Raquel Welch, símbolo sexual, diz: anticoncepcionais destruíram o casamento, que é o “alicerce da civilização”

Por 
Kathleen Gilbert
12 de maio de 2010 (Notícias Pró-Família) — Outrora aclamada como um símbolo sexual que a revista Playboy considerava como “A Mulher Mais Desejada” da década de 1970, a atriz Raquel Welch agora fez uma análise mais crítica da revolução contraceptiva durante a qual ela se lançou como atriz. Numa recente coluna para a CNN, Welch se alegra com a experiência da gravidez, e lamenta os estragos que a cultura de sexo livre provocou no casamento e na vida de família.

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Welch começa sua coluna comentando que, depois que Margaret Sanger, a fundadora da Federação de Planejamento Familiar [poderosa entidade de aborto nos EUA], abriu a primeira “clínica de planejamento familiar” dos EUA em 1916, “nada mais seria o mesmo”.

“Desde então, a crescente proliferação de métodos de controle da natalidade tem tido um efeito assombroso em ambos os sexos e levou a uma mudança radical nos valores morais”, escreveu ela. “E à medida que fui ficando velha durante as cinco décadas passadas — de 1960 a 2010 — e vivi esse período revolucionário na sexualidade feminina, tenho visto como alterou a sociedade americana — para melhor ou pior”.

Welch rebate a noção de que mulheres de mentalidade carreirista devem evitar a gravidez a todo custo, refletindo favoravelmente em sua decisão de ficar com seus filhos — dando crédito à experiência da gravidez por ajudá-la a “perceber que esse processo não era sobre mim”. “Eu era apenas uma espectadora da metamorfose que estava acontecendo dentro do meu útero, de modo que outra vida pudesse nascer. Representou um ato de auto-sacrifício, principalmente para mim, como mulher”.

Embora Welch tenha louvado a pílula do dia seguinte por permitir que as mulheres adiem ter filhos até depois de estabelecer uma carreira, ela a critica por separar o sexo de sua consequência natural — a responsabilidade de gerar filhos.

“Nestes dias, ninguém parece conseguir se controlar sexualmente ou honrar um compromisso!” Welch lamenta — o que, como apontou ela, tem levado alguns a questionar se o casamento é ainda uma “opção viável”.

Em resposta, diz a ex-garota de capa da Playboy: “Sinto vergonha de admitir que eu mesma fui casada quatro vezes, mas ainda sinto que o casamento é o alicerce da civilização, uma instituição essencial que estabiliza a sociedade, fornece um santuário para crianças e nos salva da anarquia. Em contraste completo, a falta de inibição sexual — ou, como alguns a chamam: ‘liberdade sexual’ — eliminou a precaução e o discernimento na hora de escolher um parceiro sexual, decisão que costumava ser o equivalente de escolher um companheiro para a vida inteira”, continua ela. “Sem um compromisso, a confiança e a lealdade entre casais que estão na idade de procriar ficam ausentes, e obviamente levam a incidentes de infidelidade. Ninguém parece imune”.

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Welch descreve o horror dos seus amigos da geração do sexo livre que, agora já mães e pais, perceberam as conseqüências que a cultura contraceptiva provocou na próxima geração — inclusive sexo oral desenfreado entre crianças da quinta até a oitava série. “A filha de 13 anos de uma das minhas amigas confessou abertamente fazer sexo oral regularmente em vários rapazes na escola”, contou ela. “‘Cai na real, mãe. Isso não é nada demais. Todo o mundo está fazendo isso’, disse ela”.

Welch conclui: “É sério, gente: se uma símbolo sexual idosa como eu começa a dar os sinais de alerta acerca da queda vertiginosa dos padrões morais, você sabe que a coisa tá realmente feia. Aliás, é precisamente por causa da imagem sexy que tenho tido que é importante para mim abrir a boca e dizer: Caiam na real, meninas! É hora de arregaçar as mangas e agir! Somos capazes de coisas muito melhores”.

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês:http://www.lifesitenews.com/ldn/2010/may/10051205.html
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