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via Julio Severo de noreply@blogger.com (Julio Severo) em 21/02/10
Lésbica Janet Jenkins começa campanha na mídia para ganhar a custódia da filha de ex-parceira
Grande imprensa repete, sem nenhum questionamento, as acusações de Jenkins
Matthew Cullinan Hoffman
NOVA IORQUE, EUA, 2 de fevereiro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Janet Jenkins, a lésbica praticante que outrora estava numa “união civil” com a ex-lésbica Lisa Miller, está conduzindo uma campanha nos meios de comunicação para localizar a filha de sete anos de Miller numa tentativa de ganhar a custódia da menina
A filha de Miller, Isabella, foi concebida por meio de inseminação artificial durante o relacionamento do par lésbico, e não tem nenhum relacionamento biológico com Jenkins. Miller desapareceu com Isabella em dezembro, obviamente num esforço para impedir um juiz de Vermont de transferir a custódia de sua filha para Jenkins.
Mas Jenkins está fazendo numerosas entrevistas nos principais meios de comunicação, pretensamente num esforço para localizar Isabella (descrita por Jenkins numa entrevista como “minha filha”), os quais estão, sem nenhum questionamento, repetindo as acusações dela contra Miller, e ao mesmo tempo não mencionam as acusações de Miller contra Jenkins — inclusive que o relacionamento dela com Jenkins era abusivo.
“Penso que ela é perigosa, e penso que ela é muito vulnerável e penso que ela é capaz de qualquer coisa”, Jenkins disse para o noticiário de TV ABC News em 29 de janeiro quando lhe perguntaram sobre Miller.
“Penso que ela está desesperada”, acrescentou Jenkins. “Penso que as pessoas e os lugares aos quais ela está expondo a si mesma e minha filha — nossa filha — são simplesmente aterrorizantes só de pensar”.
Relatos de abuso
Contudo, a própria Jenkins foi repetidamente acusada de ser “perigosa” — tanto para a filha de Miller, Isabella, quanto para a própria Lisa Miller.
Numa longa entrevista para LifeSiteNews.com em 2008, Miller relatou o abuso físico e emocional que ela disse ter sofrido nas mãos de Jenkins, e também declarou que sua filha estava desesperada para não voltar para a custódia de Jenkins.
Além de ser uma “abusadora física e emocional”, e repetidamente tentar expulsá-la de casa, Jenkins chegou a “dizer que queria me matar”, Miller disse para LifeSiteNews em seu relato do seu relacionamento com Jenkins, que começou no final de 1998 e durou mais de quatro anos.
Miller disse que fugiu do contínuo abuso duas vezes antes de deixar Jenkins permanentemente em 2003.
De acordo com Miller, Isabella havia ficado desesperada para não voltar para Jenkins depois de uma visita em que ela disse que Jenkins tinha exigido que ela tomasse banho nua com a outra “mãe”. Ela até falou de querer morrer.
“No ano passado, Isabella colocou um pente no pescoço e disse que queria se matar depois de uma das visitas”, Miller disse para LifeSiteNews. “Ela pegou o pente e o pressionou no pescoço e disse, ‘Quero me matar’. Não sei de onde ela tirou essa idéia. Aconteceu imediatamente depois de uma visita. Outras pessoas viram mudanças imensas. Ela também começou a se masturbar abertamente, o que não é algo que minha filha costumava fazer”.
“Ela tem 6 anos agora (2008), mas isso começou quando ela tinha 5 anos — depois das visitas”, Miller continuou. “A própria primeira vez que Janet viu Isabella depois de dois anos e meio, sua primeira visita durante a noite — o tribunal exigiu isso e eu permiti porque foi na Virginia e ela tinha de ter sido supervisionada por seus pais — Isabella veio para casa e disse, ‘Mamãe, por favor, diga para Janet que não tenho de tomar banho mais na casa dela’.
“Perguntei o que aconteceu. Ela disse, ‘Janet tomou banho comigo’. Perguntei se ela tinha um maiô. ‘Não, mamãe’. Ela não estava com roupa nenhuma e isso assustou Isabella completamente. Ela disse que nunca havia visto essa mulher, exceto uma vez em 2 anos e meio e ela toma banho com ela”
Outras testemunhas
De acordo com Rena Lindevaldsen, advogada de Miller, Miller não está só em suas acusações. Numa entrevista de 2008 para LifeSiteNews, Lindevaldsen disse que uma psicóloga que havia examinado Isabella antes e depois de suas idas para visitar Jenkins havia apresentado dois depoimentos juramentados testificando dos efeitos prejudiciais das visitas.
Pelo menos duas outras testemunhas também apresentaram depoimentos juramentados testificando da conduta preocupante de Isabella depois de visitar Jenkins, de acordo com Lindevaldsen.
Até os pais de Jenkins, que apóiam sua filha, confessam que Jenkins teve uma briga com Miller enquanto estavam todos juntos, em que Jenkins ameaçou jogá-la na rua, algo que eles não aceitaram.
“Janet disse: ‘Vou chutar sua bunda daqui para fora. Vou colocar suas roupas na rua’. Minha resposta foi: ‘Você não pode fazer isso. A menina não tem lugar nenhum para ir”, o pai de Jenkins disse para a revista Washington Post. “‘Você já disse que permitiria que ela viesse morar com você. Agora você não pode jogá-la na rua. Não faça uma coisa dessas’”.
Quando LifeSiteNews falou com Lindevaldsen no final de 2008, ela disse que os tribunais de Vermont haviam adiado a decisão sobre as acusações por nove meses, mas que uma audiência havia finalmente sido marcada. No final o testemunho de Miller, pelo menos uma psicóloga e muitas outras testemunhas não foi o suficiente para impedir o juiz Richard Cohen de transferir a custódia para Jenkins no final de 2009.
A grande mídia também vem ignorando quase que completamente as acusações, com a exceção de um único artigo da revista Newsweek em 2008 que os mencionou de passagem, junto com a refutação de Jenkins. O depoimento juramentado apresentado no tribunal nunca foi mencionado.
Entretanto, a ABC News e outros grandes jornais e meios de comunicação estão dando liberdade para Jenkins repetir, sem prova e sem refutação, as acusações dela de que Miller é “perigosa” e “capaz de qualquer coisa”. Certo escritor da ABC, David Schoetz, chegou ao ponto de comparar o desaparecimento de Miller ao de Clark Rockefeller, que tentou fugir com a filha biológica da ex-esposa. Schoetz escreveu que se “pudermos aprender qualquer coisa do caso Clark Rockefeller, que está na foto acima, é que esconder uma criança não é uma coisa fácil de fazer, principalmente quando tantas pessoas se importam”.
Links relacionados:
Cobertura anterior de LifeSiteNews:
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