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via Julio Severo de noreply@blogger.com (Julio Severo) em 24/02/10
Incidente de cruz no espaço satânico da Academia da Força Aérea
Peter J. Smith
COLORADO SPRINGS, Colorado, EUA, 4 de fevereiro de 2010 (Notícias Pró-Família) — A Academia da Força Aérea dos Estados Unidos em Colorado Springs estabeleceu um círculo pagão nas matas de seu campus com planos de dedicá-lo oficialmente em março. Contudo, o local gerou nova polêmica, pois os membros da Força Aérea revelaram que uma grande cruz de madeira foi encontrada no local, e alguns estão chamando a colocação da cruz como “crime de ódio”.
A população de pretensos pagãos é uma percentagem minúscula dos 4.000 cadetes da Academia. O sargento Brandon Longcrier disse para a Associated Press que ele tem de oito a dez cadetes que regularmente freqüentam as reuniões de segunda-feira, dos quais seis ou sete ele descreve como pagãos devotos. Um número adicional de 15 a 20 ele descreveu como interessados.
Embora os neo-pagãos afirmem ter uma conexão com as antigas religiões pagãs que outrora dominavam a Europa antes do surgimento do Cristianismo, seu reavivamento só começou no século XX, principalmente na época depois da 2ª Guerra Mundial. A Wicca — a religião da bruxaria moderna — decolou na Inglaterra na década de 1950 depois da revogação das leis contra a feitiçaria, antes de se propagar para outras partes do mundo de língua inglesa. Organizações neo-druidas também começaram a aparecer ao mesmo tempo em que as convulsões culturais da revolução sexual estavam ocorrendo no mundo ocidental
A Academia da Força Aérea defendeu sua política de abrir espaço para a bruxaria em seu campus como expressão de seu compromisso para com a liberdade de religião dos cadetes. No entanto, os críticos respondem que a medida representa mais uma rejeição da herança judaico-cristã dos Estados Unidos, e faz pouco sentido, considerando que os números dos reais neo-pagãos na Academia são minúsculos comparados com outros seguidores de religiões não cristãs, tais como o islamismo.
Mas o fato de que uma grande cruz de madeira foi colocada anonimamente no círculo neo-pagão varias semanas atrás provocou tumulto na Academia. O local pagão exibe dois círculos concêntricos de grandes pedras que foram instaladas num monte arborizado dentro do campus. O círculo está com data marcada de inauguração para 10 de março.
As autoridades da Academia da Força Aérea — que ainda não sabem quem colocou o símbolo cristão no local pagão — condenaram o ato, e estão investigando a questão como “crime de ódio”.
“Considero isso igual ao caso de alguém que fez pichações na Capela dos Cadetes”, disse em declaração preparada o superintendente da Academia, o tenente general Mike Gould.
Mikey Weinstein, fundador da Fundação de Liberdade Religiosa Militar e formado na Academia em 1977, foi o primeiro a divulgar o caso, dizendo que um de seus clientes havia encontrado a cruz feita de travessas de ferrovia no local. Ele comparou a presença da cruz no círculo pagão como o equivalente de uma suástica num centro judaico.
Mas Bill Donahue, presidente da Liga Católica, denunciou a reação das autoridades da Academia como “estereotipada” e declarou que eles estão indo longe demais ao tratar o incidente como “discurso de ódio”. Donahue declarou que se ele achasse outro símbolo religioso colocado num lugar católico, ele se queixaria. Entretanto, a comparação de Gould de que uma “cruz num lugar pagão equivale à pichação de uma igreja” lhe pareceu ofensiva, pois o superintendente da Academia “não viu diferença entre neutralizar um símbolo religioso e destruir propriedade religiosa”.
“Isso é mais do que destrutivo — é um brutal insulto para católicos e evangélicos”, disse o líder católico de direitos civis. Em vez de seguidores da Wicca e outros neo-pagãos sofrendo perseguição na Academia, Donahue disse que um relatório da Academia em 2005 revelou que os católicos e evangélicos é que estão se queixando oficialmente de sofrer intolerância religiosa.
“Esses comentários aumentam a atmosfera assustadora que católicos e evangélicos são obrigados a agüentar”, disse Donahue. Ele acrescentou que vai levar a questão aos membros da comissão das forças armadas da Câmara dos Deputados e do Senado, tal qual fez em 2005.
“Precisamos saber o motivo por que a hipersensibilidade aos não cristãos se transformou em insensibilidade para com os cristãos”.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/ldn/2010/feb/10020411.html
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