MILITARES DE 64 TIVERAM TOTAL APOIO DA POPULAÇÃO, MAS NA ESQUERDA NUNCA HOUVE DEMOCRACIA!

PERCIVAL PUGGINA
| 25 JANEIRO 2010 

O PT, como partido, nada teve a ver com a redemocratização do país, pois não existia quando o jogo político foi levando o Brasil para os trilhos da normalidade institucional e era insignificante quando ela foi estabelecida.

Quem estiver realmente interessado na verdade histórica não pode ir atrás da retórica revanchista que descreve o Brasil, no período que vai de 1964 a 1985, como imensa masmorra política, sob um regime impopular, que atuava para enriquecer os ricos, empobrecer a classe média e miserabilizar os pobres. Não foi bem assim.

Repito o que escrevi antes: nada justifica que a ruptura com a legitimidade democrática se prolongasse por duas décadas e, menos ainda, o emprego da tortura como instrumento para enfrentar a esquerda em armas e o terrorismo. Mas há outros fatos que não se pode negar nem obscurecer. Naqueles 21 anos, o Brasil se tornou a 8ª economia do mundo e toda a sociedade brasileira foi beneficiada. Pela primeira vez na história vivemos período de pleno emprego. Os salários subiam por pressão de demanda. Havia mais postos de trabalho do que trabalhadores desocupados. Para que se tenha uma ideia do que representou o surto de desenvolvimento nacional do período, passou-se um quarto de século até que, em 2008, episódica e isoladamente, o PIB brasileiro se expandisse acima de 6%, que foi o índice anual médio ao longo daquelas duas décadas inteiras! Construíram-se quase todas as rodovias federais hoje existentes, bem como as principais usinas que, ainda agora, seguram a barra da produção energética nacional; a taxa de analfabetismo, graças ao Mobral, caiu de 40% para 14% e desde então permanece nesse patamar; disponibilizaram-se, graças ao BNH, quatro milhões de moradias sociais; criou-se o Pró-Álcool, e por aí vai.

Foi com fortíssimo apoio popular que os militares ocuparam o poder em 1964. No ano seguinte, houve eleições diretas para governadores em 11 estados brasileiros. A oposição só venceu na Guanabara e em Minas Gerais. Perdeu nos outros nove estados. Naquele mesmo ano, implantou-se o bipartidarismo (ARENA do governo e MDB da oposição) e, em 1966, houve eleições para o Congresso Nacional. A ARENA fez 19 senadores e o PMDB 4; a ARENA elegeu 277 deputados federais e o MDB 132. Em 1968, foram disputadas as primeiras eleições majoritárias municipais enfrentadas pelos dois partidos e a ARENA venceu com folga o MDB no cômputo nacional. Em 1970, já em vigência do AI-5, houve nova eleição para renovar 2/3 do Senado e a ARENA obteve sua maior vitória: elegeu 41 senadores enquanto o MDB (que diante da fragorosa derrota chegou a pensar em autoextinguir-se) conseguiu apenas cinco cadeiras. Em 1972, ainda em vigência do AI-5, nova eleição municipal e nova vitória da ARENA. Só em 1974, nas eleições para renovar 1/3 do Senado ocorreu a primeira vitória do MDB, que fez 16 senadores contra seis da ARENA. Mas em 1978, revogado o AI-5, a ARENA voltou a vencer as eleições para o Congresso: fez 15 cadeiras no Senado contra oito do MDB e 231 cadeiras na Câmara dos Deputados contra 191 do MDB.

As eleições de 1980 foram postergadas para 1982. Nesse pleito, que antecedeu a redemocratização, o regime já contabilizava absurdos 18 anos, mas ainda contava com surpreendente apoio popular. Sob nova lei, que fez retornar o multipartidarismo, ocorreram, naquele ano, eleições gerais que incluíam, pela primeira vez no período, as diretas para governador. Resultado: o PDS, que sucedera a ARENA, elegeu 12 governadores, o PMDB 9 e o PDT venceu no Rio de Janeiro com o gaúcho Leonel Brizola. Para o Senado, o PDS fez 15 senadores (incluídos os três de Rondônia que se transformara em Estado), o PMDB 9 e o PDT apenas1. Na Câmara dos Deputados, o PDS conquistou 232 cadeiras, o PMDB 200, o PDT 23, o PTB 13 e o PT 8. Foi esse plenário que comandou a última eleição presidencial indireta, com a vitória de Tancredo Neves.

Como se vê, leitor, em contradição com o que se tornou senso comum a respeito daqueles anos, o regime nunca foi impopular como muitos gostam de afirmar. O PT, como partido, nada teve a ver com a redemocratização do país, pois não existia quando o jogo político foi levando o Brasil para os trilhos da normalidade institucional e era insignificante quando ela foi estabelecida. A luta armada só retardou a redemocratização, que nunca esteve entre os objetivos dos que a ela aderiram, dada a ideologia comunista de suas milícias. Malgrado os muitos erros, os inaceitáveis casuísmos, as cassações de mandatos, as absurdas "áreas de segurança nacional", a irritante arrogância da "linha dura" e o descabido continuísmo, a sociedade, na hora de votar, reconhecia méritos na realidade nacional. E não dispensava aos políticos da base do governo e do regime a malquerença que o revisionismo histórico propaga como se fosse decorrência de políticas antipovo adotadas por gente perversa. Por fim, e por dever de justiça, outro desmentido ao lero-lero esquerdista. É falso dizer-se (como tentativa de conceder caráter de normalidade aos atuais níveis de corrupção) que, naquele tempo, havia tanto ou mais corrupção quanto hoje, mas ela "não era tornada pública por causa da censura". É provável que houvesse corrupção, sim, como em qualquer lugar do mundo. Contudo, ela era certamente muito menos significativa e desavergonhada do que agora. E a melhor prova disso é a absoluta falta de milionários entre os militares investidos de poder naquele período. Você, leitor, conhece algum que não viva apenas do seu soldo?

Quem escreve este artigo tinha 19 anos em 1964, nunca foi de esquerda, mas sempre, ao longo do período, disse o que pensava, reprovou com vigor o autoritarismo durante seus anos de política estudantil. Foi fichado no DOPS pelo que dizia. Mas não gosta da mistificação que se faz em nosso país como forma de, ainda hoje, colher dividendos políticos com o acirramento de ânimos e com o atropelo da verdade.


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Governo sueco toma criança de família que educa em casa

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Governo sueco toma criança de família que educa em casa

GOTLAND, Suécia, 23 de dezembro de 2009 (Notícias Pró-Família) — Uma família cristã que educa em casa poderá permanentemente perder a guarda de seu único filho simplesmente porque educam em casa. Advogados do Fundo de Defesa Aliança (FDA) e da Associação Legal de Defesa da Educação Escolar em Casa (ALDEEC) estão juntando forças como consultores legais da família a fim de persuadir o governo sueco a devolver o menino de sete anos para seus pais.
“Os pais têm o direito e a autoridade de fazer decisões com relação à educação de seus filhos sem interferência governamental”, disse Roger Kiska, assessor jurídico do FDA, com sede na Europa. “Trata-se de um governo socialista tentando criar uma criança conforme um molde de produção de massa, conforme a imagem do Estado. Sem ajuda, os pais nesses casos ficam realmente impotentes, pois o sistema pende apenas para um lado”.
As autoridades suecas tiraram a força Dominic Johansson de seus pais, Christer e Annie Johansson, em junho do ano passado. O menino foi tomado de um avião em que seus pais haviam embarcado para mudar para o país natal de Annie, a Índia. As autoridades não tinham nenhum mandado nem haviam acusado os Johanssons de algum crime. As autoridades tomaram o menino porque crêem que a educação escolar em casa é um jeito impróprio de criar uma criança e insistem em que em vez disso o governo tem de criar Dominic.
“É um dos mais vergonhosos abusos de poder que já testemunhamos”, disse Mike Donnelly, advogado da ALDEEC. “O governo sueco diz que está exercendo sua autoridade sob a Convenção da ONU dos Direitos da Criança em seu desmantelamento desnecessário dessa família. Além disso, o Parlamento sueco está considerando uma proibição básica da educação escolar em casa. Estamos sabendo de outras famílias educadoras em casa na Suécia que estão tendo mais dificuldades com as autoridades locais. Tememos que todas as famílias que educam em casa nesse país estejam em risco”.
Os serviços sociais suecos inicialmente limitaram visitas ao menino para duas horas por semana, mas agora reduziram para uma hora a cada quinta semana, e nenhuma visita no Natal, pois os assistentes sociais estarão de férias.
Em 17 de dezembro, um tribunal sueco decidiu em Johansson versus Serviços Sociais de Gotland que o governo estava dentro de seu direito de tomar o menino. Eles citaram o fato de que Dominic não era vacinado como motivo para tomá-lo permanentemente de seus pais e também afirmaram que as crianças educadas em casa não têm bom desempenho acadêmico e não são bem sociabilizadas. A tribulação deixou o menino e seus pais traumatizados.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/ldn/2009/dec/09122304.html
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Verdades e mentiras sobre o Golpe de 1964, a Ditadura Militar e a postura do...

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Verdades e mentiras sobre o Golpe de 1964, a Ditadura Militar e a postura dos evangélicos à época

Pr. Silas Daniel
Em 2009, o Golpe de 1964 completou 45 anos. Como era de se esperar, várias manifestações na mídia impressa, televisiva e virtual marcaram a data. Nem todas, porém, justas. Alguns equívocos muito comuns foram repetidos. Por exemplo, as afirmações de que o Golpe de 1964 veio para instaurar uma ditadura no Brasil (quando, na verdade, a Ditadura Militar foi um desvio da proposta do movimento de 1964 e que só ocorreu um ano depois da deposição de Jango); que a deposição de Jango foi “uma tremenda injustiça”; e que os Estados Unidos idealizaram e patrocinaram o Golpe. Essas distorções só prosperam hoje porque, infelizmente, já faz alguns anos que uma educação com viés de esquerda prevalece nas escolas desse país, distorcendo os fatos e reescrevendo a História.
[Este artigo trata das] versões falsas sobre aquela época de nossa história, distorções estas que, inclusive, têm levado muitos crentes a fazerem julgamentos equivocados sobre o comportamento que a igreja evangélica brasileira teve em relação à deposição de Jango e à Ditadura Militar.
Sim, os evangélicos foram condescendentes com o movimento de 1964, mas, para entender essa atitude, é preciso saber o que o governo Jango estava fazendo à época para provocar essa reação radical da sociedade brasileira, e pelo que lutou realmente esse movimento de deposição, para, então, finalmente, entendermos porque não apenas os evangélicos, mas todos os setores da sociedade civil brasileira e a maioria da população, apoiaram a deposição de Jango. Não, não concordo com golpes de Estado, mas, ao conhecer a conjuntura do movimento de 1964, dá para entender as razões pelas quais a igreja não viu aquele movimento como um mal.
Sim, os evangélicos também foram condescendentes com a Ditadura Militar que veio depois (embora, neste caso, relativamente), assim como a maioria esmagadora da população daquela época apoiou o regime (especialmente no período de 1964 a 1982). Mesmo preferindo obviamente a democracia à ditadura, os evangélicos agiram assim porque sabiam que seu papel, como Igreja, não era partir para o confronto com os militares em prol da democracia, assim como a Igreja Primitiva não se engajou em nenhuma luta pela derrubada do Império Romano, nem mesmo quando Roma passou a perseguir os cristãos a partir do final dos anos 60 da Era Cristã. Os evangélicos sempre foram ordeiros e, como povo ordeiro, não poderiam coadunar com badernas, guerrilha, desordem e movimentos que tentavam derrubar o regime pela força. E em sua esmagadora maioria, não compactuavam com as teologias esposadas pelos que se opunham ao regime em nome da “fé cristã” (refiro-me à Teologia da Esperança e à Teologia da Libertação, que levaram seus adeptos a confundirem socialismo com fé cristã e a muitos deles entrarem para a guerrilha).
A igreja evangélica também estava ciente do que fizeram os comunistas na China, Cuba, URSS e Coréia do Norte (matando, inclusive, milhões de cristãos), o que a levava a valorizar o importante combate que os militares realizavam contra os grupos terroristas que lutavam para implantar o comunismo em nosso país. Por sua vez, o regime militar ainda garantia a liberdade religiosa e honrava as igrejas cristãs de forma geral, que gozavam do respeito e apreço dos militares. Finalmente, os evangélicos da época, como a maior parte do povo, reconheciam o fato de que os principais culpados pelo abortamento do retorno programado - pelos militares - às eleições diretas (falo disso no segundo artigo), bem como pelo endurecimento e excessos dos militares durante o regime, foram os terroristas de esquerda, que promoveram destruição e caos, mataram mais de 130 pessoas, seqüestraram, e assaltaram bancos, casas e carros. Os militares apenas reagiram a eles, embora tenham se excedido nesse processo, cometendo crimes. Hoje, omite-se deliberadamente que os terroristas já haviam matado dezenas de pessoas de 1964 até dezembro de 1968 antes de o regime instaurar o AI-5, começando a repressão e dando meia volta volver no processo de retorno à democracia plena.
Para ler o resto do artigo, que contém informações muito importantes, siga este link: http://silasdaniel.blogspot.com/2010/01/verdades-e-mentiras-sobre-o-golpe-de.html
Divulgação: www.juliosevero.com

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Vídeo anticiberbullying

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via Tiago Dória Weblog de Tiago Dória em 26/01/10

Não sou de comentar cases de campanhas publicitárias (não é o foco do blog), mas esse do Conselho Nacional de Prevenção da Criminalidade (EUA) chamou a minha atenção.

A organização iniciou uma campanha contra o ciberbullying, que conta com um canal no YouTube. O diferencial está no uso criativo do site de vídeos. Há uma interação do ator do vídeo com elementos da interface do site (veja aqui).

Esse uso do YouTube lembra outra campanha, de 2007, do Departamento de Saúde da Catalunha pela doação de sangue.

/via download.it

Veja também:
Guerra contra crimes sexuais na internet


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Zagueiro do evangelismo

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Lula não liberou um só centavo para Angra

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via AntenA Cristà de rdyone@gmail.com (Rodney Eloy) em 14/01/10


Rápido na liberação de US$ 15 milhões (R$ 26,4 milhões) para as vítimas do terremoto no Haiti, o governo Lula ainda não depositou um único centavo na conta da prefeitura de Angra dos Reis (RJ) para assistências às vítimas das tragédias que mataram 52 pessoas no Estado do Rio. A informação foi confirmada pela prefeitura, que, para receber os R$ 80 milhões prometidos, precisa “apresentar projetos”.

Imagem: Internet

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O medo dos ditadores - faltou incluir um...

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A farsa do aquecimento global vai derretendo aos poucos. Mas "eles" resistem...

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via AntenA Cristà de rdyone@gmail.com (Rodney Eloy) em 20/01/10

Leiam um texto do El País. Nem vou traduzir porque é de leitura facílima. Volto em seguida:

El vicepresidente del Panel Intergubernamental de Cambio Climático (IPCC) de la ONU, Jean-Pascal van Ypersele, ha admitido que es “erróneo” el dato contenido en un informe de 2007 del organismo sobre los efectos del calentamiento global según el cual los glaciares del Himalaya desaparecerían en 2035. Ypersele ha subrayado, no obstante, que ese error no invalida las pruebas científicas de la existencia del cambio climático como consecuencia de la acción del hombre, y ha asegurado que muchos utilizarán este fallo para intentar desacreditar de nuevo al IPCC y cuestionar el calentamiento global, como ocurrió recientemente con el llamado Climategate.

A principios de diciembre, en vísperas de la cumbre del clima de Copenhague, trascendió que, tras un ataque informático, la correspondencia de científicos de la Universidad de East Anglia (Reino Unido), una de las más prestigiosas en el estudio del cambio climático, mostraba que parte de la investigación del centro estaba siendo alterada para exagerar el alcance del calentamiento. Entonces, el asunto fue denunciado por el IPCC como un intento de desacreditar a sus expertos.

“Algunas personas intentarán usar este error sobre el Himalaya para perjudicar al IPCC; pero si somos capaces de reconocer el fallo, explicarlo y modificarlo, esto reforzará la credibilidad de la institución, mostrando que estamos dispuestos a aprender de nuestros propios errores”, ha dicho Ypersele.

Según cuenta la cadena británica BBC, la afirmación de que los glaciares del Himalaya iban a desaparecer en 2035 pudo haberse originado a raíz de una entrevista en 1999 con el experto en glaciares indio Syed Hasnain, publicada en la revista New Scientist. En 2005, este dato era citado en un informe de la organización ecologista WWF, del que se hizo eco el documento de 2007 del IPCC, conocido como AR4. En éste, se afirmaba: “Los glaciares del Himalaya están disminuyendo a mayor velocidad que los de otras partes del mundo [...] La probabilidad de que desaparezcan en el año 2035 o incluso antes es muy alta”. El error podría tener su origen -indica la BBC- en un estudio de 1996 que databa el deshielo en 2350.

La afirmación del IPCC fue motivo de discusión en India en los días previos a la cumbre de Copenhague, con opiniones enfrentadas dentro del propio Gobierno sobre lo que estaba ocurriendo con el hielo del Himalaya. Ese mismo mes, diciembre, se conoció que cuatro importantes expertos en glaciales habían escrito una carta para su publicación en Science sosteniendo que el derretimiento para 2035 era imposible. “Si el grosor del hielo es de unos 200 o 300 metros, y en algunos casos de hasta 400 metros, y tú estás perdiendo hielo a un ritmo de un metro por año, o digamos mejor que doblas la cifra y pierdes dos metros al año, no vas a perder 200 metros en un cuarto de siglo”, declaró entonces a la BBC Jeffrey Kargel, de la Universidad de Arizona (EE UU). Ayer, el ministro indio de Medio Ambiente, Jairam Ramesh, pedía al IPCC que explicara el asunto, “porque el dato genera alarma y miedo”.

El autor de otra de las partes del informe objeto de la polémica, Georg Kaser, de la Universidad de Innsbruck (Austria), ha señalado a la agencia AFP que él ya advirtió del error en 2006, antes de la publicación del documento. Según el científico, “el dato era tan erróneo que no merecía discusión alguna”. “Lo dije”, ha manifestado. “Pero por una razón que ignoro, no reaccionaron”.

Comento
Como sabem, este pobre blogueiro, coitadinho!, vivia dizendo que essa história era conversa mole. E, confesso, durante um tempo, em nem procurava ler o noticiário a respeito. A minha desconfiança era tão simples, tão, digamos, literária: “A escatologia do aquecimento é uma cópia vagabunda e sem talento do Apocalipse; deve ser mentirosa”. Quando selecionei os textos de O País dos Petralhas, um amigo até sugeriu: “Elimine estes sobre o aquecimento; essa história vai durar muito tempo”. Reagi: “Que fiquem lá; meu livro só irá se tornando mais certo com o tempo”.

Depois comecei a me interessar, a pesquisar. E as teses fraudulentas me chocaram — isto é, ficava chocado com a falta de lógica das coisas que eram ditas. Pois é. O gelo está crescendo no Ártico, no Antártico, não vai desaparecer em 2035 no Himalaia, a temperatura média está em declínio… Mas vejam ali: para “eles”, nada disso nega a tese do fator antropogênico do aquecimento. Entendo.

Quanto tempo mais vai durar essa conversa? Vai longe. O aquecimento global hoje movimenta bilhões mundo afora. Tornou-se o emprego de muita gente, inclusive de muitos vigaristas no Brasil, que cobram uma fortuna para tornar uma empresa “aquecimentisticamente correta” ou para prestar assessoria de imagem a pessoas que querem ter, assim, uma espécie de selo verde na sua reputação social.

Eu sempre soube o que o mundo não iria se acabar. Por isso, não beijei a boca de quem não devia, hehe. Depois conto pra vocês uma historinha interessante sobre “aquecimento global e livro didático”.

Fonte: Reinaldo Azevedo
Imagem: Internet


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ONU teve que admitir: Himalaia não vai desaparecer!!!

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via AntenA Cristà de rdyone@gmail.com (Rodney Eloy) em 21/01/10

Alerta sobre total derretimento das geleiras até 2035 não tinha base científica, reconheceu o painel do clima

Carlos Orsi, Afra Balazina e Ap

Uma advertência da Organização das Nações Unidas (ONU) de que as geleiras do Himalaia estavam derretendo mais rapidamente do que em qualquer outro lugar do mundo e que poderiam desaparecer até 2035 está mal fundamentada cientificamente, admitiu ontem o painel do clima da ONU (IPCC).

A informação no relatório "refere-se a estimativas com poucas comprovações sobre a taxa de derretimento e a data do desaparecimento dos glaciares himalaios", disse o IPCC. "Ao escrevermos o parágrafo em questão, os padrões claros e bem estabelecidos de evidências, exigidos pelos procedimentos do IPCC, não foram aplicados corretamente."

As afirmações sobre as geleiras himalaias, parte do volumoso relatório do grupo que venceu o Prêmio Nobel em 2007 junto com o ex-vice-presidente americano Al Gore, eram pouco conhecidas até o jornal The Sunday Times dizer que a projeção parecia ser baseada em uma matéria jornalística.

Os líderes do IPCC investigam como a previsão foi parar no relatório, disse Chris Field, diretor do departamento de ecologia do Instituto Carnegie para Ciência. O painel da ONU não deu novas estimativas sobre quando os glaciares do Himalaia podem desaparecer, mas disse que "grandes perdas de glaciares e reduções na cobertura de neve nas últimas décadas devem se acelerar no decorrer do século 21".

A falha assumida pelo painel poderá será usada pelos chamados "céticos do clima" colocarem em xeque a gravidade do aquecimento global. No ano passado, eles aproveitaram a invasão dos servidores da Universidade de East Anglia, na Inglaterra, e a exposição das mensagens para dizer que dados haviam sido forjados. Não há, porém, provas concretas.

O ministro do Meio Ambiente da Índia, Jairam Ramesh, criticou o painel. "A saúde dos glaciares é causa de grande preocupação, mas a posição alarmista do IPCC de que eles poderiam derreter completamente até 2035 não foi baseada nem um pouco em evidência científica", disse ao The Times of India.

O painel do clima da ONU afirma que "o presidente, o vice-presidente e os copresidentes do IPCC lamentam a má aplicação dos procedimentos bem estabelecidos do IPCC neste caso".

FONTES DE ERROS

O 4º Relatório de Avaliação do IPCC de 2007 dizia que os glaciares do Himalaia estavam recuando mais rapidamente do que em qualquer outro lugar e, em uma nota confusa, que a área total da geleira "vai provavelmente encolher dos atuais 500 mil quilômetros quadrados para 100 mil quilômetros quadrados até o ano de 2035".

Em carta enviada à revista Science, quatro cientistas apresentaram as prováveis fontes das informações falsas. A afirmação de que as geleiras estão regredindo no Himalaia mais depressa do que em qualquer outra parte do mundo teria sido extraída de um comunicado da ONG WWF. A entidade, por sua vez, citava reportagem da revista New Scientist a respeito de um estudo "não publicado" e "que não compara a taxa de perda de gelo no Himalaia com outras geleiras". Além disso, o trecho que fala que a área total provavelmente encolherá para 100 mil quilômetros quadrados não poderia se referir ao Himalaia, cuja área de geleiras é de 33 mil quilômetros quadrados. Porém, ressaltam que os relatórios do IPCC de 2007 são "majoritariamente corretos".

Na opinião do secretário executivo da Convenção do Clima da ONU, Yvo de Boer, a credibilidade do IPCC depende do rigor com que os procedimentos são cumpridos. "Os procedimentos foram violados neste caso. Não se deve permitir que isso aconteça de novo." Ele reforça, no entanto, que "ninguém nega que as geleiras do Himalaia estejam desaparecendo rapidamente como resultado das alterações climáticas". "O que está acontecendo é comparável ao Titanic afundar-se mais lentamente que o esperado", disse.


PAINEL CIENTÍFICO

História: criado em 1988,
o painel do clima da Organização das Nações Unidas (IPCC) avalia o conhecimento existente sobre as mudanças climáticas globais. Reúne cientistas do mundo todo e já produziu quatro relatórios. Em 2007, recebeu, com o ex-vice-presidente americano Al Gore, o Prêmio Nobel da Paz

Objetivo: o IPCC não faz novas pesquisas, mas reúne dados de estudos já realizados. Todo o processo tem de ser baseado em peer-review - revisão dos pares - para evitar fraudes científicas

Críticas: ambientalistas questionam a politização do IPCC. Isso porque os resumos dos relatórios precisam ser aprovados pelos governos patrocinadores

Fonte: O Estado de S. Paulo


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Britânicos querem transformar heavy metal em religião oficial

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via AntenA Cristà de rdyone@gmail.com (Rodney Eloy) em 23/01/10

O vocalista Biff Byford, da banda inglesa de heavy metal Saxon (Foto: Kai Swillus/Divulgação/MySpace do artista)


Ideia é informar a palavra 'heavy metal' como religião no censo de 2011.Campanha lançada por revista tem até 'embaixador da paz metaleiro'.

A revista "Metal Hammer" lançou nesta semana na internet uma campanha para que o heavy metal seja oficialmente reconhecido como uma religião no Reino Unido. A ideia é que, no censo de 2011, os fãs do gênero escrevam a palavra "heavy metal" no campo em que devem informar a sua opção religiosa.

"Você é um defensor da fé? Você faz chifrinhos com mais frequência do que junta as mãos? Então você vai querer fazer parte da campanha Metal Britannia, da 'Metal Hammer', para fazer com que os poderosos saibam disso", diz o comunicado oficial da revista, que cita um verso de uma música de Ozzy Osbourne para endossar o movimento: "O rock'n'roll é a minha religião e a minha lei".

"O metal foi criado aqui, portanto deve estar nos genes do Reino Unido, eu creio", diz Byford. "No começo dos anos 80 havia um enorme número de grandes bandas e éramos todos parte do mesmo clube, seja qual fosse o nome que nos chamássemos, fosse heavy rock, rock'n'roll ou heavy metal, não fazia diferença. Tinha esse grande culto de mais de um milhão de pessoas no Reino Unido e agora está acontecendo tudo de novo! Conseguir o reconhecimento do heavy metal como um religião é um grande ato de rebeldia, não?", sugere.

Os fiéis metaleiros aproveitam para lembrar que no último censo, realizado em 2001, mais de 400 mil britânicos informaram "jedi" como a sua religião graças a uma campanha massiva realizada na internet pelos fãs da série "Star wars". No balanço final, jedi acabou sendo oficializada como a quarta religião mais popular do Reino Unido, atrás apenas do cristianismo, do islamismo e do hinduísmo.

Fonte: G1


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