HAJA ABSURDO! ECOCHATO MINC QUER PRESERVAR A CAATINGA E OS DESERTOS DA ÁFRICA

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via CAPIM MARGOSO de Sandro Nasser Sicuto em 29/09/09

O extrovertido ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse, nesta segunda-feira, em Buenos Aires, antecipando ao pronunciamento de Lula, que o governo brasileiro ajudará a África a preservar a natureza do continente.
Não seria, por ventura, ajudar a combater a fome no continente africano?
O ministro afirmou que o governo brasileiro oferecerá serviços de satélites do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) para monitoramento das regiões, além do auxílio no desenvolvimento do etanol e da preservação da água.
"Os países da África que quiserem desenvolver programas de monitoramento, ligados à recuperação do solo (poderão contar com a ajuda)", declarou.
Nas entrelinhas o ministro quis dizer para os Africanos não se empolgarem muito esperando do governo ajuda com o desenvolvimento de tecnologia para melhorar a produtivida agrícola afrincana e combater a fome que ceifa milhares de pessoa na África!
"É uma ecosolidariedade", disse Minc em uma entrevista a jornalistas brasileiros num intervalo da 9ª Conferência sobre Desertificação das Nações Unidas (COP 9) que está acontecendo na capital argentina.
Verdadeiramente, caro leitor, Minc está insinuado, sem dizer escancaradamente, que países do mundo inteiro estão reunidos na Argentina para discutir o aumento dos desertos no mundo e a região mais afetadas, como todos sabem, é a África, mas que o Brasil está disposto, como um país que possuem uma legislação avançada sobre o meio ambiente e experiência sobrando quando o assunto é criar reservas naturais e impedir o desenvolvimento econômico, a contribuir com os esforços africanos e das forças ambientais internacionais para manter a biodiversidade e as paisagens naturais na África, inclusive, os desertos que, apesar de não conseguir abrigar vida humana digna e próspera, sustentam uma fauna e uma flora especial (rica na opinião dos ambientalistas).
Minc afirmou que esta "solidariedade" faz parte do objetivo de diminuir as emissões de carbono (Existe lugar onde existe menor emissão de carbono que nos desertos?). De acordo com ele, o monitoramento seria o "primeiro passo" para evitar o avanço do desmatamento.
"Depois, nestas regiões, poderão ser desenvolvidos o etanol (cana de açúcar), o babaçu ou dendê para gerar alguma energia e emprego, absorvendo-se carbono", destacou.
Novamente a incoerência: Como é possível plantar cana, babaçu ou dendê sem desmatar as florestas, conter os desertos e converter as savanas africanas em área cultivável???
Minco disse que a proposta aos países africanos incluiria ainda a adoção de programas de conservação da água.
Segundo o ministro, o Brasil "ficará mais a vontade" para cobrar a melhor atuação dos países ricos na defesa do meio ambiente ao ajudar a África, principalmente fazendo o papel do "amigo da onça" (na África seria "Amigo do Leão") não é verdade?
Mas a sandice não termina aqui, com os Africanos,a esta altura, muitíssimos desconfiados deste Ministro colorido e flastrão.
Além da oferta de ajuda ao continente africano, o ministro acrescentou que vai propor a maior defesa da região da caatinga brasileira, no Nordeste, com a ampliação dos atuais 7% para 14% da sua área de preservação.
"Quando eu cheguei ao Ministério eu disse que a Amazônia é fundamental. Mas que o Ministério não pode ser samba de uma nota só. Por isso, em novembro, vamos propor o monitoramento para a caatinga e o dobro de sua área de proteção".
Segundo Minc, a caatinga está sendo "desmatada mais rapidamente" do que a Amazônia.
Afinal de contas, quem quer preservar a caatinga e sua vegetação espinhenta e improdutiva? Somente os ambientalistas, é claro, porque o sertanejo sonha com água em quantidade suficiente para matar a sede da família, dos animais e irrigar o solo ressequido e estéril para produzir colheitas fartas e aplacar a fome das pessoas.
Mais importante do que a preservação da caatinga é a transposição das águas do Rio São Francisco, levando o desenvolvimento e o progresso para a região mais pobre do Brasil e, quiçá, uma das mais miseráveis do planeta.

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