O voto por região e o triângulo SP-MG-RJ
Veja a distribuição dos votos por região, segundo o Instituto GPP
Voto/Região | Sul | Sudeste | Nordeste | Norte/CO |
Dilma | 35,1% | 42,9% | 56,9% | 49,3% |
Serra | 52,9% | 42,6% | 30,7% | 42,4% |
Nenhum | 4,1% | 7,8% | 5,9% | 3,2% |
Não sabe | 7,9% | 6.7% | 6,5% | 5,1% |
Estando certos os números do GPP, a vantagem de Dilma é dada por sua dianteira folgada no Nordeste (27,08% do eleitorado) e pelo empate no Sudeste: 43,46% do eleitorado. A área de resistência correspondente de Serra é o Sul, só que com colégio muito menor: 14,93% do total.
Sempre supondo que os números estão corretos, pode-se inferir que Serra tem pouco a fazer no Nordeste, e Dilma, pouco a fazer no Sul. Eventuais variações nas regiões Norte e Centro-Oeste interfeririam pouco no quadro porque o peso relativo dessas regiões no total é pequeno: 14,52%.
Com esses números, as chances de uma virada de Serra ou de um alargamento da vantagem de Dilma estão mesmo no Sudeste, onde ambos estão empatados. Em Minas, a diferença em favor da petista seria de quatro pontos; o tucano lideraria em São Paulo por seis pontos; no Rio, ela estaria 11 na frente. Eventuais mudanças nesse triângulo pode m decidir a eleição.