel à ideologia marxista, que é radicalmente anti-família e anti-vida.
Fiz amizade com ambos e aprendi muito, principalmente com o Dr. Vieira, a quem devo todo o treinamento e experiência que recebi para lidar dentro do Congresso Nacional em questões da vida e família. Dr. Vieira é hoje membro da Pontifícia Academia da Vida no Vaticano.
Foi exatamente nesse ponto, enquanto eu estava em contato com eles, que foram surgindo novas ideias. Minha mãe trabalhava numa delegacia, mas tinha receio de expor esse caso ali, vendo a corrupção dos policiais. Mesmo assim, confiando no Senhor, ela foi corajosamente até o delegado, que chefiava uma delegacia de uma região longe de onde estava a clínica, e contou tudo.
Deus deve ter tocado muito o coração do homem, pois ele incumbiu detetives para fazer a investigação e o flagrante. Uma detetive, posando de grávida, foi a isca para fisgar a clínica. A dona não conseguiu comprar ninguém, e foi presa. A clínica fechou definitivamente. Menos um matadouro de bebês na cidade de São Paulo.
Aprendi muito com o episódio. Não pude confiar num pastor famoso, que não quis nem tentar ajudar.
Mas encontrei um padre americano aberto, com seus amigos brasileiros que pelo menos fizeram o que podiam.
A partir de então, o Pe. Paul Marx, que foi o fundador de Human Life International, me mandava caixas de livros sobre a questão do aborto. Bastava eu lhe escrever e dizer que precisava de determinados livros pró-família evangélicos em inglês, e ele os providenciava para mim.
Quem tem o livro De Volta Ao Lar conhece a pequena dedicatória que fiz:
“Depois de ler The Way Home, o original em inglês deste livro, escrevi ao sociólogo Dr. Paul Marx nos Estados Unidos e disse a ele que The Way Home deveria ser publicado para as mulheres evangélicas do Brasil. O que ele fez eu jamais poderia antecipar nem sonhar: ele passou minha carta à própria autora do livro! Algum tempo depois tive a imensa surpresa e alegria de receber um convite dela para traduzir seu livro para a língua portuguesa, e hoje você, leitora brasileira, tem nas mãos o resultado final de todos esses esforços”.
A Sra. Pride é uma presbiteriana ortodoxa, mas essa diferença religiosa não impediu o Pe. Marx de ajudar a causa evangélica no Brasil. Nunca conheci alguém que tivesse lutado tanto contra a ideologia que quer impor como normal a matança de bebês em gestação.
Pe. Marx, que tinha doutorado em sociologia, foi o homem que me mostrou o papel monstruoso de poderosas organizações dos EUA na promoção e legalização do aborto e do homossexualismo no mundo inteiro. Sem seus esclarecimentos e informações, eu estaria condenado a pensar que as campanhas fanáticas para avançar o aborto e a sodomia são simplesmente casualidades culturais.
Não são casualidades. São cuidadosamente planejadas por um grande imperialismo cultural, financeiro, ideológico e político das trevas vindo da Europa e principalmente de organizações e fundações dos EUA. Pe. Marx denunciava que, assim como o próprio socialismo, as políticas americanas de aborto, sodomia e contracepção são uma grande ameaça ao mundo.
Dia 20 de março de 2010, antes de completar 90 anos, o Pe. Marx morreu.
É de conhecimento de todos que denuncio de todas as formas possíveis Karl Marx e sua ideologia que acabou assassinando mais de 100 milhões de homens, mulheres e crianças. Mas tenho admiração profunda pelo outro Marx, que trabalhou incansavelmente em favor de homens, mulheres e crianças.
Um Marx infernal e outro angelical. Um Marx que tinha maldade de sobra e outro que tinha bondade de sobra.
Um Marx tinha profundo desrespeito por Cristo. O outro, como padre católico, tinha profundo respeito.
Enquanto muitos líderes católicos e evangélicos se consideram admiradores do Marx infernal e suas várias teologias da “libertação”, eu admiro o outro Marx e sua luta pela vida — e suas posições claras e firmes contra o marxismo infernal.
Assim, no bom sentido, sou um “marxista”. Mas não como os marxistas católicos e evangélicos que, com seu esquerdismo doente, sempre apóiam governos ou políticos que acabam trazendo a legalização do aborto, homossexualismo e muitas outras perversões.
Por amor a Karl Marx, católicos e evangélicos se unem num ecumenismo do inferno para gerar ímpios governos marxistas. Mas por amor à vida e à família, católicos e evangélicos só ganham quando se unem na luta para preservar os melhores valores.
Os resultados da ética do Marx infernal foram sempre sinistros, quer entre católicos, quer entre evangélicos.
Mas o “marxismo” em que me envolvi acabou me trazendo uma sólida ética de defesa à vida e à família.
Dou graças a Deus pelo dia em que conheci o outro Marx.

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