Minhas primeiras impressões sobre o Google Wave

Enviado para você por Lucas Santos através do Google Reader:

via Tiago Dória Weblog de Tiago Doria em 19/10/09

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Há uma semana, mais ou menos, eu estou testando, com mais calma, o Google Wave. O último hype deste tipo que eu vi em torno de uma ferramenta da Google foi no lançamento do Gmail em 2004, que, por sinal, também era restrito a convidados em seu início.

As minhas impressões são bem iniciais, eu não ia publicá-las, mas como há muita gente me perguntando sobre o Wave, resolvi seguir em frente.

Basicamente, na teoria, o Google Wave é uma aplicação que reúne várias ferramentas simultaneamente – email, chat, wiki.

Na prática, você começa criando um “wave”, que pode ser uma simples mensagem para uma pessoa que está em sua lista de contatos do Google Wave ou ser um thread de uma discussão. Você propõe um tema e adiciona as pessoas que podem fazer parte desse thread.

Essas pessoas podem ir adicionando mensagens, vídeos, links, textos, mapas, jogos, imagens, outras pessoas a esse thread, igual a uma ferramenta turbinada de lista de discussão, sendo que essas trocas de mensagens podem acontecer “em tempo real”, você vê a outra pessoa digitando.

Neste sentido, existe um bom recurso chamado “playback”. Seria como se você rebobinasse um thread e pudesse acompanhar a discussão desde o começo.

Google Wave

Num primeiro momento, passa a impressão de que podem existir diversos usos para o Google Wave. Por exemplo, você pode editar um texto ao mesmo tempo com diversas pessoas e simultaneamente trocar mensagens instantâneas com elas (como se o Google Talk e o Google Docs estivessem na mesma tela, no mesmo ambiente).

Dessa forma, o Google Wave torna-se um ambiente de “edição colaborativa”, que, quem sabe, mais para frente, poderá servir também para editar vídeos e fotos a diversas mãos. Aliás, o Wave trabalha muito com essa questão da instantaneidade da comunicação, da “publicação em tempo real”.

Se a gente for levar em conta esse lado da “edição colaborativa”, acredito que o Google Wave não seja nenhuma novidade para usuários corporativos. Há ferramentas voltadas para empresas que já cumprem essa função. Por sua vez, para o usuário final não-corporativo, talvez seja algo novo mexer nesse tipo de ambiente colaborativo e instantâneo.

Não tenho certeza se o Google Wave resolve algum problema. Por enquanto, parece ser mais um exemplo de oferta que gera demanda. Para mim, neste momento inicial, por exemplo, ele está se saindo mais como uma ferramenta turbinada de lista de discussão.

Continuarei testando…

Veja também:
A resposta mais direta da Google aos jornais


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