PT: Vítima farsesca

Enviado para você por Lucas Santos através do Google Reader:

via AntenA Cristà de rdyone@gmail.com (Rodney Eloy) em 07/03/10


Com tese de que a "mídia" o persegue, PT mantém figurino autoritário e se faz de injustiçado para encobrir falência moral

O TRUQUE é velho, e sua repetição só indica o hábito petista de afetar ares de pureza em meio ao pragmatismo mais inescrupuloso. Em documento oficial, a Executiva Nacional do PT reeditou, quinta-feira, a tese de que há uma "guerra de extermínio" contra o partido. Posteriormente, amenizou os termos. A promover tal "guerra" estariam "amplos setores do empresariado, particularmente a mídia".


Mídia, no jargão corrente, significa todo jornal ou empresa de comunicação que não defenda figuras notórias do partido.

Como, por exemplo, o ex-ministro José Dirceu, beneficiário de uma contribuição de R$ 620 mil pela assessoria prestada a um grupo com interesse na reativação da Telebrás. Ou como os mensaleiros denunciados por quem era então aliado do governo, o deputado Roberto Jefferson; ou ainda os "aloprados" -termo que o presidente Lula foi o primeiro, aliás, a empregar- da campanha eleitoral de 2006. Como, também, aquele assessor de um deputado petista, que foi preso ao tentar embarcar num avião com cerca de U$ 100 mil dólares na cueca.

Aliás, se noticiar esse sistema de transportar dinheiro sonante fosse sinal de "guerra de extermínio", seria agora o DEM, e não o PT, a principal vítima de uma suposta conspiração.
Mas nem mesmo os sequazes do governador Arruda arriscaram-se a ir tão longe no cinismo. É que a capacidade petista para a mentira tem origens diferentes, e mais antigas, do que a simples charamela lacrimosa dos espertalhões de voo curto.

Pois o PT, no clássico figurino stalinista, sempre pode dar uma interpretação "de classe" às críticas que venha a merecer. Como o partido se julga o representante místico dos "trabalhadores", o financiamento escuso que receba de empreiteiras, as alterações legais casuísticas que promova em favor de uma empresa de telecomunicação, não representarão escândalo jamais.

Ao contrário: aliar-se financeiramente a "setores do empresariado" que vivem à sombra das benesses do governo, e aliar-se politicamente à escória do Legislativo brasileiro, torna-se um sinal de esperteza política na linha dos fins justificam os meios.

Autoabsolvido pelo venerável espírito hegeliano-marxista da História, o petismo pode fazer tudo o que condenava em seus adversários, e apresentar-se ainda assim como detentor das virtudes mais cristalinas.

Quem apontar a farsa será tachado de inimigo dos trabalhadores -e, na tese de uma imaginária "guerra de extermínio", o PT mostra apenas a sua própria tentação totalitária.

Nessa lógica, que não admite críticas, faz-se de perseguido aquele que se apronta para perseguir; faz-se de vítima quem pretende ser algoz; faz-se de democrata o censor, de honesto o corrupto, de inocente o bandido. O PT perdeu a moral que tantas vezes ostentava quando na oposição. Perdeu a moral, mas não perde o autoritarismo, a mendacidade e a arrogância.

Fonte: Folha de S. Paulo - Editorial

Imagens: Internet

Coisas que você pode fazer a partir daqui:

Posted via email from Blog do Lucas

Rapportive usa espaço de propagandas do Gmail para adicionar informações de ...

Enviado para você por Lucas Santos através do Google Reader:

via MacMagazine de Rafael Fischmann em 07/03/10

Se você conhece e/ou é fã do Xobni para Outlook, vai adorar a Rapportive. Trata-se de uma extensão para Firefox e Chrome que retira os anúncios da coluna lateral direita do Gmail e os substitui por informações sociais sobre seus contatos.

Rapportive

Além de proporcionar um contexto mais interativo para suas conversas, você também pode usar o espaço para criar anotações e lembretes pessoais sobre os contatos com os quais se relaciona.

A Rapportive é completamente gratuita e num futuro breve passará a se integrar com diversos serviços empresariais, incluindo sistemas de CRM, help-desk, email marketing e outros.

[via Lifehacker]

Artigos relacionados:


© Rafael Fischmann para o MacMagazine, 2010. | Permalink | 6 Comentários | Adicionar no del.icio.us


Coisas que você pode fazer a partir daqui:

Posted via email from Blog do Lucas

JOÃOZINHO E A DILMA!!!

JOÃOZINHO E A DILMA!!!

Dilma foi a uma escola conversar com as criancinhas, acompanhada de uma comitiva.
Depois de apresentar todas as maravilhosas propostas para seu governo (se eleita), disse às
criancinhas que iria responder perguntas.

Uma das crianças levantou a mão e Dilma perguntou:
- Qual é o seu nome, meu filho?
- Paulinho.
- E qual é a sua pergunta?
- Eu tenho três perguntas.

A primeira é "Onde estão os milhões de empregos prometidos na campanha presidencial passada?"

A segunda é "Quem matou o Prefeito Celso Daniel?"

E a terceira é "A senhora sabia dos escândalos do mensalão ou não?".

Dilma fica desnorteada, mas neste momento a campainha para o recreio toca e ela aproveita e diz que continuará a responder depois do recreio.

Após o recreio, Dilma diz:
-OK, onde estávamos? Acho que eu ia responder perguntas. Quem tem perguntas?
Um outro garotinho levanta a mão e Dilma aponta para ele.
-Qual é o seu nome?.
-Joãozinho, e tenho cinco perguntas:
-Pode perguntar, meu filho!

-A primeira é "Onde estão os milhões de empregos prometidos na campanha
presidencial passada?"

A segunda é "Quem matou o Prefeito Celso Daniel?"

A terceira é "A senhora sabia dos escândalos do mensalão ou não?"

A quarta é "Porque o sino do recreio tocou meia hora mais cedo?".

A quinta é "Cadê o Paulinho??”

 

Posted via email from Blog do Lucas

Estudo da mortalidade maternal no Chile mina afirmações pró-aborto

Enviado para você por Lucas Santos através do Google Reader:

via Julio Severo de noreply@blogger.com (Julio Severo) em 07/03/10

Estudo da mortalidade maternal no Chile mina afirmações pró-aborto

Dra. Susan Yoshihara e Dr. Piero A. Tozzi
NOVA IORQUE, NY, EUA, 12 de fevereiro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Descobertas preliminares de um proeminente pesquisador biomédico que examinou a dramática redução na mortalidade materna, durante os cinqüenta anos passados na nação latino-americana do Chile, parecem minar as afirmações de grupos pró-aborto internacionais de pressão política de que leis liberais de aborto são necessárias para reduzir os índices de mortalidade materna.
De acordo com o Dr. Elard Koch, epidemiologista da faculdade de medicina da Universidade do Chile, a promoção no Chile de medidas de “gravidez segura” tais como “detecção pré-natal” e acessibilidade a atendentes profissionais de parto num ambiente hospitalar são os principais responsáveis pela redução da mortalidade materna. O índice de mortalidade materna diminuiu de 275 mortes maternas por 100.000 nascimentos vivos em 1960 para 18,7 mortes em 2000, a maior redução da América Latina inteira.
Pelo fato de que o Chile é um país que protege a vida em gestação em seu código penal e em sua Constituição, não dá pois para se atribuir a redução ao aborto legal. Aliás, o estudo preliminar mostra, a mortalidade materna no Chile diminuiu durante o século passado, independente de se o aborto era legal ou ilegal. O Chile endureceu suas restrições ao aborto no fim da década de 1980.
De acordo com o Dr. Koch, “Da década de 1960 em diante, houve um avanço no sistema de saúde pública e na assistência básica de saúde” no Chile, com recursos dedicados ao desenvolvimento de “funcionários altamente treinados, a construção de muitos centros de assistência básica de saúde e o aumento da escolarização da população”. A educação pareceu ser o principal fator na melhorada saúde materna do país. O Chile tem hoje um registro de saúde materna comparável aos dos países desenvolvidos.
Estatísticas divulgadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) apóiam tais conclusões. Na América do Sul, de acordo com a OMS, o Chile se gaba do índice mais baixo de mortalidade materna, ao passo que a Guiana, que liberalizou de forma significativa suas leis de aborto em meados da década de 1990 citando preocupação com as mortes maternas, tem o índice mais elevado.
Na verdade, talvez a análise mais abrangente do declínio dos índices de morte materna no mundo desenvolvido, um artigo (devidamente avaliado por outros especialistas da área) escrito por Irvine Loudon na Revista Americana de Nutrição Clínica em 2000 confirma que a “redução repentina e dramática nos índices de mortalidade materna, a qual ocorreu após 1937, aconteceu em todos os países desenvolvidos e eliminou as amplas diferenças de nível de país para país em índices de mortalidade nacional. Os principais fatores que levaram a essa redução parecem ter sido sucessivas melhorias na assistência materna”.
Como com o Chile hoje, esses avanços no mundo desenvolvido ocorreram numa época antes da liberalização do acesso ao aborto. Portanto, parece que melhorar o acesso à assistência materna de qualidade, em vez de permissivas leis de aborto, é o que leva a reduções na morte materna durante a gravidez e o parto.
Especialistas de morte maternal tais como a conhecida obstetra Dra. Donna Harrison, apontam que introduzir o aborto no contexto de um país desenvolvido sem antes melhorar a assistência básica de saúde materna aumenta o risco de morte materna, pois o sistema de saúde não pode adequadamente responder a complicações de procedimentos cirúrgicos invasivos tais como o aborto. Aliás, países como a África do Sul, que tem uma das leis de aborto mais liberais do continente, tem visto um aumento em mortes maternas atribuíveis em parte a complicações de abortos ilegais.
O Dr. Koch apresentou suas descobertas iniciais na reunião de inauguração do Grupo de Trabalho Internacional de Pesquisa Global da Saúde das Mulheres no mês passado em Washington, DC.
Este artigo foi usado com a permissão de: www.c-fam.org
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/ldn/2010/feb/10021207.html
Copyright © LifeSiteNews.com. Este texto está sob a licença de Creative Commons Attribution-No Derivatives. Você pode republicar este artigo ou partes dele sem solicitar permissão, contanto que o conteúdo não seja alterado e seja claramente atribuído a “Notícias Pró-Família”. Qualquer site que publique textos completos ou grandes partes de artigos de Notícias Pró-Família ou LifeSiteNews.com em português tem a obrigação adicional de incluir um link ativo para “NoticiasProFamilia.blogspot.com”. O link não é exigido para citações. A republicação de artigos de Notícias Pró-Família o LifeSiteNews.com que são originários de outras fontes está sujeita às condições dessas fontes.

Coisas que você pode fazer a partir daqui:

Posted via email from Blog do Lucas

YouTube Agora Tem Legendas Automáticas para Vídeos em Inglês

Enviado para você por Lucas Santos através do Google Reader:

via ReadWriteWeb Brasil de Diogo Bedran em 05/03/10

youtube logo july07 YouTube Agora Tem Legendas Automáticas para Vídeos em InglêsO YouTube pode ser considerado um dos maiores sucessos da era Web 2.0, mas se você é deficiente auditivo o site não tem tanto valor assim. Agora as coisas começam a mudar. A Google irá começar a oferecer legendas automáticas para todos os vídeos em inglês do YouTube. Até agora apenas os vídeos de alguns parceiros do YouTube foram legendados com o software de reconhecimento de voz automatizado da Google.

youtube captions auto YouTube Agora Tem Legendas Automáticas para Vídeos em InglêsSegundo a Google, haverá mais de 700 milhões de pessoas com deficiência auditiva em 2015. Cada vez mais os conteúdos da web vão para o lado dos vídeos, e é interessante ver que a Google está trabalhando para deixar mais desse conteúdo acessível para seus usuários. Graças à tecnologia de tradução da Google, essas legendas também poderão ser traduzidas para mais de 50 idiomas.

Claro que não será da noite para o dia, vai demorar um pouco para que todos esses vídeos sejam legendados. Afinal, mais de 20 horas de vídeo estão sendo enviados para o YouTube a cada minuto. Mas quando a legenda automática estiver disponível, basta clicar no ícone da legenda (CC) abaixo do vídeo para ligá-la.

A Google sabe que seus algoritmos de reconhecimento de voz não são perfeitos. Então se você achar algum erro em algum de seus vídeos, você pode baixar a legenda e corrigir facilmente o erro.

Veja algumas das afirmações da Google sobre as legendas automáticas em seus vídeos do YouTube:

  • Estamos planejando expandir o recurso para incluir mais idiomas, mas atualmente as legendas automáticas são somente para vídeos em inglês.
  • Assim como qualquer aplicativo de reconhecimento de voz, as legendas automáticas precisam de um áudio de boa qualidade e do inglês falado perfeitamente. Vídeos com ruídos no fundo ou com a voz abafada não podem ser legendados. O discurso recente do presidente Obama é um bom exemplo do tipo de áudio que pode ser legendado.
  • As legendas automáticas não são perfeitas e, assim como em qualquer outra transcrição, o dono do vídeo precisa se certificar que elas estão precisas. Em outros casos, o áudio do vídeo pode não estar bom o suficiente para gerar as legendas automáticas. Mas seja paciente, nossa tecnologia de reconhecimento de voz melhora a cada dia.
  • youtube autocaption scale YouTube Agora Tem Legendas Automáticas para Vídeos em InglêsAs legendas automáticas estarão disponíveis para todos que estejam interessados em utilizá-las. Também estamos trabalhando para fornecer este serviço aos vídeos mais antigos que se encaixem nos requisitos acima.

É uma ótima notícia e com certeza queremos ver o recurso disponível para outros idiomas em breve. Já imaginou assistir uma versão legendada em inglês do video do Jeremias muito louco?

Posts Relacionados

  1. YouTube Anuncia Legendas Automáticas
  2. Vídeos do YouTube Agora com Maior Resolução
  3. YouTube Agora Vai Cobrar por Vídeos. Você Pagaria?
  4. Vídeos Anti-Google Apps da Microsoft no YOUTUBE! Irônico, não?

Coisas que você pode fazer a partir daqui:

Posted via email from Blog do Lucas

Deputados Evangélicos do Rio de Janeiro vacilaram!

Enviado para você por Lucas Santos através do Google Reader:

via Julio Severo de noreply@blogger.com (Julio Severo) em 06/03/10

Lei do Preto Velho é aprovada debaixo do nariz da bancada evangélica do Rio de Janeiro

Omissão de deputados evangélicos na ALERJ facilita a aprovação da lei que obriga reverenciamento ao orixá Preto Velho e o transforma em patrimônio imaterial do Estado do Rio de Janeiro

O Preto Velho, entidade espiritual cultuada na umbanda, agora é patrimônio estatal. Em 9 de fevereiro de 2010 a Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ) aprovou o Projeto de Lei 1924/2008 que declara o Dia dos Pretos Velhos como patrimônio imaterial do Estado do Rio de Janeiro, determinando o revenciamento dessa entidade espiritual.
A autoria da lei é do Dep. Atila Nunes (PSL), que vem atuando fortemente para que todos os orixás das religiões afro-brasileiras tornem-se propriedade imaterial no Rio de Janeiro e passem a ser reverenciados através dessas leis. O Dep. Nunes está apenas aproveitando a incrível onda estatal de privilegiar tudo o que se refere à “cultura” afro-brasileira.

Base Legal

A Constituição Federal prevê no artigo 216 que os bens de natureza imaterial constituem patrimônio cultural brasileiro. Com tal proteção estatal, qualquer afronta ou ameaça ao patrimônio — no caso, o Preto Velho — deve ser punida na forma da lei.
A transformação da entidade espiritual Preto Velho em patrimônio e propriedade imaterial de inicio obriga o Estado do Rio de Janeiro a repassar dinheiro para divulgação e proteção dessa chamada “cultura religiosa” nas repartições públicas, através das Secretarias de Cultura, Turismo, Educação, Segurança. A lei dá todo esse poder a essa “cultura”.
Enquanto o PNDH-3 de Lula estabelece a “crucificação” dos crucifixos e outros símbolos cristãos em repartições públicas, o Rio de Janeiro, com a dormência dos deputados cristãos, já se prepara para preencher a lacuna espiritual.
Oficialmente, a data do Preto Velho será comemorada com festejos programados e realizados pelas Secretarias de Turismo e Ciência e Cultura e incluídos no calendário oficial e turístico do Estado. Assim, o Estado laico, que quer distância do Cristianismo e seus valores, está agora abraçado e amigado ao Preto Velho, graças principalmente às leis de igualdade racial, que transformam em “cultura” as práticas religiosas dos descendentes de africanos.

Discussões e omissões

O PL 1904/08 foi aprovado em 2ª votação, em 09/02/10, sem resistência. Os deputados evangélicos da ALERJ estranhamente não fizeram nenhum tipo de articulação para deter a aprovação da lei.
O único parlamentar a votar contra foi o deputado evangélico Edson Albertassi/PMDB, que em outros embates decisivos estava presente e deu voto contrário.
O nefasto no caso é o oportunismo eleitoral e religioso de deputados evangélicos que dizem que o Rio de Janeiro está sob “maldição espiritual” por causa das leis que homenageiam orixás, mas que na hora da votação — como na aprovação do feriado estadual de São Jorge, dia mundial do orgulho gay, umbanda, candomblé e iemanjá como patrimônio do Estado — se ausentam completamente dos embates. Na hora da votação, eles tomam chá de sumiço.
Paulo Teixeira em seu Blog Holofote critica os deputados que utilizam terrorismo religioso em época eleitoral culpando pessoas e governos, mas que são omissos em votações decisivas.
O Rio de Janeiro é hoje um mosaico de confusão religiosa, onde uma população majoritariamente católica e evangélica vive sob um número crescente de leis que dão aos orixás da “cultura” afro-brasileira uma estranha e louca intimidade com o Estado “laico”, trazendo pesadas conseqüências para as escolas públicas, onde os alunos serão obrigados a aprender a reverenciar o Preto Velho.
A ALERJ tem outros projetos que aguardam apenas a oportunidade de votação para completar “a agenda espiritual” dos orixás. Com a sonolência da bancada evangélica do Rio, tudo é possível para os orixás e seus adeptos.

Coisas que você pode fazer a partir daqui:

Posted via email from Blog do Lucas

A PARADA COMPARADA (Luiz Sayão)

Enviado para você por Lucas Santos através do Google Reader:

via Principal de israelbelo@gmail.com (israel) em 04/03/10

alt           

Nos últimos anos a sociedade tem percebido uma crescente visibilidade do movimento gay. Um dos sinais mais marcantes do movimento de raízes estrangeiras é o que tem sido chamado de Parada Gay. Tais manifestações públicas que gastam o meu e o seu dinheiro, pois recursos do estado são gastos em função da passeata, já se tornaram rotina. Em São Paulo, recentemente, foi divulgado que quase três milhões de pessoas participaram do evento. É difícil imaginar que quase 30% da cidade estivesse presente ali. Sem falar do fato de que a Avenida Paulista tem um movimento diário normal de um milhão de pessoas! O que nos surpreende é o tom exageradamente positivo dos meios de comunicação.

            A pergunta que surge diante de tal visibilidade é simples: Qual é a razão disso? Qual é a função ou a razão de ser de tal parada? Confesso que não entendo! Isso me faz lembrar da história de uma imigrante chinesa que chegou ao Brasil há cerca de quarenta anos. Ela foi levada a uma festa junina e, sem saber do que se tratava, viu um casal dançando quadrilha com as roupas esfarrapadas. Sem entender o que se passava, a moça estrangeira pensou que aquilo era um casamento. Assustada, imaginou: “Que país mais estranho! Nunca vi uma noiva tão feia!” Sou obrigado a expressar minha consternação: Essa parada é uma grande charada! Não dá para entender nada!

            É claro que já posso ouvir os argumentos de muitos: “A parada é uma celebração da diversidade. É a valorização da opção diversificada.” Mas minha mente prossegue apurada, sem entender a parada! Interpretá-la já é uma parada! Se a parada fosse um movimento em favor da diversidade sexual, por exemplo, teria sido muito diferente. Eu esperaria ver um “grupo de polígamos”, um “grupo de mulheres adeptas da poliandria”, “um grupo de castos”, “um grupo de casais heterossexuais que fizeram bodas de ouro” (são minoria hoje), “um grupo de sacerdotes católicos virgens” (é uma opção sexual). E ainda poderíamos imaginar o grupo dos divorciados, dos monogâmicos restritos, dos pansexuais e até dos zoófilos! Não é assim com a parada; a parada é monotônica. Não tem nada de diversidade. É uma parada separada! Não propõe a inclusão dos diferentes!

            Ao contemplar algumas poucas cenas da referida parada, pude ver pela televisão cenas que, pela lei, seriam censuradas. A liberdade exagerada dos participantes torna inútil até mesmo o conceito de atentado ao pudor. Será que em vez de diversidade, a parada procura celebrar o sexo, à semelhança dos antigos gregos e romanos!? Mas por que gastar dinheiro público com isso? Se a questão é sexualidade, não deveria ser diversificada? Democraticamente votada? A verdade é que a parada, em outros tempos censurada, parece aos mais velhos um tanto tarada. Algumas das suas cenas públicas, em tempos antigos, custariam algumas varadas, pois seus participantes numa euforia de tourada deixariam a multidão corada.

            Pode ser, porém, que a parada tenha outro significado. Poderia trata-se da celebração de um grupo rejeitado pela sociedade, que nasceu assim e precisa ser incluído. O foco da discussão seria essencialmente genético. No entanto, mais uma vez, creio que a parada precisa ser comparada. Essa parada parece um tanto murada, sem dar espaços às multidões de gente discriminada! Entre muitas possibilidades podemos destacar os obesos, os portadores de deficiência e as minorias raciais! Para minha surpresa, a parada não contemplou muita gente que precisaria ser curada, socialmente amparada. Mais uma vez, preciso dizer que a parada nada teve de dourada, pois permaneceu intencionalmente separada.

            Diante do discurso solo da parada, que optou por ser separada e até mesmo murada, é preciso dar uma boa reparada. Afinal, o que o movimento da parada quer e exige! A preocupação de grande parte da sociedade civil com o movimento hoje não tem nada a ver com a sexualidade dos seus participantes. O problema está na convivência dos mesmos com grupos diferentes! Avaliemos a situação.

            O movimento gay, que deve ser separado dos diversos indivíduos que convivem com a homossexualidade, parece pretender ampliar sua voz solo e calar todos os que pensam diferentemente de seus adeptos. Imagine o argumento pró-gay aplicado a outros grupos: vejamos o caso das pessoas obesas. Podemos argumentar que algumas são assim por opção e outras por razões genéticas. Mas imagine o que seria se nunca mais se pudesse questionar a obesidade? Imagine se ensinássemos a quem tem tendência a obesidade a desenvolvê-la sem aceitar quaisquer críticas! Por que um homossexual é melhor do que um obeso? A homossexualidade não pode tornar-se uma obrigação. Ficamos assustados quando vemos religiosos presos em alguns países por interpretarem a homossexualidade de modo diferente. Em Massachussets (EUA), crianças participam de aulas que induzem à homossexualidade, e tudo com dinheiro público! O narcisismo do movimento desconsidera outras opiniões e valores. Caminhamos na direção de um lobby que quer punir quem pensa diferente. É o fim da liberdade de expressão! Creio que não demora o tempo quando um homossexual que deseja despertar “seu lado heterossexual" e “reprimir sua homossexualidade” seja punido pela lei!

            O problema mais sério é que o movimento gay parece pretender que os homossexuais sejam cidadãos com direitos especiais, acima dos demais mortais. Além do fato de que não há dúvida de que se isso se confirmar, muita gente “se dirá homossexual" só para ter vantagens. Um exemplo prático é o caso da aposentadoria no Brasil! Imagine se um homossexual masculino consegue aposentar-se cinco anos antes (privilégio feminino no Brasil)! Estou certo de que “muitos malandros tupiniquins” farão de tudo para conseguir “seus direitos”.

            Diante do fato do movimento gay não ter sequer considerado o respeito aos judeus ortodoxos de Jerusalém recentemente, a comunidade religiosa deve mobilizar-se, pois, em breve, padres, rabinos, monges e pastores serão presos por lerem textos bíblicos em seus cultos. Até a Bíblia corre o risco de ser confiscada.

            Nossa sociedade democrática e pluralizada precisa respeitar os limites dos outros. O movimento gay, ainda que discordemos de seus pressupostos e práticas, tem o direito de agir como entender em seus limites, mas jamais poderá impor uma ditadura intolerante para outras pessoas. Tanto o gay como o religioso tem valor por serem pessoas, e não por suas particularidades. A verdade é que o movimento da parada pode ser uma grande furada, pois cheira a atitude revoltada. Se o movimento da parada murada quiser transformar nosso povo em gente azarada, com sua liberdade refreada, está na hora de propormos uma virada.

            Não se esqueça de dar uma boa comparada entre as idéias do movimento com a Palavra que deixa a vida de quem a recebe plenamente sarada: “Meus irmãos, como crentes em nosso glorioso Senhor Jesus Cristo, não façam diferença entre as pessoas, tratando-as com parcialidade.” (Tg 2.1)           

 


Coisas que você pode fazer a partir daqui:

Posted via email from Blog do Lucas

Ateísmo destrói a Alma, diz Emir Kusturica

Enviado para você por Lucas Santos através do Google Reader:

via AntenA Cristà de rdyone@gmail.com (Rodney Eloy) em 05/03/10


O famoso cineasta e músico sérvio, Emir Kusturica, criticou severamente a falta de espiritualidade do homem moderno, numa entrevista a um jornal russo.

Durante a conversa que manteve com um jornalista do jornal NG-Religii, Kustirica comparou a dependência da tecnologia moderna a uma forma de paganismo.

Os pagãos da alta-tecnologia invadiram o nosso mundo. Este paganismo não traz qualquer benefício à humanidade. Hoje em dia uma pessoa vive sob controle permanente da tecnologia, mas a grande diferença é que o homem moderno perdeu a sua orientação espiritual”, afirmou.

Kusturica lamentou o fato de a humanidade ter perdido a noção de ser criada à imagem de Deus e falou particularmente dos sérvios e dos russos, a maioria ds quais, afirma, abraçou esta forma de paganismo: “vivem com toda a sua tecnologia num vácuo espiritual”.

Kusturica, que goza de um enorme prestígio em todo o mundo, criticou ainda o ateísmo que “destrói a alma” transformando os homens em “mecanismos biológicos, consumindo produtos impostos por uma cultura de publicidade”.

Fonte: Rádio Renascença


Coisas que você pode fazer a partir daqui:

Posted via email from Blog do Lucas

Gaystapo quer intervenção estatal no BBB da TV Globo

Enviado para você por Lucas Santos através do Google Reader:

via Julio Severo de noreply@blogger.com (Julio Severo) em 05/03/10

Gaystapo quer intervenção estatal no BBB da TV Globo

Declaração “ofensiva” atrai patrulhamento da Procuradoria da República

Julio Severo
Finalmente, a Rede Globo de Televisão está sob a ameaça da Procuradoria da República. A ameaça veio por causa de um fato ocorrido no Big Brother Brasil (BBB10), no dia 9 de fevereiro.
Tente agora adivinhar qual foi esse fato:
1. Uma cena de nudez e sexo entre um homem e uma mulher.
2. Uma cena de beijo entre dois homens.
3. Uma cena onde um homossexual disse que apenas as pessoas normais contraem o vírus da AIDS.
4. Uma cena onde alguém xingou Jesus Cristo.
5. Uma cena onde um homem opinou que a AIDS é uma doença que afeta principalmente homossexuais.
Será que foi alguma cena de nudez e sexo que incomodou os censores do Estado? Se fosse, a Globo já teria sido punida há milênios, pois não é de hoje que sexo e nudez fazem parte de sua programação, vinte e quatro horas por dia.
Será então que foi uma cena de beijo gay? Apesar da oposição óbvia da maior parte do público a tal ato, os censores do Estado não estão nem aí.
Já sei! Um homossexual acusou a maioria da população de ser responsável pelo vírus da AIDS. Ops, errei de novo! Mesmo que uma multidão de militantes gays recite tal declaração dia e noite em todas as redes de rádio e televisão, a reação máxima dos censores estatais vai ser achar que os gays estão estressados por causa da “homofobia” da sociedade. Além disso, há sempre a defesa pronta do “direito de livre expressão”.
E xingar Jesus Cristo? Isso incomoda os censores estatais? Sem dúvida, eles conseguirão exprimir algum tipo de bocejo. Punição? Só se o Brasil inteiro fizer pressão sistemática durante muito, muito tempo. Mesmo assim, a punição máxima será uma melosa e inócua repreensão.
Contudo, quando o sagrado é profanado, os bocejos vão embora. E vai embora também a liberdade de expressão. E junto, toda indiferença e desatenção. A reação é imediata. Não, o “sagrado” no caso não é Jesus Cristo — pelo menos, não para os censores estatais. O “sagrado” é o homossexualismo!
Qualquer coisa que se disser, por mais leve que seja, que traga uma mínima negatividade à homossexualidade é violação imperdoável da sacralidade indiscutível do homossexualismo! Quem cometeu esse “sacrilégio” foi o lutador Marcelo Dourado, participante do BBB10. Apesar de todas as besteiras do programa, que não rendem atenção e patrulhamento da Procuradoria da República, bastou que Dourado dissesse que a responsabilidade da AIDS é dos homossexuais para que a Gaystapo estatal viesse correndo pronta para fuzilar.
Mas quem fuzilou mesmo foi o cantor gay britânico Boy George, que chamou Dourado de “lixo”, dizendo: “Estou cansado de ouvir coisas sobre esse lixo brasileiro. Se ele é homofóbico, ele que se dane. Eu não estou nem aí!”
Esse comentário de George não lhe custou nenhuma condenação, mas ai de Dourado se tivesse insinuado que um homossexual é lixo. Nada neste mundo poderia livrá-lo de um linchamento midiático. No mínimo, ele seria sumariamente expulso do BBB — entrando em seguida para o reality show da paranóia estatal anti-“homofobia”.
Está mais do que na hora de pessoas comuns como Dourado entenderem que poucos têm licença e impunidade de chamar os outros de lixo. Se quiserem essas regalias, que passem para o lado homossexual.
Mesmo não tendo chamado nenhum gay de lixo, nojento ou asqueroso, o que Dourado precisa fazer agora para reparar seu “horrível” pecado no BBB? Procurar urgentemente Luiz Mott ou outro xiita homossexual, lamber-lhe os pés e dizer que ama o homossexualismo. Se ele fizer suficientes declarações de amor, a fúria dos censores estatais poderá diminuir. Se ele se prostrar, com sinceridade, diante da “santíssima” sodomia, talvez haja esperança. Talvez haja perdão estatal.
Apesar das ameaças e patrulhamento, Dourado não precisa beijar os pés de ninguém. O direito de livre expressão não vale também para ele? Além disso, importantes ativistas gays já expuseram sobre a AIDS a mesma opinião expressa por ele.
Em declaração pública no dia 8 de fevereiro de 2008, Matt Foreman, diretor executivo da Força Tarefa Nacional Gay e Lésbica nos EUA, disse: “Gente, com 70 por cento dos portadores do HIV deste país sendo gays ou bissexuais, não podemos negar que o HIV é uma doença gay. Temos de aceitar isso e enfrentar a verdade”.
Em 2006, Lorri Jean, diretora-executiva do Centro Gay e Lésbico com sede em Los Angeles, EUA, de forma semelhante chocou o movimento homossexual ao declarar: “O HIV é uma doença gay. O HIV é nosso. Acabemos com ele”.
Entretanto, até mesmo descarados defensores do homossexualismo reconhecem que Dourado não cometeu nenhum pecado de “homofobia”. Um tal de Catupiry, ao discursar sobre o caso Dourado, inocentou-o, dizendo: “Que eu saiba, homofobia é dizer que homoafetividade é uma aberração, como faz a igreja. Homofobia é não admitir os direitos dos homossexuais de se casarem, de adotarem uma criança, etc. Homofobia é dizer que ser gay não é normal e acreditar que é uma doença que tem cura. Isso é homofobia.”
Dourado não disse que o homossexualismo é aberração, nem se mostrou contrário a “casamentos” gays, nem à adoção de inocentes crianças por gays. Ele também não disse que o homossexualismo é anormal nem que a homossexualidade é curável. Quem é que diz isso? Centenas de milhares de católicos e evangélicos praticantes do Brasil!
Os cristãos fiéis crêem, pregam e repetem o que Deus disse na Bíblia:
“Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus”. (1 Coríntios 6:9-10 NVI)
“Não se deite com um homem como quem se deita com uma mulher; é repugnante”. (Levítico 18:22 NVI)
“Quando também um homem se deitar com outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue será sobre eles”. (Levítico 20:13 ACF)
Imagine se Dourado tivesse meramente repetido o que Deus disse na Bíblia? Por muito menos, ele foi condenado como “lixo” e está na mira da Procuradoria da República.
Na cartilha politicamente correta, se você repete o que está na Bíblia, você é automaticamente classificado como “demônio”. Mas se você for um bonzinho Maria-vai-com-as-outras e repetir mantras anti-“homofobia”, você é um “anjo” defendendo os “anjos” da sodomia.
Suspeito que o ressurgimento de métodos nazistas e soviéticos de perseguição de opinião, no caso de Dourado, é apenas uma amostra para católicos evangélicos, onde a voz ideológica da malícia e insinuação sussurra: “Ei, cristãos! O que estamos fazendo com Dourado é uma mensagem para vocês. Entenderam o recado ou precisam de mais exemplos?”
No jogo sujo do patrulhamento pró-sodomia, Marcelo Dourado virou bode-expiatório, onde a insanidade estatal, aliada à insanidade do ativismo gay, aproveita toda e qualquer oportunidade para intimidar, amedrontar e silenciar a maioria cristã do Brasil.
Outras notícias:

Coisas que você pode fazer a partir daqui:

Posted via email from Blog do Lucas

Mídia internacional relata perseguição contra cristãos

Enviado para você por Lucas Santos através do Google Reader:

via AntenA Cristà de rdyone@gmail.com (Rodney Eloy) em 04/03/10

A imprensa secular internacional tem notado a importância sobre o assunto da perseguição religiosa aos cristãos. Como exemplo disso, a publicação alemã Der Spiegel divulgou uma matéria a respeito do crescimento do islamismo e a intolerância religiosa contra os cristãos, citando informações fornecidas pela Portas Abertas Internacional. Leia a matéria na íntegra:

Vítimas do Islã radical - Os mártires modernos do cristianismo
Juliane Von Mittelstaedt, Christoph Schult, Daniel Steinvorth, Thilo Thielke, Volkhard Windfuhr, Eloise De Vylder

A ascensão do extremismo islâmico coloca uma pressão cada vez maior sobre os cristãos que vivem em países muçulmanos, que são vítimas de assassinatos, violência e discriminação. Os cristãos agora são considerados o grupo religioso mais perseguido em todo o mundo. Paradoxalmente, sua maior esperança vem do Islã politicamente moderado.

Kevin Ang é mais cauteloso hoje em dia. Ele espia ao redor, dá uma olhada para a esquerda para a longa fileira de lojas, e depois para a direita em direção à praça, para checar se não há ninguém por perto. Só então o zelador da igreja tira sua chave, destranca o portão, e entra na Igreja Metro Tabernacle num subúrbio de Kuala Lumpur.

A corrente de ar vira páginas queimadas da Bíblia. As paredes estão cobertas de fuligem e a igreja cheira a plástico queimado. A Igreja Metro Tabernacle foi a primeira de onze igrejas a serem incendiadas por muçulmanos revoltados – tudo por causa de uma palavra: “Alá”, sussurra Kevin Ang.

Tudo começou com uma questão – se os cristãos daqui, assim como os muçulmanos, poderiam chamar seu deus de “Alá”, uma vez que eles não têm nenhuma outra palavra ou língua à sua disposição. Os muçulmanos alegam que Alá é deles, tanto a palavra quanto o deus, e temem que se os cristãos puderem usar a mesma palavra para seu próprio deus, isso poderia desencaminhar os fiéis muçulmanos.

Durante três anos isto era proibido e o governo confiscou Bíblias que mencionavam “Alá”. Então, em 31 de dezembro do ano passado, o mais alto tribunal da Malásia chegou a uma decisão: o deus cristão também poderia ser chamado de Alá.

Os imãs protestaram e cidadãos enfurecidos jogaram coquetéis Molotov nas igrejas. Então, como se isso não bastasse, o primeiro-ministro Najib Razak declarou que não podia impedir as pessoas de protestarem contra determinados assuntos no país – e alguns interpretaram isso como um convite para a ação violenta. Primeiro as igrejas foram incendiadas, depois o outro lado revidou colocando cabeças de porcos na frente de duas mesquitas. Entre os habitantes da Malásia, 60% são muçulmanos e 9% são cristãos, com o restante composto por hindus, budistas e sikhs. Eles conseguiram viver bem juntos, até agora.

É um batalha por causa de uma única palavra, mas há muito mais envolvido. O conflito tem a ver com a questão de quais direitos a minoria cristã da Malásia deve ter. Mais que isso, é uma questão política. A Organização Nacional dos Malaios Unidos, no poder, está perdendo sua base de apoio para os islamitas linha dura – e quer reconquistá-la por meio de políticas religiosas.

Essas políticas estão sendo bem recebidas. Alguns dos Estados da Malásia interpretam a Sharia, o sistema islâmico de lei e ordem, de forma particularmente rígida. O país, que já foi liberal, está a caminho de abrir mão da liberdade religiosa – e o conceito de ordem está sendo definido de forma cada vez mais rígida. Se uma mulher muçulmana beber cerveja, ela pode ser punida com seis chibatadas. Algumas regiões também proíbem coisas como batons chamativos, maquiagem pesada, ou sapatos de salto alto.

Expulsos, sequestrados e mortos
Não só na Malásia, mas em muitos países em todo o mundo muçulmano, a religião ganhou influência sobre a política governamental nas últimas duas décadas. O grupo militante islâmico Hamas controla a Faixa de Gaza, enquanto milícias islamitas lutam contra os governos da Nigéria e Filipinas. Somália, Afeganistão, Paquistão e Iêmen caíram, em grande extensão, nas mãos dos islamitas. E onde os islamitas não estão no poder hoje, os partidos seculares no governo tentam ultrapassar os grupos mais religiosos assumindo uma tendência de direita.

Isso pode ser visto de certa forma no Egito, Argélia, Sudão, Indonésia, e também na Malásia. Embora a islamização frequentemente tenha mais a ver com política do que com religião, e embora não leve necessariamente à perseguição de cristãos, pode-se dizer ainda assim que, onde quer que o Islã ganhe importância, a liberdade para membros de outras crenças diminui.

Há 2,2 bilhões de cristãos em todo o mundo. A organização não-governamental Open Doors calcula que 100 milhões de cristãos são ameaçados ou perseguidos. Eles não têm permissão para construir igrejas, comprar Bíblias ou conseguir empregos. Esta é a forma menos ofensiva de discriminação e afeta a maioria desses 100 mil cristãos. A versão mais bruta inclui extorsão, roubo, expulsão, sequestro e até assassinato.

Margot Kässmann, que é bispo e foi chefe da Igreja Protestante na Alemanha antes de deixar o cargo em 24 de fevereiro, acredita que os cristãos são “o grupo religioso mais perseguido globalmente”. As 22 igrejas regionais alemãs proclamaram este domingo como o primeiro dia de homenagem aos cristãos perseguidos. Kässmann disse que queria mostrar solidariedade para com outros cristãos que “têm grande dificuldade de viver de acordo com sua crença em países como a Indonésia, Índia, Iraque ou Turquia”.

Há exemplos contrários, é claro. No Líbano e na Síria, os cristãos não são discriminados, e, na verdade, desempenham um papel importante na política e na sociedade. Além disso, a perseguição contra os cristãos não é de forma alguma um domínio exclusivo dos fanáticos muçulmanos – os cristãos também são presos, agredidos e assassinados em países como o Laos, Vietnã, China e Eritreia.

“Lento genocídio” contra os cristãos
A Open Doors edita um “índice de perseguição” global. A Coreia do Norte, onde dezenas de milhares de cristãos estão presos em campos de trabalho forçado, esteve no topo da lista por muitos anos. Ela é seguida pelo Irã, Arábia Saudita, Somália, Maldivas e Afeganistão. Entre os dez primeiros países da lista, oito são islâmicos, e quase todos têm o Islã como sua religião oficial.

A perseguição sistemática de cristãos no século 20 – por comunistas na União Soviética e na China, mas também pelos nazistas – custou muito mais vidas do que qualquer outra coisa que tenha acontecido até o momento no século 21. Agora, entretanto, não são apenas os regimes totalitários que perseguem os cristãos, mas também moradores de Estados islâmicos, fundamentalistas fanáticos, e seitas religiosas – e com frequência simples cidadãos considerados fiéis.

Foi-se a era da tolerância, em que os cristãos, chamados de “Povo do Livro”, desfrutavam de um alto grau de liberdade religiosa sob a proteção de sultões muçulmanos, enquanto a Europa medieval bania judeus e muçulmanos do continente ou até mesmo os queimava vivos. Também se foi o apogeu do secularismo árabe pós 2ª Guerra Mundial, quando árabes cristãos avançaram nas hierarquias políticas.

À medida que o Islã político ficou mais forte, a agressão por parte de devotos deixou de se concentrar apenas nos regimes políticos corruptos locais, mas também e cada vez mais contra a influência ostensivamente corrupta dos cristãos ocidentais, motivo pelo qual as minorias cristãs foram consideradas responsáveis. Uma nova tendência começou, desta vez com os cristãos como vítimas.

No Iraque, por exemplo, grupos terroristas sunitas perseguem especialmente pessoas de outras religiões. O último censo do Iraque em 1987 mostrou que havia 1,4 milhão de cristãos vivendo no país. No começo da invasão norte-americana em 2003, eles eram 550 mil, e atualmente o número está está pouco abaixo dos 400 mil. Os especialistas falam num “lento genocídio”.

“As pessoas estão morrendo de medo”
A situação na região da cidade de Mosul, no norte do Iraque, é especialmente dramática. A cidade de Alqosh fica no alto das montanhas sobre Mosul, a segunda maior cidade iraquiana. Bassam Bashir, 41, pode ver sua antiga cidade natal quando olha pela janela. Mosul fica a apenas 40 quilômetros dali, mas é inacessível. A cidade é mais perigosa que Bagdá, especialmente para homens como Bassam Bashir, um católico caldeu, professor e fugitivo dentro de seu próprio país.

Desde o dia em que a milícia sequestrou seu pai de sua loja, em agosto de 2008, Bashir passou a temer por sua vida e pela vida de sua família. A polícia encontrou o corpo de seu pai dois dias depois no bairro de Sinaa, no rio Tigre, perfurado por balas. Não houve nenhum pedido de resgate. O pai de Bashir morreu pelo simples motivo de ser cristão.

E ninguém afirma ter visto nada. “É claro que alguém viu alguma coisa”, diz Bashir. “Mas as pessoas em Mosul estão morrendo de medo.”

Uma semana depois, integrantes da milícia cortaram a garganta do irmão de Bashir, Tarik, como num sacrifício de ovelhas. “Eu mesmo enterrei meu irmão”, explica Bashir. Junto com sua mulher Nafa e suas duas filhas, ele fugiu para Alqosh no mesmo dia. A cidade está está cercada por vinhedos e uma milícia cristã armada vigia a entrada.

Aprovação tácita do Estado
Os familiares de Bashir não foram os únicos a se mudar para Alqosh à medida que a série de assassinatos continuou em Mosul. Dezesseis cristãos foram mortos na semana seguinte, e bombas explodiram em frente às igrejas. Homens que passavam de carro gritaram para os cristãos que eles podiam escolher – ou saíam de Mosul ou se convertiam ao Islã. Das 1.500 famílias cristãs da cidade, apenas 50 ficaram. Bassam Bashir diz que não voltará antes de lamentar a morte de seu pai e seu irmão em paz. Outros que perderam totalmente a esperança fugiram para países vizinhos como a Jordânia e muitos mais foram para a Síria.

Em muitos países islâmicos, os cristãos são perseguidos menos brutalmente do que no Iraque, mas não menos efetivamente. Em muitos casos, a perseguição têm a aprovação tácita do governo. Na Argélia, por exemplo, ela tomou a forma de notícias de jornal sobre um padre que tentou converter muçulmanos ou insultou o profeta Maomé – e que divulgaram o endereço do padre, numa clara convocação para a população fazer justiça com as próprias mãos. Ou um canal de televisão pública pode veicular programas com títulos como “Nas Garras da Ignorância”, que descreve os cristãos como satanistas que convertem muçulmanos com o auxílio de drogas. Isso aconteceu no Uzbequistão, que está no décimo lugar do “índice de perseguição” da Open Doors.

A blasfêmia também é outra justificativa frequentemente usada. Insultar os valores fundamentais do Islã é uma ofensa passível de punição em muitos países islâmicos. A justificativa é com frequência usada contra a oposição, quer sejam jornalistas, dissidentes ou cristãos. Imran Masih, por exemplo, cristão dono de uma loja em Faisalabad, no Paquistão, foi condenado à prisão perpétua em 11 de janeiro, de acordo com as seções 195A e B do código penal do Paquistão, que tratam do crime de ofender sentimentos religiosos ao dessacralizar o Alcorão. Um outro dono de loja o acusou de queimar páginas do Alcorão. Masih diz que ele queimou apenas documentos antigos da loja.

É um caso típico para o Paquistão, onde a lei contra a blasfêmia parece convidar ao abuso – é uma forma fácil para qualquer um se livrar de um inimigo. No ano passado, 125 cristãos foram acusados de blasfêmia no Paquistão. Dezenas dos que já foram sentenciados estão agora esperando sua execução.

“Não nos sentimos seguros aqui”
A perseguição tolerada pelo governo acontece até mesmo na Turquia, o país mais secular e moderno do mundo muçulmano, onde cerca de 110 mil cristãos representam menos de um quarto de 1% da população – mas são discriminados assim mesmo. A perseguição não é tão aberta ou brutal quanto no vizinho Iraque, mas as consequências são semelhantes. Os cristãos na Turquia, que estavam bem acima dos 2 milhões no século 19, estão lutando para continuar a existir.

É o que acontece no sudeste do país, por exemplo, em Tur Abdin, cujo nome significa “montanha dos servos de Deus”. É uma região montanhosa cheia de campos, picos e vários mosteiros de séculos de existência. O local abriga os assírios sírios ortodoxos, ou arameus, como denominam a si mesmos, membros de um dos grupos cristãos mais antigos do mundo. De acordo com a lenda, foram os três reis magos que levaram o sistema de crenças cristão de Belém para lá. Os habitantes de Tur Abdin ainda falam aramaico, a língua usada por Jesus de Nazaré.

O mundo sabe bem mais sobre o genocídio cometido contra os armênios pelas tropas otomanas em 1915 e 1916, mas dezenas de milhares de assírios também foram assassinados durante a 1ª Guerra Mundial. Estima-se que cerca de 500 mil assírios viviam em Tur Abdin no começo do século 20. Hoje há apenas 3 mil. Um tribunal distrital turco ameaçou, no ano passado, tomar posse do centro espiritual assírio, o mosteiro Mor Gabriel de 1.600 anos de idade, porque acreditava-se que os monges haviam adquirido terras de forma ilegal. Três vilarejos muçulmanos vizinhos reclamaram que sentiam-se discriminados por causa do mosteiro, que abriga quatro monges, 14 freiras e 40 estudantes atrás de seus muros.

“Mesmo que não queira admitir, a Turquia tem um problema com pessoas de outras religiões”, diz Ishok Demir, um jovem suíço de ascendência aramaica, que vive com seus pais perto de Mor Gabriel. “Nós não nos sentimos seguros aqui.”

Mais que qualquer coisa, isso tem a ver com o lugar permanente que os armênios, assírios, gregos, católicos e protestantes têm nas teorias de conspiração nacionalistas do país. Esses grupos sempre foram vistos como traidores, descrentes, espiões e pessoas que insultam a nação turca. De acordo com uma pesquisa feita pelo Centro de Pesquisa Pew, sediado nos EUA, 46% dos turcos veem o cristianismo como uma religião violenta. Num estudo turco mais recente, 42% dos entrevistados disseram que não aceitariam cristãos como vizinhos.

Os repetidos assassinatos de cristãos, portanto, não são uma surpresa. Em 2006, por exemplo, um padre católico foi assassinado em Trabzon, na costa do Mar Negro. Em 2007, três missionários cristãos foram assassinados em Malatya, uma cidade no leste da Turquia. Os responsáveis pelo crime eram nacionalistas radicais, cuja ideologia era uma mistura de patriotismo exagerado, racismo e Islã.

Convertidos correm grande risco
Os muçulmanos que se converteram ao cristianismo, entretanto, enfrentam um perigo ainda maior do que os próprios cristãos tradicionais. A apostasia, ou a renúncia ao Islã, é castigada com a morte de acordo com a lei islâmica – e a pena de morte ainda se aplica no Irã, Iêmen, Afeganistão, Somália, Mauritânia, Paquistão, Qatar e Arábia Saudita.

Até no Egito, um país secular, os convertidos atraem a cólera do governo. O ministro da religião defendeu a legalidade da pena de morte para os convertidos – embora o Egito não tenha uma lei como esta – com o argumento de que a renúncia ao Islã é alta traição. Esses sentimentos fizeram com que Mohammed Hegazy, 27, convertido para a Igreja Cóptica Ortodoxa, passasse a se esconder há dois anos. Ele foi o primeiro convertido no Egito a tentar fazer com que sua religião nova aparecesse oficialmente em sua carteira de identidade expedida pelo governo. Quando seu pedido foi recusado, ele tornou o caso público. Inúmeros clérigos pediram a sua morte em resposta.

Os cópticos são a maior comunidade cristã do mundo árabe, e cerca de 8 milhões de egípcios pertencem à Igreja Cóptica. Eles são proibidos de ocupar altas posições no governo, no serviço diplomático e militar, assim como de desfrutar de vários benefícios estatais. As universidades têm cotas para alunos cópticos consideradas menores do que a porcentagem que eles representam na população.

Não é permitido construir novas igrejas, e as antigas estão caindo aos pedaços por causa da falta de dinheiro e de permissão para reforma. Quando as meninas são sequestradas e convertidas à força, a polícia não intervém. Milhares de porcos também foram mortos sob o pretexto de combater a gripe suína. Naturalmente, todos os porcos pertenciam a cristãos.

O vírus cristão
Seis cópticos foram massacrados em 6 de janeiro – quando os cópticos celebram a noite de Natal – em Nag Hammadi, uma pequena cidade 80 quilômetros ao norte do Vale dos Reis. Previsivelmente, o porta-voz da Assembleia do Povo, a câmara baixa do parlamento egípcio, chamou isso de “um ato criminoso isolado”. Quando acrescentou que os responsáveis queriam se vingar do estupro de uma jovem muçulmana por parte um cóptico, isso quase pareceu uma desculpa. O governo parece pronto a reconhecer o crime no Egito, mas não por tensão religiosa. Sempre que conflitos entre grupos religiosos acontecem, o governo encontra causas seculares por trás deles, como disputas por terras, vingança por algum crime ou disputas pessoais.

Nag Hammadi, com 30 mil moradores, é uma poeirenta cidade comercial no Nilo. Mesmo antes dos assassinatos, era um lugar onde os cristãos e os muçulmanos desconfiavam uns dos outros. Os dois grupos trabalham juntos e moram próximos, mas vivem, casam-se e morrem separadamente. A superstição é generalizada e os muçulmanos, por exemplo, temem pegar o “vírus cristão” ao comer junto com um cóptico. Não surpreende que esses assassinatos tenham acontecido em Nag Hammadi, nem que depois deles tenham se seguido os piores atos de violência religiosa em anos. Lojas cristãs e casas muçulmanas foram incendiadas, e 28 cristãos e 14 muçulmanos foram presos.

Nag Hammadi agora está cercada, com seguranças armados em uniformes negros guardando as estradas para entrar e sair da cidade. Eles certificam-se de que nenhum morador deixe a cidade e nenhum jornalista entre nela.

Três suspeitos foram presos desde então. Todos eles têm fichas criminais. Um admitiu o crime, mas depois negou, dizendo que havia sido coagido pelo serviço de inteligência. O governo parece querer que o assunto desapareça o mais rápido possível. Os supostos assassinos provavelmente serão libertados assim que o furor passar.

Mais direitos para os cristãos?
Mas também há pequenos indícios de que a situação de cristãos acuados em países islâmicos possa melhorar – dependendo do tanto que recuarem o nacionalismo e a radicalização do Islã político.

Uma das contradições do mundo islâmico é que a maior esperança para os cristãos parece surgir exatamente do campo do Islã político. Na Turquia, foi Recep Tayyip Erdogan, um ex-islamita e agora primeiro-ministro do país, que prometeu mais direitos aos poucos cristãos remanescentes no país. Ele aponta para a história do Império Otomano, no qual os cristãos e judeus tiveram de pagar um imposto especial por muito tempo, mas em troca, tinham a garantia de liberdade de religião e viviam como cidadãos respeitados.

Uma atitude mais relaxada em relação as minorias certamente representaria um progresso para a Turquia.

Fonte: Portas Abertas


Coisas que você pode fazer a partir daqui:

Posted via email from Blog do Lucas

Arquivo do blog