Propaganda das antas: Revista Veja reforça tendenciosidades globais

“É fácil assumir ser anta quando a propaganda sistemática diz que é normal ser anta”

Julio Severo
Em matéria de capa intitulada “Ser jovem e gay: a vida sem dramas”, a revista Veja fez esta semana um grande desfavor ao jornalismo genuinamente justo e imparcial.
Com a experiência que tenho de ter lidado com jovens homossexuais, nunca vi nenhum deles que não tivesse dramas — especialmente abusos sexuais na infância. Mas reconheço que fora dessa realidade de abuso, seria fácil encontrar casos de homossexuais que não tiveram “dramas”: Casos tirados diretamente da cartola mágica ou fruto de uma propaganda tão forte que, se os jovens forem adestrados a se ver como coelhos, coelhos eles serão.
Mas eles não estão sendo adestrados no coelhismo. Eles estão sendo doutrinados no homossexualismo.
No artigo “A geração tolerância”, Veja vai longe, dizendo ter feito uma descoberta “surpreendente”: os adolescentes do Brasil estão “assumindo” o comportamento homossexual de forma mais “natural”.

Propaganda, propaganda e mais propaganda

Na verdade, os adolescentes vivem um contexto social hoje onde a mídia de massa, o governo e as escolas impõem o homossexualismo como normal. Qual deveria ser o resultado?
Veja falou do efeito, mas não falou das causas, nem dos causadores.
Veja foi incapaz ou inepta de ver os jovens entrevistados como vítimas de propaganda. Será que devo me fazer de inocente e insinuar que Veja não sabe de nada e que Veja não tem parte nenhuma nessa propaganda?
O mesmo tipo de propaganda, quando era direcionado para favorecer o comunismo na União Soviética, produziu mais adolescentes que se assumiam comunistas e que viam o comunismo como normal.
O mesmo tipo de propaganda, quando era direcionado para favorecer o nazismo na Alemanha da década de 1930, produziu mais adolescentes que se assumiam nazistas e que viam o nazismo como normal.
O mesmo tipo de propaganda, que agora é direcionado para favorecer a ideologia homossexual, fará o que entre os adolescentes? Diminuição no desejo de assumir a homossexualidade?
Na Alemanha nazista, era moleza um adolescente se assumir nazista, mas ai dele se dissesse que era contra o nazismo!
Na União Soviética, era moleza um adolescente se assumir comunista, mas ai dele se dissesse que era contra o comunismo!
No Brasil socialista e esquizofrênico de Lula, é moleza um adolescente se assumir homossexual, mas ai dele se disser, na escola ou num programa de TV, que é contra o homossexualismo!
Para acabar com a expansão desenfreada do nazismo, foi necessário exterminar a propaganda pró-nazismo, que era um risco para a saúde e formação psicológica e moral dos adolescentes. Dá para se dizer que a propaganda pró-comunismo e pró-homossexualismo merece menos?
Propaganda ideológica sistemática — quer pró-nazismo, pró-comunismo ou pró-gayzismo — mata o bom senso.
Se Veja e outros membros da suprema e imperial classe de escravocratas da mídia resolverem embalar os adolescentes em propagandas pró-cocaína, por que a surpresa “descobrir” depois que a moda entre os jovens é usar cocaína? Como é que esses mesmos auto-intitulados jornalistas “imparciais” poderão ter a cara de pau de dizer que a cocaína é natural entre os adolescentes?

Propaganda desinformadora e formadora de antas

Se a propaganda da Globo, da Veja, das escolas e de outros meios sociais doutrinar que ser anta é normal, por que estranhar ver paradas do orgulho das antas, Frente Parlamentar das Antas e Dia Nacional de Combate a Antafobia? Será de estranhar ver mais e mais adolescentes assumindo “Eu sou uma anta, e com orgulho!”?
Será de estranhar ver jovens repetindo como papagaios “Ser anta é um direito humano!” “Eu nasci anta!” “Eu tenho a orientação cerebral das antas!” “Antafobia é crime!”
Numa sociedade obcecada pelo proselitismo pró-anta, o adolescente seria exposto a todo tipo de bombardeio doutrinário. Nas novelas, um personagem bonzinho e projetado para ser imitado, influenciaria de forma melodramática o público, que diria: “Você viu? O Fernando da novela saiu do armário. Agora ele é uma anta!”
Brincadeiras de lado, o proselitismo realmente existe, e é pró-homossexualismo, o que no final dá no mesmo: é puro proselitismo pró-anta. A verdade é que ao lançar medidas agressivas para formatar a percepção do público sobre a anormalidade do homossexualismo, os escravocratas midiáticos podem ter duas opiniões:
Eles pensam que todos na sociedade são antas e necessitam o cérebro deles — para pensarem e falarem como as antas “elevadas”.
Eles querem transformar a todos na sociedade em antas. A julgar pela matéria da Veja, os resultados já estão aparecendo…
Com o desespero de aprovar o PLC 122, jornalistas esquerdistas da Veja se embalam no próprio “jornalismo” da Globo, que recentemente tentou impor a ferro e fogo na consciência dos brasileiros o projeto moralmente fraudulento que é representado apenas como uma inocente e angelical medida de proteção a quem pratica atos homossexuais. Veja aqui a baixaria da Globo:
Contudo, não podemos culpar Veja de seguir as baixarias da Globo. Até os evangélicos não conseguem resistir à serpente global. Anos atrás, eu estava num estúdio de uma grande TV evangélica, esperando minha vez de entrar no ar.
Enquanto eu aguardava no salão de produção, fiquei fascinado de ver quase todo o pessoal técnico sintonizado — não no seu próprio canal evangélico, mas numa novela da Globo. Quando veio uma cena de nudez e sexo na novela, tive de lhes perguntar se não havia algo melhor para assistir.
Andando por outras salas da emissora, vi outros evangélicos sintonizados na Globo. (O planeta global deve estar em festa neste momento, vendo que os evangélicos, que dizem adorar Jesus, não conseguem deixar de adorar também o deus global!) Mandei recado ao dono da TV avisando do problema, e ele proibiu a Globo na emissora.
Claro que não dá para fazer esse mesmo tipo de proibição nas casas dos funcionários, mas é uma tremenda vergonha chegarmos ao ponto de precisar aconselhar as pessoas a boicotarem a Globo ou a Veja, pois qualquer pessoa moralmente consciente entende a inutilidade dessa pseudo-imprensa, que muito mais deforma do que informa; que muito mais corrompe do que ajuda.
E quando assistimos a Globo ou fazemos a assinatura da Veja, ajudamos a patrocinar a propaganda enganosa, não só a favor da ideologia homossexual, mas também de outras perversões, colaborando para que a sociedade se torne um grande zoológico de antas pervertidas.

O que você pode fazer para não virar anta nas mãos da mídia

O que você pode fazer para enfraquecer essa propaganda que está imbecilizando a sociedade e afetando seriamente os jovens?
No caso da revista Veja, cancele sua assinatura e mande uma mensagem para eles dizendo o motivo do cancelamento.
Envie este artigo para seus amigos que estão patrocinando a propaganda da Veja através de suas assinaturas, para que tenham igualmente o estímulo para cancelá-las.
Aplique o mesmo procedimento para todos os meios de comunicação que se julgam no papel de doutrinadores da imoralidade e formadores de antas.
Então alguém pergunta: o que fazer com o dinheiro da assinatura?
Sugiro colaborar com a Missão Portas Abertas e com a Missão Voz dos Mártires, que ajudam cristãos perseguidos. Com milhares de cristãos sendo perseguidos e torturados no mundo inteiro, para que jogar seu dinheiro na lata de lixo das antas midiáticas?

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CIÊNCIA EM MARCHA (1952)

COLÔNIAS LUNARES DO FUTURO (1969)

daqui: http://www.paleofuture.com

Em maio de 1969 questão da Science Journal apresenta um artigo do Dr. Rodney Wendell Johnson sobre colônias lunar do futuro. Dr. Johnson foi o Advanced Planner para tripulados da NASA Advanced Program Office Missão. As ilustrações de Roy G. Scarfo que acompanham o artigo é incrível.

(Por favor desculpem o semi-embaçada scans. A revista é muito grande para caber confortavelmente no meu scanner e, francamente, eu sou muito preguiçoso para digitalizá-lo em pedaços para você. Ouça, você se queixam mais e eu vou transformar este foguete direito ao redor! eu juro!)

[A ilustração acima] mostra uma base semi-permanente, um homem de seis abrigos desembarcados por um voo directo a partir da Terra e acoplado a um laboratório expansível em primeiro plano.

Early bases lunares cresceria de hardware Apollo. O [foto acima], mostra os módulos lunares Apollo, que no fundo traz um abrigo e os outros desembarcou um homem um veículo móvel com um intervalo de 8 km. Este sistema permitiria a 14 dias missões científicas em 1971-72, incluindo perfuração geológica de aproximadamente 35 m.

 

[UPDATE: Graças a Winchell Chung para rastrear o ilustrador dessas peças grandes como Roy G. Scarfo, que também ilustrou o livro Beyond Tomorrow: os próximos 50 anos no espaço.]

Anteriormente, em Paleo-Future:

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Dica de site: Paleofuture - A visão de futuro que nunca aconteceu

blog Paleo-Future foi iniciado por Matt Novak , em janeiro de 2007. Matt se tornou um especialista acidental sobre as visões do passado do futuro, e já acumulou uma enorme biblioteca de mídia relacionadas ao estudo de retro-futurismo.

Matt está disponível para entrevistas e palestras, mas se você gostaria que ele use a sua voz "dentro" recomendamos não fornecer Novak com bebidas alcoólicas de qualquer tipo.Se a moderação não é crucial, ele certamente não apreciar seu bourbon.

Matt pode ser alcançado em matt@paleofuture.com ou seguida de Twitter. Ele atualmente vive em São Paul, MN.

http://www.paleofuture.com/

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Carros do futuro que não chegaram

Enviado para você por Lucas Santos através do Google Reader:

via Tiago Dória Weblog de Tiago Dória em 12/05/10

Comentei algumas vezes que o Paleo Future é um dos meus blogs preferidos há vários anos.

É uma publicação dedicada ao chamado retrofuturismo; além disso, em vez de olhar para “tecnologias do futuro”, aborda “tecnologias do passado”. Tecnologias de um futuro que nunca chegou, que muitas vezes não passaram de protótipos.

Matt Novak, responsável pelo blog, faz um trabalho de pesquisa constante sobre o assunto. No último mês, lançou uma revista, versão impressa do blog.

Uma das últimas descobertas de Novak é esse vídeo abaixo, feito no final dos anos 40 sobre projetos de carros futuristas. A previsão é que, no futuro, os carros seriam dessa forma.

O primeiro, um Davis Car, chegou a ser produzido durante um ano, nos anos 40.

Veja também: Uma espiada no futuro em 2020


Coisas que você pode fazer a partir daqui:

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Ebook Grátis: Anthony Comstock: o primeiro ativista pró-vida da história moderna

Pioneiro na luta contra o aborto e em iniciativas para pressionar o Congresso e os políticos a proteger as famílias e suas crianças e adolescentes

Julio Severo
Apresentar filmes e materiais pornográficos para crianças e adolescentes sob a capa de “educação sexual”, mostrando cenas e posições explícitas de sexo, inclusive homossexual. Expor crianças e adolescentes a métodos chamados de “planejamento familiar”, inclusive aborto, para impedir a gravidez como se a gravidez fosse uma doença sexualmente transmissível. Esse, infelizmente, é o padrão de violência criminosa que predomina nas escolas e na sociedade quando os pervertidos não são impedidos de mudar as leis e a cultura.
A vasta maioria dos esforços para expor crianças e adolescentes à educação sexual pornográfica e informações e “serviços” de aborto e contracepção é resultado das campanhas da Federação Internacional de Planejamento Familiar, fundada na década de 1950 por Margaret Sanger. Foi um imperialismo cultural e pornográfico que venceu primeiramente as barreiras legais nos EUA e depois se expandiu como vírus para o resto do mundo.
Hoje a Federação Internacional de Planejamento Familiar é a maior promotora mundial de contracepção, aborto e educação sexual pornográfica nas escolas.
De acordo com Sanger, o controle da natalidade
Destruiria o Cristianismo.
Exterminaria a raça negra.
Purificaria a raça branca.
Promoveria o aborto como direito humano das mulheres.
A violência sexual oficialmente travestida de educação para crianças e adolescentes hoje é algo criminoso, e é assim que Anthony Comstock a encarava. Desde o final da década de 1860, seu alvo de ação era o combate às propagandas de pornografia, aborto e controle da natalidade. Nascido em 1844 em Connecticut numa cidade chamada Nova Canaã, desde menino ele adorava ler a Bíblia e era um evangélico que não praticava o Cristianismo apenas dentro da igreja. Ele acabou se tornou um obreiro ativo na Associação Cristã de Moços (ACM) de Nova Iorque. A ACM era uma organização evangélica muito conhecida, onde até mesmo o famoso pregador D.L. Moody era membro ativo.
Nessa época, a ACM fundou a Sociedade para a Eliminação dos Vícios para avançar o trabalho de Comstock, onde ele atuou como secretário até sua morte.
Ele lutava contra os vícios sociais fazendo pressão sobre os legisladores. Ele viajava para Washington DC e convencia os congressistas da necessidade de leis para proteger as famílias e suas crianças e adolescentes contra a pornografia. Tais iniciativas pioneiras foram as primeiras demonstrações de lobby pró-família, ou campanhas para pressionar e influenciar os legisladores a priorizarem o bem-estar das famílias.
Suas pressões sobre o Congresso foram vitoriosas e levaram em 1873 ao estabelecimento de uma forte lei federal proibindo o transporte de produtos obscenos, imorais ou lascivos no correio. A lei, que estabelecia até 10 anos de cadeia para os infratores, acabou ficando conhecida como Lei Comstock.
Para implementar a lei, Comstock foi oficialmente nomeado como Agente Especial do Departamento dos Correios dos EUA, com amplos poderes do governo para deter a pornografia. De 1873 a 1915, ele conduziu batidas policiais espetaculares em publicadores e vendedores de literatura obscena.
Num só ano, mais de 6 toneladas de chapas fotográficas pornográficas, mais de 60 toneladas de livros pornográficos, 200.000 fotografias e imagens, 31.500 caixas de pílulas e poções e 60.300 artigos obscenos foram destruídos. Esse resultado não veio ao acaso: Comstock levava sua carreira e responsabilidades muito a sério.
A Lei Comstock ainda está em vigor nas leis federais americanas que proíbem a obscenidade, e hoje é usada principalmente para combater vigorosamente a pornografia infantil na internet e impressa. Assim, toda a repressão moderna à exploração pornográfica das crianças está montada nos esforços pioneiros de um evangélico atuante. Mas depois da morte de Comstock em 1915, sua lei começou a ceder aos ataques sistemáticos de Sanger, pois não havia ninguém que pudesse ou quisesse ocupar o lugar de Comstock.
Mesmo assim, o Rev. Billy Sunday (1862-1935), provavelmente o maior pregador de multidões antes de Billy Graham, condenava a venda de bebidas alcoólicas, a pornografia, o controle da natalidade e outros males sociais. De orientação presbiteriana, ele denunciou Sanger e sua ideologia até seus últimos dias. Entre os católicos, as denúncias vieram do Pe. John Ryan, na década de 1930. Não muito diferente de Sunday, Comstock via as bebidas alcoólicas como nocivas. Por coincidência, Sanger morreu alcoólatra em 1966.
Anthony Comstock realizou grandes proezas legais de proteção às famílias e enfrentou, em sua própria geração, muitos ativistas do aborto e da pornografia. Mas durante sua existência, quem prevaleceu foi ele.
No começo de 1915, Woodrow Wilson, o presidente dos EUA, nomeou Comstock para liderar a delegação americana na Conferência Internacional da Pureza, realizada naquele ano na cidade de São Francisco. Conforme admite o historiador Paul Boyer, dos 4.000 delegados presentes, “provavelmente todos tinham a mesma posição dele”. Após esse evento que coroou internacionalmente todo o seu trabalho, ele partiu deste mundo.
Comstock foi vitorioso. Entre 1873 e 1877, ele “provavelmente levou a julgamento mais aborteiros… do que qualquer outra pessoa na história dos Estados Unidos”. Depois de seus primeiros cinco anos de ações agressivas, “os anúncios comerciais de aborto diminuíram de forma radical em todas as partes dos EUA”. Aliás, o historiador James Mohr conclui que por causa do trabalho de Comstock, “o período de visibilidade comercial do aborto, que havia durado desde a década de 1840, estava acabado”. (Carlson)
Outra historiadora da questão do aborto, Leslie Reagan, conclui que o aborto ficou totalmente fora da pauta das igrejas americanas até o final da década de 1950 simplesmente porque “durante aproximadamente um século inteiro o aborto era crime e nenhum movimento social sugeria o contrário”. Essa foi uma das grandes realizações de Comstock. (Carlson)
Como é que durante quase 100 anos a Lei Comstock fez prevalecer a moralidade acima da imoralidade? Como é que um homem sozinho consegue num período longo de quarenta anos amedrontar e derrotar uma multidão de milionários Golias pornógrafos, espíritas, abortistas e imorais? A vida de Comstock prova que quem está no Senhor faz proezas.
No Brasil, Comstock é desconhecido. Mas em 2005, a revista Superinteressante, que durante muitos anos era publicada pela mesma editora responsável pela revista Playboy no Brasil, classificou Comstock como o “mais temível censor da história dos EUA”, ainda usando como referência o pornógrafo anticristão D. M. Bennett. Do ponto de vista dos pornógrafos, Comstock era na verdade um terror e o fundador da Playboy foi provavelmente o maior defensor da liberdade de expressão. Mas do ponto de vista das famílias e suas crianças, os esforços de Comstock representavam proteção e justiça.
Enquanto Comstock lutava contra a pornografia, o aborto e a contracepção, as igrejas evangélicas estavam florescendo com reavivamentos genuínos. Durante a imbatível era de Comstock, D.L. Moody foi usado por Deus em grandes reavivamentos, Billy Sunday iniciou seu ministério que alcançou os EUA de ponta a ponta e o movimento pentecostal nasceu para mudar a história do evangelismo mundial.
A era de Comstock, que foi marcada pelos maiores reavivamentos pentecostais já vistos, foi uma era em que os EUA eram uma nação indiscutivelmente e predominantemente evangélica.
De acordo com a Enciclopédia Britânica de 1911, o cenário religioso dos EUA em 1890 era: 68% eram protestantes e 30% eram católicos. Mas desde que a contracepção e o aborto foram totalmente legalizados — a contracepção no final da década de 1960 e o aborto em 1973 —, o cenário mudou. De 1972 a 1993, os protestantes constituíam 63% da população dos EUA. Em 2002, eles eram 52% e pela primeira vez desde a fundação dos EUA, agora os protestantes são minoria. O sonho de Sanger se tornou realidade: o controle da natalidade está destruindo o Cristianismo nos EUA.
Hoje, com o domínio da pornografia, aborto e contracepção na sociedade americana, os EUA perderam sua outrora predominância evangélica.
Os EUA e o mundo precisam de avivamento. E o genuíno avivamento anda junto com a justiça social, como bem atestam as muitas conquistas sociais de Comstock.
Este artigo é apenas um resumo do e-book “Anthony Comstock: o primeiro campeão pró-família da história moderna”, escrito por Julio Severo. Para ler o e-book completo, siga este link:
Fonte: www.juliosevero.com

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Ainda que a figueira não floresça...

11 de maio de 2010 _
relacionamento@portasabertas.org.br
www.portasabertas.org.br


"Mesmo não florescendo a figueira, e não havendo uvas nas videiras, mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação. O Senhor, o Soberano, é a minha força; ele faz os meus pés como os do cervo; faz-me andar em lugares altos."
Habacuque 3.17-19


Esse versículo é inspirador. Ele nos faz receber essa palavra para nós também, quando nos identificamos com o cenário que o profeta Habacuque apresenta. Nada estava saindo como o planejado, nada estava dando certo. Não havia animais, plantas, alimento, nada. Mas o profeta afirma: mesmo que um dia a situação chegue a esse ponto, eu me alegrarei e exultarei no Senhor. O Senhor é quem nos levanta a lugares altos, acima dos problemas e circunstâncias. Com Ele smpre estamos seguros.

Deborah Stafussi
Editora

Destaque na semana:

Advogado cristão foi solto, mas está desaparecido
CHINA (13º) - Gao Zhisheng, um advogado cristão que foi liberto pelos oficiais chineses no dia 6 de abril, e que está desaparecido desde 20 de abril, “definitivamente está nas mãos das forças de segurança chinesa”...


Mãe tenta recuperar sua filha sequestrada e é agredida
PAQUISTÃO (14º) - Os muçulmanos que sequestraram e converteram à força uma jovem cristã de 18 anos agrediram a mãe dela em duas ocasiões para impedi-la de tentar recuperar sua filha...


VAMOS ORAR
QUÊNIA (50º)
- A Igreja no nordeste do Quênia está se curvando à grande tensão causada pelo conflito entre tribos locais. Os cristãos são excluídos da sociedade, que é controlada pelo islamismo. Eles hesitam em compartilhar o evangelho com os muçulmanos. Portanto, interceda pelo Corpo de Cristo e para que seus líderes tenham ousadia, perseverança e unidade para alcançar sua região com o evangelho.
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30 de maio de 2010 - DIP

Você já inscreveu sua igreja no Domingo da Igreja Perseguida (DIP)? Ainda dá tempo de se organizar e fazer com que mais pessoas conheçam a realidade dos nossos irmãos que são perseguidos por causa de sua fé em Jesus Cristo. Participe!
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Dica de Leitura: De Volta ao Lar

» Título
  De Volta ao Lar
 
» Autor
  Mary Pride
 
» Descrição
Este é o testemunho de uma ex-ativista feminista, que após sua conversão, descobre em Tito 2:3-5 o lugar e o importante papel da mulher cristã na sua família e sociedade.

"Ensine as mulheres mais velhas a serem reverentes na sua maneira de viver, a não serem caluniadoras nem escravizadas a muito vinho, mas a serem capazes de ensinar o que é bom. Assim, poderão orientar as mulheres mais jovens a amarem seus maridos e seus filhos, a serem prudentes e puras, a estarem ocupadas em casa, e a serem bondosas e sujeitas a seus maridos, a fim de que a Palavra de Deus não seja difamada" - 316 páginas...

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Por que não sou socialista!!!

Alguns motivos por que não estou ajudando a construir o reino da Besta
Julio Severo
A moda entre os ateus desde Karl Marx é o socialismo. Em sua essência, o socialismo entroniza o Estado no centro de tudo, como se o Estado tivesse algum tipo de vocação ou permissão divina para substituir Deus e preencher todas as necessidades humanas: educação, saúde, moradia, emprego, etc. Querendo ou não, todo governo que promete tal provisão total é socialista.
A moda socialista impôs na mentalidade coletiva a estranha “normalidade” de se ver o governo como devendo tomar conta de todas as necessidades humanas, como se precisássemos de uma super-babá estatal “cuidando” de nós a vida inteira. Pergunte a uma simples faxineira ou a um poderoso empresário qual é o papel do Estado, e todos roboticamente ecoarão: dar educação, saúde, moradia, emprego, etc. A lavagem cerebral está praticamente completa agora. Tudo está pronto para a vinda do reino da Besta.
Essa lavagem cerebral, que é epidêmica hoje, alcançou e transformou de tal forma a mentalidade de muitos cristãos nominais que eles defendem com a maior naturalidade ideias que são basicamente esquerdistas. Eles não têm a mínima vergonha de defender um Estado no lugar de Deus, ainda que com outras palavras.
Eu, por minha vez, não sinto vergonha nenhuma de não pertencer a essa ideologia, e dou a seguir minhas razões por que não aceito um Estado no lugar de Deus.
1. Não sou socialista porque não sou idólatra. A Bíblia coloca Deus como supremo provedor. No passado, os pagãos colocavam nessa posição de fornecedor de provisão Baal e outros deuses. Hoje, os socialistas colocam o Estado como supremo provedor, dando-lhe um caráter e função totalmente fora dos propósitos de Deus. Aceitar esse papel do Estado imposto pelo socialismo é aceitar a idolatria e cair em grave pecado contra Deus.
2. Não sou socialista porque não sou burro. A Bíblia diz que “pelos seus frutos os conhecereis”. Qual foi o fruto do marxismo, criado pelo satanista Karl Marx? O socialismo e suas variações trouxeram ao mundo mais de 100 milhões de assassinatos. O socialismo é hoje comprovadamente a ideologia mais assassina que existe.
3. Não sou socialista porque amo a Jesus Cristo com todo o meu coração. Não há lugar na minha vida para o socialismo. Jesus caminhava curando e pregando o Reino de Deus, enquanto os pregadores do “evangelho” da Missão Integral e outros rótulos da Teologia da Libertação pregam, em roupagem cristã, o reino deste mundo — o governo no papel de Deus. O único tipo de cura que esses falsos mensageiros pregam é o sistema de saúde do Estado, financiado por impostos abusivos e criminosos que violam os mandamentos de Deus.
4. Não sou socialista porque não sou blasfemador. Eu não misturo a Bíblia com a ideologia de Karl Marx e seus sucessores. Eu não uso o Evangelho e o nome precioso de Jesus Cristo para promover o socialismo e um Estado socialista. Não posso servir a dois senhores, porque seria blasfêmia pregar que, diante do sangue derramado de Jesus Cristo que vem salvando tantas almas, uma ideologia que derramou tanto sangue inocente é a resposta para os pobres. Eu vim de um passado pobre, e Jesus foi minha resposta. Igualar minimamente o socialismo derramador de sangue com Jesus que derramou seu próprio sangue por mim seria blasfêmia.
5. Não sou socialista porque não sou inocente útil e cego. A Bíblia deixa claro que nos últimos dias se levantará um arrogante e forte Estado idolátrico, que exigirá adoração para si. Esse dia chegou. Estamos no tempo final profetizado pela Palavra de Deus. O Estado hoje já em quase nada se parece com o que deveria ser um Estado de acordo com Romanos 13. O Estado moderno é um falso deus, com seus sacerdotes homossexuais (como as religiões pagãs no passado) e abortista, sedento de sangue de inocentes (como as religiões pagãs no passado).
6. Não sou socialista porque não aceito que o próprio Estado tenha se tornado uma religião, exigindo adoração para si acima de todas as religiões, mandamentos, preceitos, etc. O Estado hoje está cada vez mais refletindo a imagem da Besta, se impondo acima das religiões, igualando Jesus Cristo, o soberano Rei do Universo, com todos os falsos deuses, inclusive da bruxaria, e impondo obediência dos cidadãos a seus mandamentos pró-aborto e pró-homossexualismo. O Estado-Besta hoje é uma religião que não aceitará nada menos do que adoração e submissão.  
7. Não sou socialista porque não sou cínico. Querendo ou não, confessando ou não, o cristão que trabalha pelo socialismo está promovendo uma glória estranha, ainda que desavergonhadamente diga que é tudo para a glória de Deus. Jesus não precisa do socialismo para glorificar o seu nome. Jesus não precisa de um Estado assistencialista e provedor de tudo para realizar os objetivos do Reino de Deus.
8. Não sou socialista porque sou cidadão do Reino de Deus. Nesses últimos dias, em que os Estados individuais estão se fundindo e se transformando no superEstado — ou Estado-Besta — previsto no Apocalipse, sinto alegria de fazer parte do exército de resistência profética, que junto com o Cordeiro vencerá (cf. Apocalipse 17:14). O Governo de Deus virá e destruirá o governo mundial da Besta construído durante muito tempo pelos simpatizantes do socialismo e outras aberrações.
9. Não sou socialista porque prego outro sistema de governo. O Rei Jesus Cristo tem seu próprio sistema de governo. Esse sistema de governo se chama Reino de Deus. Enquanto os socialistas ateus, católicos, evangélicos e bruxos pregam o reino de Karl Marx e seus sucessores, eu e muitos outros pregamos o Reino de Deus.
10. Não sou socialista porque não quero ajudar a construir o governo mundial da Besta.Enquanto uma multidão inumerável de socialistas ateus, católicos, evangélicos e bruxos está construindo o reino mundial da Besta mediante o socialismo, eu e muitos outros estamos avançando o Reino de Deus, que destruirá o reino da Besta.
11. Não sou socialista porque não sou cúmplice de ladrão e mentiroso. O Estado socialista, que usurpa o lugar de Deus prometendo preencher todas as necessidades humanas (saúde, educação, moradia, emprego, etc.), tem de cobrar impostos abusivos e criminosos da população. E mesmo depois de roubar sem parar, não cumpre suas promessas. Seja como for, o Estado não tem permissão de Deus para roubar, seja qual for a desculpa para o roubo.
12. Não sou socialista porque creio, conforme Romanos 13, que o papel do Estado é somente castigar os criminosos, inclusive com a pena de morte quando necessário, e elogiar os bons. Qualquer governo que ultrapasse e perverta os limites de Romanos 13 é demoníaco e merece ser denunciado e rechaçado. Qualquer cristão que pregue um governo que ultrapassa esses limites é um falso mensageiro e merece ser profeticamente denunciado.
13. Não sou socialista porque creio nas revelações da Palavra de Deus. O livro do Apocalipse alerta de forma bem clara sobre os perigos da Besta, que será um Estado abrangente e dominador. O Estado-Besta quer sobre si e seus mandamentos a atenção máxima de todos. O Estado-Besta que promete cuidar de todas as necessidades de todos obriga todos os cidadãos a ficar sob sua total cobertura “assistencialista”. O Estado-Besta que exige estar no lugar de Deus reflete na verdade sua alma de Baal, com sacrifícios de bebês (aborto) e sagrados e intocáveis sacerdotes do homossexualismo.
14. Não sou socialista porque tenho olhos para ver e ouvidos para ouvir o que a Palavra de Deus mostra e diz. Quem tem olhos para ver e ouvidos para ouvir, preste atenção no que Deus mostra e diz sobre a Besta, o terrível Estado nestes últimos dias, que enganará a todos. Prometendo dar educação, saúde, moradia, emprego, etc., quem é que não consegue enganar a população? Ano após ano, os políticos mais corruptos fazem essas promessas, e ano após ano a população os elege… O Estado-Besta já sabe o que fazer para capturar o coração do povo.
15. Não sou socialista porque não existe nenhuma ideologia que esteja lutando tanto para que “venha o reino da Besta” quanto o socialismo. Certamente, há outras ideologias colaborando, mas de longe o socialismo é o mestre de cerimônias desse macabro e apocalíptico show da Besta.
16. Não sou socialista porque sou filho de Deus, não fruto de ideologias que impregnam o imbecil coletivo das universidades e escolas. As escolas hoje, possessas da ideologia socialista, deformam os cidadãos, formando a mentalidade socialista em crianças que serão deputados, pastores, padres, médicos — todos num molde só, num só pensamento de que é o governo que deve preencher todas as necessidades de todos. Quebrei o molde. Sou de Jesus!
17. Não sou socialista porque não sou manipulado. A maioria dos pastores da Alemanha nazista usava Romanos 13 para ensinar os evangélicos alemães a se submeterem ao governo nazista. Assim fazem hoje os pastores esquerdistas com os governos socialistas. Assim farão os pastores com o Estado-Besta. Embora esses pastores “revolucionários” usem fielmente Romanos 13 para pregar “submissão e respeito” diante de governos “provedores”, por mais assassinos que sejam, eles não hesitam inflamar seus rebanhos evangélicos com atitudes de rebelião contra todo e qualquer governo que se desvia do ideal socialista. 
18. Não sou socialista porque sou seguidor de Jesus Cristo. Eu o amo e ouço sua voz. Jesus é suficiente para mim. Jesus e seu sistema de governo — o Reino de Deus — são suficientes para mim.
Essas são apenas algumas das razões por que rejeito o socialismo e toda ideologia que coloca o Estado no pedestal e no centro da vida dos seres humanos.

Tempo de resistência profética

No entanto, a lavagem cerebral no consciente e subconsciente das massas tem sido um processo tão profundo, gradual e sistemático que mesmo meus argumentos, que podem parecer muitos, são poucos. Eles são como uma pedrinha diante da esmagadora presença do Golias da doutrinação esquerdista predominante em toda a sociedade. Eles são insuficientes para reverter a avassaladora hipnotização ideológica imposta na mentalidade da maioria.
Mesmo assim, continuarei pregando o Reino de Deus e sua justiça.
Mesmo assim, continuarei servindo ao Rei Jesus Cristo no contexto em que estamos — no contexto profético do Apocalipse. É nesse contexto que devemos ver o Estado e no que ele se transformou e no que ele está se transformando. 
Enquanto a ordem de Deus em Romanos 13 é respeito e submissão a um Estado que respeita e se submete aos limites e vocação que Deus lhe impôs, a orientação para os seguidores de Jesus no Apocalipse não é nem respeito nem submissão ao Estado-Besta. O Estado mudou, e mudou também a direção de Deus para o comportamento dos cidadãos do Reino de Deus na sociedade moderna. A ordem no Apocalipse é resistência — resistir, até que o Reino de Deus venha.
Com muita alegria então digo, oro e profetizo:

Venha, Reino de Deus!

E certamente o Reino de Deus virá e destruirá todos os sistemas e ideologias que se opõem a Deus e seu governo indestrutível ou se colocam no lugar de Deus.
Amém.
Versão em inglês deste artigo: Why I am not a socialist

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Pe. Paul Marx: o homem que me tornou “marxista”

Julio Severo

O que você faz quando descobre uma clínica de aborto? Embora muitos façam essa pergunta, meu questionamento era um pouco mais profundo: A quem recorrer quando você sabe onde opera uma clínica de aborto?
A partir de 1986, fiquei bastante conscientizado acerca da importância das questões do aborto e da valorização da vida, através da literatura de uma entidade evangélica chamada Last Days Ministries, fundada por Keith Green. Esse foi o lado teórico. O lado prático veio não muito depois.
Em 1987 recebi informação sobre uma clínica de aborto próximo ao bairro em que eu vivia em São Paulo. Investiguei bastante e achei o possível local. Conversando astutamente sobre as necessidades de uma jovem grávida, a dona da clínica prontamente deu os preços e condições. Tive então certeza de que eu estava no matadouro.
Voltei para casa, orei e pedi direção a Deus. Pelo fato de que a dona tinha a mesma idade de minha mãe, levei-a junto, para usar seu fervor missionário. Fomos e conversamos sobre Jesus. Dissemos que aborto é assassinato. Nesse ponto, é claro, a dona negou tudo.
Não havia temor, pois outras denúncias haviam sido feitas contra a clínica, mas nada resultava. Tudo indicava que a polícia local estava sendo comprada.
Pelo fato de que não houve arrependimento, procurei então agir. Fui até a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo para conversar com um conhecido pastor que era deputado estadual. Cheguei às 16h e fiquei esperando… O deputado chegou às 19h, e precisei esperar mais. Quando, lá pelas 20h, fui atendido, o deputado perguntou qual era o problema. “Pode me ajudar a fechar uma clínica de aborto?” O deputado olhou para mim, e em seguida olhou para seu advogado que estava ao lado e perguntou-lhe: “Como ficará minha imagem diante da TV Globo se eu me envolver nesse caso?”
O advogado nada respondeu, e o deputado bondosamente me orientou a ir para casa que sua assessoria me ligaria. Esperei tantos dias que, preocupado que a assessoria tivesse tentado se comunicar comigo sem êxito, telefonei várias vezes, mas notei o descaso.
Fui ao DEIC, que era o Departamento Especial de Investigações Criminais, e expus o caso. Novamente, desinteresse.
Então, entrei em contato com uma assistente da JOCUM que trabalhava no Last Days Ministries no Texas. Ela não conhecia nenhum contato no Brasil, mas me repassou outro contato americano, que me recomendou escrever ao Pe. Paul Marx, que se mostrou interessadíssimo no caso.
Esse foi o meu primeiro contato com um padre na minha vida e foi um grande desafio para mim como evangélico. Mas o resultado foi definitivamente positivo.
Ele pediu-me que entrasse em contato com Dr. Humberto L. Vieira e Dr. Talmir Rodrigues, que hoje é deputado federal pelo Partido Verde — verde na casca, mas vermelhíssimo no coração. Fernando Gabeira, que é homossexual pró-aborto, também está lá, com todo o seu passado de terrorista comunista, como a maior figura do PV. Mas não me pergunte o que um cristão ou homem pró-vida faz num partido fiel à ideologia marxista, que é radicalmente anti-família e anti-vida.
Fiz amizade com ambos e aprendi muito, principalmente com o Dr. Vieira, a quem devo todo o treinamento e experiência que recebi para lidar dentro do Congresso Nacional em questões da vida e família. Dr. Vieira é hoje membro da Pontifícia Academia da Vida no Vaticano.
Foi exatamente nesse ponto, enquanto eu estava em contato com eles, que foram surgindo novas ideias. Minha mãe trabalhava numa delegacia, mas tinha receio de expor esse caso ali, vendo a corrupção dos policiais. Mesmo assim, confiando no Senhor, ela foi corajosamente até o delegado, que chefiava uma delegacia de uma região longe de onde estava a clínica, e contou tudo.
Deus deve ter tocado muito o coração do homem, pois ele incumbiu detetives para fazer a investigação e o flagrante. Uma detetive, posando de grávida, foi a isca para fisgar a clínica. A dona não conseguiu comprar ninguém, e foi presa. A clínica fechou definitivamente. Menos um matadouro de bebês na cidade de São Paulo.
Aprendi muito com o episódio. Não pude confiar num pastor famoso, que não quis nem tentar ajudar.
Mas encontrei um padre americano aberto, com seus amigos brasileiros que pelo menos fizeram o que podiam.
A partir de então, o Pe. Paul Marx, que foi o fundador de Human Life International, me mandava caixas de livros sobre a questão do aborto. Bastava eu lhe escrever e dizer que precisava de determinados livros pró-família evangélicos em inglês, e ele os providenciava para mim.
Quem tem o livro De Volta Ao Lar conhece a pequena dedicatória que fiz:
“Depois de ler The Way Home, o original em inglês deste livro, escrevi ao sociólogo Dr. Paul Marx nos Estados Unidos e disse a ele que The Way Home deveria ser publicado para as mulheres evangélicas do Brasil. O que ele fez eu jamais poderia antecipar nem sonhar: ele passou minha carta à própria autora do livro! Algum tempo depois tive a imensa surpresa e alegria de receber um convite dela para traduzir seu livro para a língua portuguesa, e hoje você, leitora brasileira, tem nas mãos o resultado final de todos esses esforços”.
A Sra. Pride é uma presbiteriana ortodoxa, mas essa diferença religiosa não impediu o Pe. Marx de ajudar a causa evangélica no Brasil. Nunca conheci alguém que tivesse lutado tanto contra a ideologia que quer impor como normal a matança de bebês em gestação.
Pe. Marx, que tinha doutorado em sociologia, foi o homem que me mostrou o papel monstruoso de poderosas organizações dos EUA na promoção e legalização do aborto e do homossexualismo no mundo inteiro. Sem seus esclarecimentos e informações, eu estaria condenado a pensar que as campanhas fanáticas para avançar o aborto e a sodomia são simplesmente casualidades culturais.
Não são casualidades. São cuidadosamente planejadas por um grande imperialismo cultural, financeiro, ideológico e político das trevas vindo da Europa e principalmente de organizações e fundações dos EUA. Pe. Marx denunciava que, assim como o próprio socialismo, as políticas americanas de aborto, sodomia e contracepção são uma grande ameaça ao mundo.
Dia 20 de março de 2010, antes de completar 90 anos, o Pe. Marx morreu.
É de conhecimento de todos que denuncio de todas as formas possíveis Karl Marx e sua ideologia que acabou assassinando mais de 100 milhões de homens, mulheres e crianças. Mas tenho admiração profunda pelo outro Marx, que trabalhou incansavelmente em favor de homens, mulheres e crianças.
Um Marx infernal e outro angelical. Um Marx que tinha maldade de sobra e outro que tinha bondade de sobra.
Um Marx tinha profundo desrespeito por Cristo. O outro, como padre católico, tinha profundo respeito.
Enquanto muitos líderes católicos e evangélicos se consideram admiradores do Marx infernal e suas várias teologias da “libertação”, eu admiro o outro Marx e sua luta pela vida — e suas posições claras e firmes contra o marxismo infernal.
Assim, no bom sentido, sou um “marxista”. Mas não como os marxistas católicos e evangélicos que, com seu esquerdismo doente, sempre apóiam governos ou políticos que acabam trazendo a legalização do aborto, homossexualismo e muitas outras perversões.
Por amor a Karl Marx, católicos e evangélicos se unem num ecumenismo do inferno para gerar ímpios governos marxistas. Mas por amor à vida e à família, católicos e evangélicos só ganham quando se unem na luta para preservar os melhores valores.
Os resultados da ética do Marx infernal foram sempre sinistros, quer entre católicos, quer entre evangélicos.
Mas o “marxismo” em que me envolvi acabou me trazendo uma sólida ética de defesa à vida e à família.
Dou graças a Deus pelo dia em que conheci o outro Marx.

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