Escândalo no SBT! Ou: Assim anda a liberdade de imprensa no Brasil! Ou: E o PT ainda quer conselhos para “controlar a mídia!
Leiam o que informa Renata Lo Prete na Folha Online. Volto em seguida:
O SBT-Nordeste procurou a campanha de José Serra para cancelar a entrevista que faria com o candidato tucano à Presidência da República nesta quarta-feira, às 12h20, em substituição ao debate inviabilizado pela recusa de Dilma Rousseff (PT) em participar.
O evento, sobre temas específicos da região, seria transmitido por dez emissoras afiliadas ao SBT, com geração pela TV Aratu de Salvador. Quando da negociação das regras do debate com as duas campanhas, ficou estabelecido por escrito que, em caso de desistência de um dos participantes, o outro seria entrevistado por 30 minutos, e a ausência do oponente seria mencionada pelo mediador no início de cada bloco.
O SBT-Nordeste, porém, alegou a assessores de Serra ter recebido pressão da cúpula nacional da emissora para não realizar a entrevista.
Comento
SBT? É aquela emissora que contribuiu para espalhar a farsa da “bolinha de papel”, que, a um só tempo, buscou tornar irrelevante uma agressão fascistóide, debochar da vítima e ainda inverter a lógica das culpas? É, sim!
O SBT Nordeste alega pressão vinda da cúpula da emissora, e a cúpula da emissora certamente recebe pressão da cúpula do governo. Trata-se de um escândalo, que escarnece da liberdade de imprensa. O que temos, então? A ser assim, é Dilma quem decide quando Serra fala ou não. Se ela decidir comparecer aos eventos, então ele fala também. Se ela se negar, então ele também silencia.
Eis a “mídia” que os petistas consideram que precisa estar sob controle! É bem verdade que, quando defendem essas teses, não estão pensando em emissoras como o SBT ou a Record — sim, algumas outras podem entrar nesse grupo; tudo a seu tempo. Quando se fala em “controle da mídia”, o alvo, nas TVs, é a Globo; no caso das revistas, como eles revelam tantas vezes, é a VEJA — e vai por aí.
Afinal de contas, do que é que eles não gostam mesmo? De jornalismo independente, ora essa! Como todos os ditadores, eles nada têm contra quem concorda com eles e endossa seus métodos.
O PT e a censura à imprensa no Brasil
Expulsão de jornalista, criação do Conselho Federal para vigiar e punir jornalistas, cerceamento e controle das empresas de comunicação e censura até mesmo de seus filiados.
João Mota x Record - Fortaleza-CE
Veja que imenso prejuízo a Democracia, uma emissora como a RECORD, se propor a servir de guarda costas de uma candidata a presidente da república é no mínimo vergonhoso.
Fiz, paguei e distribui os panfletos que divulgam de maneira democrática, a defesa que Dilma faz do aborto, seu apoio oficial a um grupo terrorista da Colômbia e o esquema de corrupção dento da casa civil do governo federal.
A Record me ligou querendo gravar entrevista, achando que eu tinha algo a esconder, como fui duro e mostrei que luto pela democracia, não publicaram, mas eu gravei e estou colocando na integra neste vídeo, a matéria que a RECORD com medo da Dilma e do LULA, não quiseram publicar. Divulgem. É só clicar no LINK.
João Mota
Coordenador do Instituto Vida / Fortaleza / CE
Hélio Bicudo (Fundador do PT) vota em José Serra no 2º turno
A ÚNICA PESQUISA QUE DEU 2º TURNO PARA SERRA, AGORA APONTA EMPATE TÉCNICO!
O voto por região e o triângulo SP-MG-RJ
Veja a distribuição dos votos por região, segundo o Instituto GPP
Voto/Região | Sul | Sudeste | Nordeste | Norte/CO |
Dilma | 35,1% | 42,9% | 56,9% | 49,3% |
Serra | 52,9% | 42,6% | 30,7% | 42,4% |
Nenhum | 4,1% | 7,8% | 5,9% | 3,2% |
Não sabe | 7,9% | 6.7% | 6,5% | 5,1% |
Estando certos os números do GPP, a vantagem de Dilma é dada por sua dianteira folgada no Nordeste (27,08% do eleitorado) e pelo empate no Sudeste: 43,46% do eleitorado. A área de resistência correspondente de Serra é o Sul, só que com colégio muito menor: 14,93% do total.
Sempre supondo que os números estão corretos, pode-se inferir que Serra tem pouco a fazer no Nordeste, e Dilma, pouco a fazer no Sul. Eventuais variações nas regiões Norte e Centro-Oeste interfeririam pouco no quadro porque o peso relativo dessas regiões no total é pequeno: 14,52%.
Com esses números, as chances de uma virada de Serra ou de um alargamento da vantagem de Dilma estão mesmo no Sudeste, onde ambos estão empatados. Em Minas, a diferença em favor da petista seria de quatro pontos; o tucano lideraria em São Paulo por seis pontos; no Rio, ela estaria 11 na frente. Eventuais mudanças nesse triângulo pode m decidir a eleição.