Lula, o amigo de Ahmadinejad do Irã

Enviado para você por Lucas Santos através do Google Reader:

via Julio Severo de noreply@blogger.com (Julio Severo) em 20/10/09

Lula, o amigo de Ahmadinejad do Irã

Adaptado por Julio Severo

Como todo líder mundial sabe, confraternizar-se com governos repugnantes é um perigo ocupacional. Mas amigar-se a párias é outro assunto. Por isso, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva congratulou Mahmoud Ahmadinejad, o presidente do Irã, na Assembleia Geral da ONU, quando ele defendeu fortemente o programa nuclear do Irã e convidou Ahmadinejad para visitar o Brasil, o mundo prestou atenção. Qual é o jogo de Lula?

Em parte, tudo tem a ver com a ambição de Lula de colocar o Brasil na posição de “nação de primeira classe”. Lula visitou 45 países apenas nos últimos três anos e abriu 35 embaixadas desde 2003, a maioria delas na África e no Caribe. Isso tudo se encaixa na sua estratégia de “Sul para Sul”, uma blitzkrieg diplomática planejada para ajuntar capital político no mundo em desenvolvimento. Como resultado, o Brasil é muito estimado em lugares que muitas outras nações ignoram, e suas relações comerciais estão bastante equilibradas, espalhadas em extensão praticamente igual entre América Latina, o Oriente Médio e a África, a Europa e os Estados Unidos. Isso ajudou o Brasil a ficar firme durante a crise econômica global para se tornar um dos primeiros a sair da recessão. Isso também transformou o presidente do Brasil numa estrela global.

Contudo, a diplomacia de Lula criou alianças comprometedoras enquanto seu governo é bajulado como uma das democracias mais vibrantes do mundo por diferentes socialistas, desde a ONU e Europa até Cuba e Venezuela. Internamente, Lula vem favorecendo grupos pró-homossexualismo e pró-aborto, com duras conseqüências para os que não adotam essa agenda radical. Não muito diferente da orgulhosa “democracia” nacional de Lula, sua política externa vem de forma surpreendente favorecendo ditadores muçulmanos e comunistas.

Recentemente, o Brasil se absteve de votar em resoluções da ONU condenando os abusos de direitos humanos no Congo, Sri Lanka e na comunista Coreia do Norte, onde milhares de cristãos têm sido torturados e mortos por apenas serem cristãos. O governo de Lula também hesitou com relação ao Sudão, onde a perseguição muçulmana aos cristãos é imensa. Primeiro, o Brasil evitou dar seu voto numa medida para dar para inspetores de direitos humanos poderes mais amplos para lidar com o Sudão, apenas para mudar de curso em junho depois que proeminentes grupos cívicos fizeram pesadas críticas. O melhor amigo de Hugo Chávez, o homem forte da Venezuela, é Lula, ainda que Chávez tenha amordaçado a imprensa, ameaçado rivais e sufocado os sindicatos. “Cada país estabelece o regime democrático que convém ao seu povo”, Lula recentemente disse para Newsweek. “É uma decisão soberana de cada nação”.

Mas “soberania” é uma palavra usada só quando lhe é conveniente. Na crise envolvendo Honduras e seu direito soberano e constitucional de deter um presidente apoiado por Chávez em suas ações ilegais para se perpetuar na presidência, o governo de Lula lhe deu a embaixada brasileira em Honduras como refúgio e base de operações, diretamente interferindo nos assuntos internos da pequena nação para atender aos interesses de Chávez. O amigo de Fidel Castro não perdeu a oportunidade de alegrar seu mentor ideológico.

Entretanto, a cordialidade entre Lula e Ahmadinejad tem sido pública e berrante. Durante os sangrentos resultados das eleições no Irã, Lula chamou os manifestantes que estavam protestando de “perdedores” e comparou as medidas repressivas do governo iraniano a uma briga entre duas torcidas rivais de futebol. Essa amizade é tão estranha que Lula, cujo governo dá amplos direitos a quem pratica o homossexualismo, não tem nenhum escrúpulo de apoiar Ahmadinejad, cujo governo mata os que praticam o homossexualismo. Por sua vez, o muçulmano Ahmadinejad também não tem nenhum escrúpulo de estar com Lula, o apoiador do homossexualismo.

É uma amizade moralmente antagônica e puramente oportunista, pois Ahmadinejad está exterminando os homossexuais do Irã, enquanto Lula está trabalhando para exterminar toda oposição ao homossexualismo no Brasil. Se Ahmadinejad fosse um cidadão brasileiro, de forma alguma ele conseguiria escapar da prisão da “democracia” socialista de Lula, e se Lula fosse um cidadão iraniano, de forma alguma ele conseguiria escapar da pena de morte da “democracia” muçulmana de Ahmadinejad.

Um país em amizade com o Irã, que financia grupos terroristas, teria chance de se tornar uma nação de primeira classe? Em julho de 2008, Chuck Pierce, que é considerado um profeta nos EUA, disse em São Paulo que uma tragédia imensa estava à frente no futuro da sociedade brasileira e que o Brasil só tinha poucos meses de oportunidade para mudar. Se em menos de 12 meses Lula caísse em seu corrupto governo socialista e se o Brasil fizesse amizade com Israel, o Brasil se tornaria uma grande nação, até mesmo ultrapassando os Estados Unidos. Mais de um ano depois, Lula está gozando enorme popularidade como presidente e o Brasil está mais perto dos piores inimigos de Israel.

Contudo, não é preciso ser um profeta para ver que o Brasil está numa estrada destrutiva.

Ainda que Ahmadinejad tenha declarado que quer a destruição de Israel, Lula fortemente defendeu o direito de o Irã enriquecer urânio alegando que ele ouviu “pessoalmente” que o Irã não quer fabricar uma bomba nuclear.

Outros vêem a virada da agressiva política externa de Lula como a insolência de uma potência que está se levantando. “Em parte é a idéia de que o Brasil pode fazer o que quer na política internacional, inclusive enfrentar as poderosas nações do mundo”, diz o ex-ministro das relações exteriores Luiz Felipe Lampréia.

As nações ricas têm o mau hábito de exportar e impor sua cultura de aborto e homossexualismo nos países em desenvolvimento, mas esse não é o motivo por que Lula as condena. Aliás, a liberdade de expressão, um direito plenamente usado por ele para criticar questões triviais das nações desenvolvidas, é um direito não plenamente garantido no próprio PT de Lula, onde o Dep. Henrique Afonso, um pastor evangélico, foi condenado por seu discurso pró-vida e na sociedade brasileira, onde o Pe. Luiz Carlos “Lodi” da Cruz, um padre católico, foi condenado pelos tribunais apenas por chamar de “abortista” uma pessoa abortista. Até mesmo a Organização dos Estados Americanos recentemente reconheceu que o Brasil não está garantindo a liberdade de expressão.

Lula tem estabelecido muitas políticas radicais de aborto, homossexualismo e questões raciais que ele importou do mundo desenvolvido. Por isso, não é de admirar que ele jamais tenha usado sua liberdade de expressão para denunciar os agressivos grupos de aborto e homossexualismo financiados pelas nações desenvolvidas para destruir a cultura e as famílias dos países em desenvolvimento. E os brasileiros que fizeram isso foram legalmente perseguidos durante o governo Lula. Além disso, ele nunca condenou os abusos em massa de direitos humanos contra cristãos em nações muçulmanas e comunistas.

Bajular a cultura de aborto e homossexualismo dos poderosos do Ocidente e favorecer Hugo Chávez, Ahmadinejad e outros poderosos muçulmanos e comunistas com certeza é algo que atrai a atenção mundial — mas dificilmente é o tipo de coisa que uma nação de primeira classe gostaria de fazer.

Adaptado por Julio Severo do artigo “Brazil’s Lula Befriends Iran’s Ahmadinejad”, de Mac Margolis na Newsweek.

Para ver essa adaptação de Julio Severo em inglês, siga este link: http://lastdayswatchman.blogspot.com/2009/10/brazils-lula-friend-of-irans.html

Fonte: www.juliosevero.com

Leia também:

Irã, ódio aos judeus e o esquizofrênico governo Lula

O presidente que o inferno pediu

Lula surpreende o mundo com seu discurso sem precedentes sobre direitos humanos na ONU

O preço da elevada popularidade de Lula


Coisas que você pode fazer a partir daqui:

Posted via email from Blog do Lucas

Planejamento Familiar realiza experiências com menores de idade

Enviado para você por Lucas Santos através do Google Reader:

via Julio Severo de noreply@blogger.com (Julio Severo) em 21/10/09

Federação de Planejamento Familiar realiza experiências clínicas de controle da natalidade em meninas menores de idade

WASHINGTON, DC, EUA, 7 de outubro de 2009 (Notícias Pró-Família) — A Liga da Vida Americana divulgou uma pesquisa recente que revela pelo menos dez testes clínicos que a Federação de Planejamento Familiar (FPF) vem realizando em meninas a partir de 13 anos de idade.

De acordo com as descobertas da LVA, vinte e oito filiais da FPF estiveram envolvidas em 33 testes clínicos — alguns com financiamento do governo — e 10 dos quais envolviam meninas.

Jim Sedlak, vice-presidente da Liga da Vida Americana, fez a análise.

Dois dos testes em que meninas a partir de 14 anos participaram lidavam com meninas usando pontualmente o controle da natalidade, e o envio a elas de mensagens de textos como lembretes.

No entanto, Sedlak apontou que a natureza dos testes traz questões sérias, pois “na maioria dos estados, meninas menores de idade envolvidas em atividade sexual é considerado abuso sexual e é ilegal”.

Outros testes clínicos da FPF envolvem meninas afro-descendentes a partir de 13 anos e testes para aumentar o uso da “contracepção de emergência” (o regime da pílula do dia seguinte) entre meninas a partir de 14 anos.

A FPF, que é a maior empresa de abortos dos Estados Unidos, está também envolvida em outros testes de técnicas de aborto médico, técnicas de controle da natalidade, redução de dor durante os abortos, esterilização e inserção de DIUs, e um teste avaliando a segurança e eficácia de um novo “contraceptivo de emergência” conhecido como Ella.

Antes de fechar as portas em junho de 2009, a FPF de El Paso estava envolvida em testes clínicos em homens e mulheres hispânicos com HIV. A FPF da Cidade de Nova Iorque também está envolvida em testes com a distribuição de serviços de saúde do HIV.

As filiais da FPF que realizaram os testes clínicos em menores de idade incluem a FPF da Georgia, a FPF de Mar Monte, a FPF da Região Central da Carolina do Norte, a FPF de Massachusetts, a FPF de Maryland, a FPF de Shasta-Diablo, a FPF de Golden Gate, a FPF de Virgínia, a FPF da Cidade de Nova Iorque e a FPF de Houston e sul do Texas. Outras filiais da FPF envolvidas nos testes são enumeradas na pesquisa.

“Enquanto a FPF continua a estender seus tentáculos em todas as instituições de saúde de nosso país, é vital que façamos oposição de todos os lados”, disse Sedlak. “Incentivamos todos os que vivem em áreas de atuação das filiais da FPF mencionadas neste relatório a lançar campanhas educacionais contra essa organização”.

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com

Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesite.net/ldn/viewonsite.html?articleid=09100701

Copyright © LifeSiteNews.com. Este texto está sob a licença de Creative Commons Attribution-No Derivatives. Você pode republicar este artigo ou partes dele sem solicitar permissão, contanto que o conteúdo não seja alterado e seja claramente atribuído a “Notícias Pró-Família”. Qualquer site que publique textos completos ou grandes partes de artigos de Notícias Pró-Família ou LifeSiteNews.com em português tem a obrigação adicional de incluir um link ativo para “NoticiasProFamilia.blogspot.com”. O link não é exigido para citações. A republicação de artigos de Notícias Pró-Família o LifeSiteNews.com que são originários de outras fontes está sujeita às condições dessas fontes.


Coisas que você pode fazer a partir daqui:

Posted via email from Blog do Lucas

Mulheres estão menos felizes do que nos anos 70 - v.2

Enviado para você por Lucas Santos através do Google Reader:

via Julio Severo de noreply@blogger.com (Julio Severo) em 21/10/09

Nota de Julio Severo: O artigo seguinte, embora originário da revista Época, ligada a Globo, tem alguns trechos interessantes.

Mulheres estão menos felizes do que nos anos 70

Martha Mendonça

Um estudo feito nos Estados Unidos, o General Social Survey, detectou que as mulheres estão mais tristes do que estavam há três décadas — e mais insatisfeitas com suas vidas do que os homens. Nos anos 70, quando começou a emancipação feminina, com entrada no mercado de trabalho, pílula anticoncepcional, liberdade sexual, elas se sentiram exultantes. Mas quanto mais conquistaram, mais responderam à pesquisa — que é feita desde 1972 — dizendo que estavam infelizes.

O assunto é o mais lido e comentado do site do New York Times, desde que a matéria Blue is the new Black foi publicada, na última sexta-feira. Leitores e leitoras não se cansam de enviar emails — alguns revoltados com a constatação. Outros reafirmando a ideia de que alguma coisa não vai bem no universo feminino. Os homens, ao contrário, de menos felizes há 30 anos, hoje se declaram mais satisfeitos com suas vidas do que as mulheres.

Quem analisou a pesquisa acredita que o resultado se deve a vários fatores: à complexidade biológica e hormonal das mulheres, somou-se as duplas e triplas jornadas a que elas se submetem e suas exigências de eficiência em todas as áreas. As mulheres têm mais demandas e cobram mais de si próprias. Se na década de 70 elas se cobravam em relação a beleza, filhos, jardins e jantares, agora elas se cobram em relação a beleza, filhos, jardins, jantares, trabalho, carreira, estudos, sexo, equilíbrio no casamento.

Pesquisador do Instituto Gallup e autor de livros sobre felicidade, Marcus Buckingham diz que as mulheres começam suas vidas mais seguras e satisfeitas do que os homens, mas, no que vão amadurecendo, vão ficando menos felizes. “As mulheres de hoje estão fazendo mais e sentindo menos”, afirma.

A matéria ressalta também a valorização da beleza e da juventude do nosso tempo, que afetam mais as mulheres do que os homens. Enquanto elas aumentam seu nível de estresse com cosméticos e tratamentos estéticos e cirúrgicos, os homens muitas vezes ficam mais atraentes com a maturidade. De acordo com o estudo, aos 39 anos as mulheres começam a ser menos felizes do que os homens com seus casamentos, aos 41 com suas finanças, e aos 44 com seus bens. A emancipação feminina também tirou das costas dos homens o peso da responsabilidade pelo sustento da família. Não sendo mais os únicos provedores, sentem-se mais livres e felizes.

Em seu blog no Huffington Post, a jornalista Arianna Huffington também analisa os dados da pesquisa. “Quando vemos o que ocorreu nestas últimas décadas, com as mulheres tendo mais liberdade, mais escolhas, mais oportunidades e mais dinheiro, temos que perguntar: o que está acontecendo?”

O resultado do estudo me lembrou de um post que coloquei aqui no blog há não muito tempo, sobre como as mulheres americanas não gostam de seus empregos e gostariam de poder ficar apenas cuidando da casa.

Será que vai chegar o dia em que as mulheres vão amaldiçoar o feminismo?

Fonte: Revista Época

Divulgação: www.juliosevero.com

IMPORTANTE: Adquira o livro De Volta Ao Lar, escrito pela ex-feminista Mary Pride. O livro, que foi traduzido por Julio Severo, denuncia o feminismo e mostra como o chamado de Jesus Cristo é a resposta para a mulher de hoje. Para adquiri-lo, siga este link: http://www.edicoescristas.com.br/produto.php?vitrine=262


Coisas que você pode fazer a partir daqui:

Posted via email from Blog do Lucas

Mais uma estupidez do Itamaraty, que parece que é contra os judeus!

Enviado para você por Lucas Santos através do Google Reader:

via Julio Severo de noreply@blogger.com (Julio Severo) em 22/10/09

Mais uma estupidez do Itamaraty

A hostilidade permanente do governo Lula a Israel

Reinaldo Azevedo

O Brasil votou no dia 16 a favor do chamado Relatório Goldstone (íntegra aqui), que acusa Israel e o Hamas de crimes de guerra em Gaza. O texto foi aprovado pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU, composto de 47 membros, por 25 votos a 6 e 11 abstenções. Cinco países se negaram até a votar. O nome do relatório é uma referência ao juiz sul-africano Richard Goldstone. Aparentemente, o relatório condena os dois lados. De fato, as acusações contra Israel são muito mais severas e ocupam quase todas as 575 páginas do documento. Entre outras delicadezas, omite as evidências de que o Hamas usou a população palestina como escudo. O conjunto revela uma farsa estupenda. E o papel do Brasil é mais detestável do que parece à primeira vista. Vamos ver.

Está tudo errado com esse relatório. Aliás, está tudo errado com o próprio Conselho de Direitos Humanos, cujo vice-presidente é o egípcio Hisham Badr. O Egito é uma das ditaduras mais truculentas no planeta. No conselho, é apenas uma das tiranias. Também têm assento por lá as seguintes democracias exemplares: Angola, Bangladesh, China, Cuba, Gabão… Esses três últimos países, além do próprio Egito, fizeram parte do grupo que propôs a investigação. Trata-se, obviamente, de uma piada.

A mentira já começa na escolha do “juiz” Richard Goldstone, que é judeu. Quando se escolhe um judeu para averiguar se Israel é culpado ou inocente, o que se espera é que, em nome da isenção, ele declare a culpa do país, entenderam? Nem farei considerações aqui sobre a cultura judaica da autocrítica — “mal” de que não parecem seus adversários. Aponto a má-fé óbvia da escolha: se ele concluísse pela inocência de Israel, diriam: “Também, foram entregar a tarefa logo para um judeu…” Como ele concluiu que o país é culpado, a imprensa mundial destaca: “E olhem que Goldstone é judeu…” Judeu só é isento se condena Israel.

Para começo de conversa, ele não foi designado para saber se Israel cometeu crimes de guerra e sim para colher evidências do que já era dado como certo. Ele não precisava investigar nada. Bastava buscar algumas narrativas que endossassem o que o Conselho de Direitos Humanos, coalhado de facínoras, já havia decidido.

Provo o que digo. A decisão de criar a comissão é do dia 3 de abril deste ano. Aqui está a resolução de 13 de janeiro, que já condenava Israel. Por que fazer investigação se as conclusões já estavam prontas? O item 473, nas páginas 144 e 145, é patético. Traduzo: “A missão perguntou a diversas testemunhas em Gaza por que elas ficaram em suas casas apesar dos bombardeios e da invasão israelense. Elas declararam que decidiram ficar porque já conheciam incursões anteriores e, com base naquela experiência, não pensaram que correriam algum risco se permanecessem dentro de casa e porque não tinham lugar seguro para ir. Além disso, algumas testemunhas declararam que decidiram ficar porque queriam cuidar de sua casa e de sua propriedade. A Missão não encontrou evidências de que os civis foram forçados por grupos palestinos armados a permanecer nas suas casas”.

Como se vê, não é que o relatório omita a existência de escudos humanos. Ele os nega. O texto é um primor. Até o suposto auto-engano das vítimas (”com base em experiências anteriores”…) é responsabilidade de Israel. Pergunto: aquelas pessoas se imaginavam seguras, não tinham aonde ir ou queriam cuidar de suas propriedades? É o fim da picada! O Relatório Goldstone é um calhamaço de acusações contra Israel. A crítica ao Hamas é só um tributo da virtude ao vício. Na prática, o único ato errado que Goldstone atribui ao grupo é ficar jogando foguetes contra civis israelenses. Mas, como eles não costumam matar quase ninguém, isso não parece ser tão grave. Assim, o que parece aliviar a culpa daqueles humanistas é o fato de que não há cadáveres judeus o bastante. Se os israelenses querem ver o Hamas ser realmente criticado na ONU, terão de permitir que eles sejam mais eficientes, deixando-se matar. É um troço nojento. Se vocês quiserem saber mais sobre o Relatório Goldstone, cliquem aqui. Há links com opiniões também favoráveis ao texto.

Agora o Brasil

O Brasil votou a favor desse negócio. O placar foi apertado: 25 a 6, com 11 abstenções. Cinco países se negaram a participar até da votação, tal o escândalo do texto, incluindo Reino Unido e França — que chamou a decisão de “farsa diplomática”. Os EUA também o condenaram.

O Itamaraty, este de Celso Amorim, conseguiu confundir um pouco o noticiário. Teve uma posição muito mais asquerosa e anti-Israel do que parece à primeira vista. O Brasil apareceu como aquele que queria mudar o texto, como se estivesse descontente com o seu conteúdo. Não estava, não! Queria apenas omitir o trecho que remete a decisão para o Conselho de Segurança — onde o documento, evidentemente, contará com o endosso só de China e Rússia, mas será recusado por Estados Unidos, Reino Unido e França. E era isso o que Amorim queria impedir. Para ser absoluta e resolutamente contra Israel, seria preciso que esta “condenação” do Conselho de Direitos Humanos tivesse o aspecto de sentença final.

Só para lembrar: este mesmo conselho que condena Israel livrou a cara do genocida sudanês, que já matou mais de 300 mil pessoas em Darfur. Assim como o Brasil trabalhou agora para condenar Israel, trabalhou antes para ajudar o facínora. No mês que vem, Lula recebe com honras o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. É aquele rapaz que quer fazer a bomba atômica, que promete destruir Israel e que nega que o Holocausto tenha existido.

Faz sentido! Faz todo o sentido! Brasil com assento permanente no Conselho de Segurança da ONU? Por que não o Sudão?

Fonte: Reinaldo Azevedo

Divulgação: www.juliosevero.com


Coisas que você pode fazer a partir daqui:

Posted via email from Blog do Lucas

Primores de ternura - as FARC e os narcotraficantes brasileiros - II

Foro São Paulo facilitou contato entre as FARC e os narcotraficantes brasileiros.

Olavo de Carvalho
 - 15/10/2009 - 21h12

Nos anos 50-60, a união simbiótica de revolução e crime passou por um upgrade formidável, deixando de ser apenas uma prática consagrada e objeto de exortações retóricas e tornando-se alvo de teorização sistemática por parte dos pensadores marxistas, especialmente da Escola de Frankfurt.

Segundo Herbert Marcuse, o mais popular desses autores na época e queridinho da grande mídia americana, o proletariado industrial já não servia como classe revolucionária, corrompido pelas benesses do capitalismo. Em vez de tirar desse óbvio desmentido dos prognósticos de Marx, quanto à miséria crescente dos trabalhadores no livre mercado, a conclusão lógica de que o marxismo não servia para grande coisa, Marcuse achou que podia consertar a teoria buscando uma nova classe revolucionária, definida não pela desvantagem econômica, mas por qualquer tipo de frustração psicológica.

Em vez de uma, descobriu três: (1) os intelectuais e estudantes, sempre revoltados contra uma sociedade que não lhes dá toda a importância que julgam merecer; (2) todos os insatisfeitos com qualquer coisa – esposas mal amadas, gays enfezados com a empáfia masculina, crianças rebeldes à autoridade paterna, etc.; (3) os marginais em geral: prostitutas, viciados, assassinos, estupradores e tutti quanti.  Eram essas pessoas maravilhosas, e não os proletários, que tinham de ser organizadas para corromper o "sistema", enfraquecê-lo e destruí-lo por dentro.

A influência de Marcuse, fundindo-se às propostas de "revolução cultural" inspiradas em Antonio Gramsci, foi tão vasta e profunda que hoje o marcusismo em ação já nem aparece associado ao nome de seu inventor: tornou-se o modo de ser natural e universal do movimento revolucionário por toda parte.

No Brasil, a íntima colaboração entre a esquerda revolucionária e o banditismo, da qual já se viam amostras esporádicas desde os anos 30, começou a existir de forma mais organizada durante o regime militar, quando terroristas adestrados em Cuba, na Coréia do Norte e na China passaram a transmitir seus conhecimentos de estratégia e tática da guerrilha urbana aos delinquentes comuns com os quais compartilhavam o espaço no Presídio da Ilha Grande, RJ. Foi daí que nasceram as mega-organizações criminosas, o Comando Vermelho e o PCC.

A esperança que inspirou a sua fundação não foi decepcionada. Em poucos anos, o guru do narcotráfico carioca, William Lima da Silva, o "Professor", podia se gabar de haver superado seus mestres:  "Conseguimos aquilo que a guerrilha não conseguiu: o apoio da população carente. Vou aos morros e vejo crianças com disposição, fumando e vendendo baseado. Futuramente, serão três milhões de adolescentes, que matarão vocês nas esquinas. Já pensou o que serão três milhões de adolescentes e dez milhões de desempregados em armas?"

O recorde anual de homicídios no Brasil, entre 40 e 50 mil, segundo a ONU, e o crescimento acelerado do consumo de drogas no País – enquanto diminui nos países em torno – mostram que a segunda expectativa também não foi totalmente frustrada.

Mais tarde, os terroristas subiram na vida, tornaram-se deputados, senadores, desembargadores, ministros de Estado, tendo de afastar-se dos antigos companheiros de presídio. Estes não ficaram, porém, desprovidos de instrutores capacitados. A criação do Foro de São Paulo, iniciativa de terroristas aposentados, facilitou os contatos entre agentes das Farc e as quadrillhas de narcotraficantes brasileiros – especialmente do PCC –, dos quais logo se tornaram mentores, estrategistas e sócios.

Foi o que demonstrou o juiz federal Odilon de Oliveira, de Ponta Porã, MS, pagando por essa ousadia o preço de ter de viver escondido, como se fosse ele o maior dos delinquentes (v. http://www.eagora.org.br/arquivo/Farc-ensina-seqestro-a-PCC-e-CV-afirma-juiz/ e sobretudo http://odilon.telmeworlds.sg/), enquanto os homens das Farc transitam livremente pelo País, têm a proteção da militância esquerdista em caso de prisão e até são recebidos como hóspedes de honra por altos próceres petistas. (O secretário de Relações Internacionais do PT, Valter Pomar, diz que as Farc não pertencem ao Foro de São Paulo. Ele mente e sabe que mente: 19 anos de  documentos oficiais do Foro provam isso.

Mesmo apoiada pela mais vasta e permanente campanha de mutação cultural, a articulação direta de bandidos e revolucionários não seria suficiente para produzir seus efeitos se, ao mesmo tempo, a própria estrutura jurídico-policial do Estado não fosse submetida a alterações destinadas a dificultar a atividade  repressiva, fornecendo aos delinquentes todas as vantagens na luta contra a sociedade. O desarmamento da população civil, a criminalização fácil das ações policiais mais corriqueiras, a leniência proposital para com os delinquentes juvenis, a tolerância ou mesmo incentivo à violência nas escolas – tudo isso converge com a estratégia do movimento revolucionário no empenho de demolir as defesas da sociedade por meio da criminalidade triunfante.

O auxílio-reclusão – ou "Bolsa-Bandido", como o povo prefere chamá-lo – não tem nada de extravagante ou surpreendente. É mais uma expressão da "imensa ternura para com os ferozes", o sentimento mais profundo e permanente da religião revolucionária, que de há muito deixou de ser só um estado de alma e se transformou em temível instrumento de ação prática.


Olavo de Carvalho é ensaísta, jornalista e professor de Filosofia

Posted via email from Blog do Lucas

Filme mostra a mentira do Aquecimento Global (morte aos Humanos!)

Enviado para você por Lucas Santos através do Google Reader:

via AntenA Cristà de rdyone@gmail.com (Rodney Eloy) em 20/10/09


James Tillman

Os alarmistas do aquecimento global estão cada vez mais sendo desafiados, pois suas predições não estão se cumprindo e suas teorias estão sendo questionadas por muitas pessoas em vários países. Num novo documentário “Not Evil Just Wrong” (Não pérfido, mas apenas errado), estreando em 27 países neste domingo, dois cineastas irlandeses lidam com o que chamam de “alarmismo cínico” de Al Gore e a ameaça “que ele e outros radicais da mudança climática estão representando para nossa liberdade, nossa subsistência e o futuro da nossa nação”.

“Os alarmistas do aquecimento global querem que as pessoas acreditem que os seres humanos estão matando o planeta”, declara uma sinopse do filme. “Mas Not Evil Just Wrong, um novo documentário produzido por Phelim McAleer e Ann McElhinney, prova que as únicas ameaças aos EUA (e o resto do mundo) são a ciência falha e a retórica de Al Gore e seus aliados do radicalismo ambientalistas, os quais fazem parecer que o mundo todo está acabando.

O filme tem a meta de desmascarar o gráfico que apresenta um aumento muito acentuado e exagerado visando mostrar uma explosão única de aquecimento global no século 20 devido aos seres humanos. O filme também trata de alegações dos ambientalistas alarmistas, inclusive: que os seres humanos estão derretendo as calotas polares, que o século 20 é o mais quente da história, ou que o nível dos oceanos de repente subirá seis metros com conseqüências desastrosas.

Talvez o mais importante, o filme expõe o impacto humano que as medidas “verdes” recomendadas tiveram no passado e poderão ter no futuro. McAleer e McElhinney relatam como a proibição do DDT (um produto químico que impunha controle das populações de mosquitos para deter a propagação da malária) levou a mortes desnecessárias de milhões de crianças em países do terceiro mundo. Argumentando que o CO2 é o novo DDT, o filme explora como normas “verdes” semelhantes poderão destruir os empregos de centenas de milhares de cidadãos da classe média no coração dos EUA.

McAleer também diz, ainda que o mundo estivesse se aquecendo, não será o desastre apocalíptico que os eco-radicais dizem que será. Conforme ele declarou numa entrevista recente da CNN: “Helsinque é um dos lugares mais frios do planeta. É muito rica. Cingapura é um dos lugares mais ricos do planeta. É muito quente. O homem se adaptará. Não se deve destruir a economia e eliminar oportunidades de empregos e parar de usar combustíveis fósseis só por causa da ciência fajuta”.

Os cineastas, que são casados, no passado fizeram um documentário chamado Mine Own Business (Meu Próprio Negócio), que argumentava que ambientalistas utópicos estão prejudicando comunidades no terceiro mundo.

O filme está sendo lançado em 18 de outubro. Pelo fato de que não puderam convencer um distribuidor de filmes a adotar o filme, os produtores dizem que o filme está sendo exibido simultaneamente em 6.000 locais alternativos e até mesmo em lares de pessoas em 27 países neste domingo.

Para ver onde o filme está estreando nos Estados Unidos, Canadá, Austrália e o Reino Unido no domingo, veja aqui.


Fonte: Notícias Pró-Família


Coisas que você pode fazer a partir daqui:

Posted via email from Blog do Lucas

Primores de ternura socialista/esquerda: Auxílio-reclusão - I

Enviado para você por Lucas Santos através do Google Reader:

via AntenA Cristà de rdyone@gmail.com (Rodney Eloy) em 21/10/09


Auxílio-reclusão é amostra do alinhamento com estratégias revolucionárias.

Olavo de Carvalho

Leio no site da Previdência Social: "O auxílio-reclusão é um benefício devido aos dependentes do segurado recolhido à prisão, durante o período em que estiver preso sob regime fechado ou semi-aberto."

Ou seja: no Brasil você pode matar, roubar, sequestrar ou estuprar, seguro de que, se for preso, sua família não passará necessidade. O governo garante. Se, porém, como membro efetivo da maioria otária, você não faz mal a ninguém e em vez disso prefere acabar levando dois tiros na cuca, quatro no estômago ou três no peito, ou então uma facada no fígado, esticando as canelas in loco ou no hospital, aí o governo não garante mais nada: sua viúva e seus filhos podem chorar à vontade na porta do Palácio do Planalto, que o coração fraterno da República solidária não lhes concederá nem uma gota da ternura estatal que derrama generosamente sobre os bandidos.
É, as coisas são assim. Se elas o escandalizam, é porque você está muito desatualizado. Afagar delinquentes, estimular o banditismo, é uma das mais antigas e veneráveis tradições do movimento revolucionário, que o nosso partido governante personifica orgulhosamente.

Veja o que pensavam alguns dos mentores revolucionários mais célebres:

Mikhail Bakunin, líder anarquista: "Para a nossa revolução, será preciso atiçar no povo as paixões mais vis."


Serge Netchaiev, terrorista que Lênin adotou como um de seus gurus: "A causa pela qual lutamos é a completa, universal destruição. Temos de nos unir ao mundo selvagem, criminoso."

Willi Münzenberg, o gênio organizador da propaganda comunista na Europa Ocidental e nos EUA: "Vamos corromper o Ocidente em tal medida, que ele acabará fedendo."

Louis Aragon, poeta oficial do Partido Comunista Francês: "Despertaremos por toda parte os germes da confusão e do malestar. Que os traficantes de drogas se atirem sobre as nossas nações aterrorizadas!"

V. I. Lênin: "O melhor revolucionário é um jovem desprovido de toda moral."

De tal modo a paixão pelo crime se impregnou na mente revolucionária, que acabou até produzindo fenômenos paranormais. Em 8 de março de 1855, o poeta Victor Hugo, um ídolo dos revolucionários, recebeu numa sessão espírita, para satisfação aliás de suas próprias expectativas, esta mensagem do além: "A verdadeira religião proclama o novo evangelho: é uma imensa ternura pelos ferozes, pelos infames, pelos bandidos."

Os exemplos poderiam multiplicar-se indefinidamente. E nada disso ficou no papel, é claro. Nem se limitaram aquelas almas cândidas a cantar em prosa, verso e filme as virtudes excelsas da criminalidade (v. meu artigo "Bandidos e Letrados", de 26 de dezembro de 1994, em www.olavodecarvalho.org/livros/bandlet.htm). Já em 1789 os revolucionários franceses abriram as portas das prisões, libertando indiscriminadamente milhares de assassinos, ladrões e estupradores que em poucos dias espalharam o caos nas ruas de Paris (mesmo na célebre Bastilha não havia um só prisioneiro político: só delinquentes).

Logo após a tomada do poder pelos comunistas na Rússia, a política oficial era fomentar o sexo livre, criando assim uma geração de jovens sem família para incentivar a criminalidade juvenil e liquidar pela confusão o que restasse da "ordem burguesa". A idéia foi de Karl Radek (o chefe de Willi Münzenberg), que, ironia cruel, ao cair em desgraça perante Stalin acabou sendo assassinado a murros e pontapés por jovens delinquentes numa prisão.

O voto de Louis Aragon foi cumprido à risca a partir dos anos 50, quando a URSS começou a treinar agentes para que se infiltrassem nas então incipientes redes de tráfico de drogas - especialmente na América Latina - e as dominassem por dentro, criando uma futura fonte local de subsídios para o movimento revolucionário, que estava saindo caro demais para o bolso soviético.

Essa foi a origem remota das Farc, Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, que hoje dominam o narcotráfico no continente. A história é contada em detalhes pelo general tcheco Jan Sejna, que participou pessoalmente da operação (v. Joseph D. Douglass, Red Cocaine. The Drugging of America and the West, London, Harle, 1999).

Olavo de Carvalho é ensaísta, jornalista e professor de Filosofia

+
Primores de ternura (2)
Foro São Paulo facilitou contato entre as FARC e os narcotraficantes brasileiros.

Coisas que você pode fazer a partir daqui:

Posted via email from Blog do Lucas

The Soviet Story - A História Soviética

Enviado para você por Lucas Santos através do Google Reader:

via AntenA Cristà de rdyone@gmail.com (Rodney Eloy) em 22/10/09



The Soviet Story (A História Soviética) é um documentário lançado em 2008 sobre terror interno na União Soviética e as relações germano-soviéticas antes de 1941 escrito e dirigido por Edvins Snore e patrocinado pela grupo da União Européia das Nãções no Parlamento Europeu. Snore passou 10 anos coletando informações e dois anos filmando em vários países.

O filme apresenta entrevistas com historiadores ocidentais e russos, como Norman Davies e Boris Sokolov, o escritor russo Viktor Suvorov, o dissidente soviético Vladimir Bukovsky, membros do Parlamento Europeu e os participantes, bem como as vítimas do terror Soviético.

O filme argumenta que houve uma estreita conexão filosófica, política e organizacional entre os regimes Nazista e Soviético antes e durante as primeiras fases da II Guerra Mundial . Destaca o Grande Expurgo, bem como a Grande Fome na Ucrânia, o massacre de Katyn, a colaboração Gestapo-NKVD, deportações em massa na União Soviética e experiências médicas no Gulag.



"Soviet Story é o mais poderoso antídoto atual para a reparação do passado. O filme é emocionante, audaz e rigoroso. O objetivo principal do filme é mostrar a estreita conexão -- filosófica, política e organizacional -- entre os regimes Nazista e Soviético"

The Economist

Não deixem de assistir!


Coisas que você pode fazer a partir daqui:

Posted via email from Blog do Lucas

Mulheres estão menos felizes do que nos anos 70

Enviado para você por Lucas Santos através do Google Reader:

via AntenA Cristà de rdyone@gmail.com (Rodney Eloy) em 22/10/09

Por Martha Mendonça

Um estudo feito nos Estados Unidos, o General Social Survey, detectou que as mulheres estão mais tristes do que estavam há três décadas - e mais insatisfeitas com suas vidas do que os homens. Nos anos 70, quando começou a emancipação feminina, com entrada no mercado de trabalho, pílula anticoncepcional, liberdade sexual, elas se sentiram exultantes. Mas quanto mais conquistaram, mais responderam à pesquisa - que é feita desde 1972 - dizendo que estavam infelizes.

O assunto é o mais lido e comentado do site do New York Times, desde que a matéria Blue is the new Black foi publicada, na última sexta-feira. Leitores e leitoras não se cansam de enviar emails - alguns revoltados com a constatação. Outros reafirmando a ideia de que alguma coisa não vai bem no universo feminino. Os homens, ao contrário, de menos felizes há 30 anos, hoje se declaram mais satisfeitos com suas vidas do que as mulheres.

Quem analisou a pesquisa acredita que o resultado se deve a vários fatores: à complexidade biológica e hormonal das mulheres, somou-se as duplas e triplas jornadas a que elas se submetem e suas exigências de eficiência em todas as áreas. As mulheres têm mais demandas e cobram mais de si próprias. Se na década de 70 elas se cobravam em relação a beleza, filhos, jardins e jantares, agora elas se cobram em relação a beleza, filhos, jardins, jantares, trabalho, carreira, estudos, sexo, equilíbrio no casamento.

Pesquisador do Instituto Gallup e autor de livros sobre felicidade, Marcus Buckingham diz que as mulheres começam suas vidas mais seguras e satisfeitas do que os homens, mas, no que vão amadurecendo, vão ficando menos felizes. “As mulheres de hoje estão fazendo mais e sentindo menos”, afirma.

A matéria ressalta também a valorização da beleza e da juventude do nosso tempo, que afetam mais as mulheres do que os homens. Enquanto elas aumentam seu nível se estresse com cosméticos e tratamentos estéticos e cirúrgicos, os homens muitas vezes ficam mais atraentes com a maturidade. De acordo com o estudo, aos 39 anos as mulheres começam a ser menos felizes do que os homens com seus casamentos, aos 41 com suas finanças, e aos 44 com seus bens. A emancipação feminina também tirou das costas dos homens o peso da responsabilidade pelo sustento da família. Não sendo mais os únicos provedores, sentem-se mais livres e felizes.
Em seu blog no Huffington Post, a jornalista Arianna Huffington também analisa os dados da pesquisa. “Quando vemos o que ocorreu nestas últimas décadas, com as mulheres tendo mais liberdade, mais escolhas, mais oportunidades e mais dinheiro, temos que perguntar: o que está acontecendo?”

O resultado do estudo me lembrou de um post que coloquei aqui no blog há não muito tempo, sobre como as mulheres americanas não gostam de seus empregos e gostariam de poder ficar apenas cuidando da casa.

Será que vai chegar o dia em que as mulheres vão amaldiçoar o feminismo?

Fonte: Revista Época


Coisas que você pode fazer a partir daqui:

Posted via email from Blog do Lucas

Arquivo do blog