Na questão de se crer na existência de Deus, não existe espaço para interrogações. Ou a pessoa é crente ou não é. Esta situação em que a candidata de Lula se autodescreveu é o mesmo que dizer estou meio grávida. Não há nenhuma possibilidade de ser meio gestante. Ou é ou não é uma mulher passando pelo período de uma gravidez!
Dilma Rousseff tergiversou. Na verdade, a não-resposta dela pode ser interpretada como uma declaração de ateísmo ou agnosticismo. Ela não se declarou crente na existência de Deus, disse ser alguém que duvida da existência do Criador, portanto, esta saída pela tangente é algo a ser assinalado como verdade. Não é boato. São as palavras dela. Será que ela produz boataria contra si mesma? Estamos na era da comunicação digital. A informática possibilita coleta e distribuição de informações mundo à fora. A dinâmica de compartilhamento de dados ultrapassa os limites da mídia convencional, é processada pelo cidadão comum. No caso de pessoas públicas, está cada vez mais difícil a possibilidade de transformar o dito pelo não dito. Então, é mais bonito ao que fala dizer tudo às claras. Sempre. O cristão sabe quem é quem. Sabe discernir as coisas e pessoas como elas são. Sabe quem são os frequentadores assíduos aos cultos protestantes e às missas e quem só comparece aos templos em período eleitoral e declara-se pessoa religiosa. Convém respeitar a inteligência do eleitor cristão.
"O que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte" - Tiago 1.6.
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